terça-feira, 23 de março de 2010

Obras no Savoy avançam dentro dos prazos

Parte da estrutura do Hotel já está em escombros. O edifício principal inclusive
Data: 23-03-2010


A demolição total do antigo Hotel Savoy, que tem prazo previsto de dez meses e sem implosão do edifício principal, está a decorrer dentro do tempo previsto. Iniciado em Janeiro último, a parte da demolição continua em grande ritmo, sendo já irreconhecível toda a parte térrea da recepção, jardins, zona comercial e estacionamentos, inclusive o edifício principal já está desfigurado.

Segundo pudemos apurar junto da administração do Grupo Savoy SIET, tudo decorre dentro dos prazos, o que significa que a obra, não obstante as condicionantes do último mês, devido ao temporal que assolou a Madeira, não afectou o rumo normal da demolição deste emblemático hotel do Funchal. A empresa recusou-se contudo a adiantar mais qualquer informação ao que já havia sido reportada anteriormente.

As obras de demolição da antiga unidade irão demorar cerca de dez meses (ou seja, serão concluídas em Outubro ou Novembro) e, como garantido, será feito sem recurso a implosões, apesar de esta hipótese ter sido equacionada.

A empresa construtora responsável por toda a obra é a CASAIS - Engenharia e Construção, S.A., cujo contrato inclui todos os trabalhos de demolição e construção da nova unidade.



Um projecto de arquitectura assinado por João Francisco Caires, que incluiu "referências eruditas e tradicionais, da arquitectura madeirense, com proximidade à arquitectura colonialista e de influência inglesa", refere uma nota.

Segundo a empresa, que entregou a responsabilidade da obra aos engenheiros Paulo Lobo (Director de Zona) e Tiago Coutinho (Director de Obra), vão ser 36 meses para a execução da obra, sendo que "12 correspondem às fases de demolição, escavação e contenção periférica, sem recurso a implosões, um dos principais desafios desta empreitada", onde se inclui ainda o cumprimento do regulamento de ruído e a gestão ambiental.

Aliás, a área do ambiente com as competências e conhecimento na gestão de resíduos, é garantia de uma mais-valia, conforme refere a CASAIS, já que será dado uma valorização importante aos materiais provenientes da demolição.

Será dada ainda atenção à questão da eficiência energética do edifício, cujas dimensões exigem naturalmente consumos de exploração significativos, sendo por isso empregues na construção as melhores soluções e os materiais mais adequados para que o Funchal veja nascer um edifício exemplar ao nível da eficiência e da sustentabilidade.

Saliente-se que este é um projecto com um valor global de cerca de 120 milhões de euros, que já estava previsto inicialmente, sendo desejo já manifestado há alguns meses pelos proprietários (Horácio Roque e Joe Berardo) que a conclusão fosse feita a tempo das celebrações da passagem de ano de 2012.


DN Madeira

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