Ligação da Calouste Gulbenkian à Rotunda Sá Carneiro
O túnel de Santa Catarina que liga a Avenida Calouste Gulbenkian à Rotunda de Sá Carneiro abre hoje ao trânsito, depois dos trabalhos de recuperação realizados nas últimas semanas.
Segundo o vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal, Bruno Pereira, a abertura da infra-estrutura rodoviária perspectiva uma maior fluidez ao trânsito naquela zona, fortemente afectada pelo temporal de 20 de Fevereiro.
O túnel que passa por baixo do parque de Santa Catarina foi alvo de beneficiação ao nível do pavimento, recolocação de lancis e pinturas, pelo que a ligação descendente á Rotunda Sá Carneiro abre sem limitações ao trânsito.
«Isto significa que as duas faixas que normalmente são ascendentes no outro túnel voltarão à normalidade», sendo que a faixa mais à direita de quem sobe, irá ter à Rua Dr. Brito Câmara, enquanto a faixa da esquerda segue em frente para a Avenida Calouste Gulbenkian e depois para a Dr. Brito Câmara.
Mais demorada está a reabertura da estrada entre o Campo da Barca e a ponte do Mercado dos Lavradores, no final da Rua Dr. Fernão de Ornelas devido à renovação em curso da rede de saneamento básico.
«Estamos a proceder à colocação de saneamento básico na Rua Visconde do Anadia, entre o Campo da Barca e a Rua Dr. Fernão de Ornelas, sendo uma obra que irá decorrer durante mais duas semanas», confirmou, acrescentando que se trata de um adutor já antigo e que ficou fortemente danificado na sequência da intempérie «o que levou a esta intervenção urgente por parte da câmara».
Bruno Pereira revelou que nos parques de estacionamento do Dolce Vita, Anadia e Marina Shopping ainda prosseguem os trabalhos de limpeza.
Realojar definitivamente pode ser a melhor solução
Relativamente às zonas altas do Funchal, o processo está em fase de análise, visto a autarquia ter encomendado estudos técnicos para avaliar a questão da consolidação dos taludes nas zonas onde se verificaram derrocadas.
Segundo o vice-presidente da câmara em alguns casos será preferível alojar algumas famílias em novas habitações, obrigando a autarquia a uma atitude pragmática.
Bruno Pereira salientou que fazer a consolidação a cem por cento dos taludes é uma solução incomportável por parte da câmara. «Tem de haver algum pragmatismo nas soluções encontradas em termos de engenharia, correndo mesmo em sítios pontuais a possibilidade de realojar definitivamente essa família fora da zona afectada», realçou o autarca.
Tal como referiu «é mais interessante, mais prática e da gestão social mais correcta do que gastar um milhão ou milhão e meio para consolidar um talude».
Jornal da Madeira
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