Câmara define zonas proibidas ou condicionadas por motivos de segurança
A Câmara Municipal da Ponta do Sol vai definir, aproveitando a revisão do Plano Director Municipal, as zonas específicas onde se pode construir em segurança e as áreas onde essa mesma construção será limitada ou mesmo impedida.
O presidente da Câmara Municipal da Ponta do Sol diz que a Carta de Riscos, a par da Carta de Ruído, está a ser feita no âmbito do processo de revisão do Plano Director Municipal, que deverá estar concluído durante o Verão.
Segundo Rui Marques, a edilidade já solicitou ao Governo Regional o agendamento da terceira reunião da Comissão de Acompanhamento do PDM, aguardando agora resposta. O novo projecto contempla Carta de Riscos, Carta de Ruídos (zonas onde se poderá fazer barulho) e avaliação do impacto ambiental.
Rui Marques diz que é preciso um PDM que vá de encontro à realidade do concelho e que não coarte o investimento, sem contudo pôr em causa a paisagem e a biodiversidade locais. O novo documento terá também em conta as novas acessibilidades e alterará os índices de construção.
Entretanto, o edil destaca o facto do abastecimento de água potável voltar aos tanques domésticos da Lombada e do Lugar de Baixo neste fim-de-semana. No entanto, o edil avisa que serão precisos mais dois ou três dias para que a água possa ser utilizada normalmente. O autarca lembra igualmente que quem utilizou água de nascente tem de lavar os depósitos previamente.
Por outro lado, neste momento, a autarquia está a limpar vários canais de reha nos Canhas e na Lombada. Vai agora proceder a algumas canalizações de ribeiros e ainda reconstruir troços de canais de rega, um pouco por todo o concelho.
Rui Marques diz esperar que até finais deste mês todos aqueles trabalhos estarão concluídos.
Todas estas obras vão obrigar a reestruturar o orçamento, redefinir prioridades e a alterar o programa.
O edil diz que a situação obrigará ao adiamento de algumas obras que estavam previstas para este ano.
«Há algumas obras que já estavam iniciadas e que vão continuar. Mas, há cinco obras que já estavam adjudicadas que vão ter que ser reprogramadas. Vamos analisar bem, ver quais as prioridades da população e depois decidir. No entanto, é certoque já não vão começar no Verão, como estava previsto. Serão adiadas para finais deste ano, inícios do próximo», explica.
Quanto a novos projectos turísticos, diz que há vários empresários interessados, que aguardam a revisão do PDM.
Jornal da Madeira
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