“Capas negras” entregam donativo de 6.500 euros

Receita de uma iniciativa realizada pela Associação Académica de Coimbra







Miguel Portugal, presidente da direcção geral da Associação Académica de Coimbra esteve ontem na sede da Cáritas Diocesana do Funchal para entregar um cheque de 6.500 euros, valor resultante de uma festa solidária realizada naquela cidade no passado dia 11 de Março.
Após a entrega do donativo, aquele responsável disse que a tragédia que assolou Madeira, no dia 20 de Fevereiro, «não deixou ninguém indiferente» e que, por isso, os estudantes de Coimbra decidiram «deitar logo mãos às obra» criando um evento denominado “Capas Negras Pela Madeira”.
Este espectáculo de solidariedade contou com a presença de várias bandas - entre as quais os UHF - e artistas como a conhecida DJ Miss Sheila.
Mediante a venda de pulseiras alusivas ao tema da festa solidária, juntando uma percentagem das vendas das bebidas da noite, cedidas pelo grupo InTocha, a Associação Académica de Coimbra conseguiu reunir a verba de 6.500 euros.
Consciente que o valor não dará para resolver todos os problemas da Madeira, Miguel Portugal recordou, parafraseando a Madre Teresa de Calcutá «é uma pequena gota no oceano mas sem essa gota o oceano ficará mais pequeno».
Grato por mais este donativo, o presidente da Cáritas Diocesana do Funchal, José Manuel Barbeito, referiu que, neste momento, «toda a ajuda é preciosa» e que este cheque «foi uma prova de generosidade das “capas negras” e de todas as pessoas de Coimbra».
Quanto ao valor entregue, José Manuel Barbeito explicou que este irá ajudar nos planos que a Cáritas tem no que respeita ao realojamento, nesta primeira fase, àqueles que estão em centros de acolhimento, numa segunda fase àqueles que perderam os seus haveres e têm a sua casa recuperável e, numa terceira fase, os projectos de acompanhamento de todas estas pessoas».
O presidente da Cáritas recordou ainda que continuam a fazer falta os alimentos não-perecíveis, como também as mobílias e o equipamento para casa que «vai desde a vassoura à colher de pau», como exemplificou.


Jornal da Madeira