quarta-feira, 24 de março de 2010

Várias hipóteses a serem estudadas para inertes na baía


(Foto Via Blog FarinhaFerry)





O director regional do Ambiente reconheceu ontem que o material depositado na baía do Funchal penaliza a imagem da cidade, mas defendeu que, dadas as circunstâncias da tragédia ocorrida a 20 de Fevereiro, «é inequívoco» que aquela foi a solução acertada. Questionado sobre que soluções poderão ser encontradas para melhorar aquela área ou retirar os inertes da praia do Funchal, João Correia sublinhou que é «consensual que esse material não deve subir outra vez. Desceu pelas ribeiras, é impensável estar a movimentar milhares de camiões do Funchal para colocar noutro sítio por via terrestre», e muito menos em zonas superiores, uma vez que, em caso de elevada precipitação, poderia voltar a descer.
Para João Correia, há várias hipóteses a serem estudadas em termos ambientais e financeiros. A analisar, apontou exemplos como manter o material onde está e acrescentar uma zona ao mar, movimentar os inertes para outras zonas que careçam de protecção marítima, como os complexos balneares do Lido ou da Barreirinha ou retirar os materiais e depositá-los no mar alto, como prevê a legislação em casos de tragédia e que causaria um impacto ambiental reduzido, tendo em conta que a deposição é feita entre dois mil a quatro mil metros de profundidade.
Qualquer solução a ser tomada tem de ser devidamente estudada em termos ambientais e financeiros, esclareceu. João Correia espera que até ao próximo inverno, esteja definido o que será feito com o material depositado na baía do Funchal.





Jornal da Madeira

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