“Beautiful People” em Istambul dia 26

Çılgın Sanat - Arts En Folies from dogho on Vimeo.

O Grupo Dançando com a Diferença actua, na próxima sexta-feira, na Turquia, em Istambul - Capital Europeia da Cultura 2010, onde apresentará a criação de Rui Horta, "Beautiful People", estreada em 2008 no Centro das Artes - Casa das Mudas. A formação madeirense de dança inclusiva, dirigida pelo Henrique Amoedo, é a única representante de Portugal no "Festival Çilgin Sanat".


A coreografia “Beautiful People”, de Rui Horta e interpretada pelo Grupo Dançando com a Diferença, será apresentada na próxima sexta-feira, 26 de Março, às 21h30, na Turquia, no Teatro Uskudar Te kel, no âmbito do "Festival Çilgin Sanat", numa colaboração conjunta entre a "Istambul 2010 - Capital da Cultura" e a Comissão Europeia.
O grupo da Associação dos Amigos da Arte Inclusiva – Dançando com a Diferença, dirigido por Henrique Amoedo, é o único representante de Portugal no "Festival Çilgin Sanat", que decorre de 26 a 31 de Março e que receberá também espectáculos da Bélgica, França e Espanha, além dos representantes locais.
“Beautiful People”, criada por Rui Horta para o colectivo madeirense de dança inclusiva, estreou-se a 14 de Junho de 2008 no auditório do Centro das Artes Casa das Mudas, na Calheta (residência do Grupo Dançando com a Diferença). O espectáculo esteve em cena no Teatro Garcia Resende (Évora), no âmbito do III Festival de Expressões, no Teatro Camões (Lisboa), no "CNB Convida 2009", e no Teatro Viriato (Viseu) em Novembro de 2009.
Fora de Portugal, a criação de Rui Horta foi já exibida no V.A.T. International Theaterfestival no Teatro Lantaren / Venster em Roterdão, Holanda, em Abril de 2009.
Esta deslocação à Istambul 2010 – Capital Europeia da Cultura é a segunda apresentação internacional de "Beautiful People".
«A declaração do desejo é um direito que habitualmente reconhecemos uns aos outros». A proposta de Rui Horta para o Grupo Dançando com a Diferença, acrescenta o académico, «devolve-nos esse desejo e leva-nos a reflectir até que ponto estamos preparados para aceitar os desejos dos outros corpos. Na verdade, talvez estejamos dispostos a reconhecê-los mais nuns corpos do que noutros. Não se trata pois simplesmente de aceitar a diferença, mas antes a de lidar e conviver com as vontades que nos chegam do lado de lá do espelho», escreveu o docente universitário e crítico de dança, Daniel Tércio, aquando da estreia deste espectáculo do Grupo Dançando com a Diferença.



Jornal da Madeira


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