sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Mundovip inova na brochura 'Ilhas'

Operador turístico junta governantes na apresentação do "guia de viagens"
Data: 15-01-2010





O operador turístico Mundovip lançou ontem na BTL uma nova concepção de brochura de destinos. Um trunfo para cativar portugueses que se assume como um "guia de viagens", abandonando o conceito de mera apresentação do trivial "como chegar e onde ficar". A novidade foi ilustrada com a apresentação do guia que junta Madeira, Porto Santo e Açores, ao qual o operador denominou de 'Ilhas', facto que juntou no stand do Turismo de Portugal não só a entidade promotora, através do seu administrador Pedro Costa Ferreira, mas também os secretários de Estado e das duas regiões com a tutela do sector. Bernardo Trindade, Conceição Estudante e Vasco Cordeiro concordaram que a iniciativa fortalece a aposta comum em captar cada vez mais turistas no mercado interno, louvando a "cumplicidade" entre privados e sector público neste "desígnio nacional". Aliás, Trindade salientou que o sector só cresce com atitudes cooperantes, bem mais proveitosa do que as brigas e perdas de tempo com mediocridades.

A nova brochura não mistura as tradicionais tabelas de preços dos pacotes de férias que o operador coloca no mercado com a descrição do destino e dos hotéis, dos locais a visitar e das dicas sobre os produtos típicos a compar. Os valores surgem numa separata que será actualizada ao longo do ano, valendo para já a que foi lançada na BTL.

Pedro Costa Ferreira garante que a opção por um guia de viagem decorre "de uma nova maneira de estar do consumidor, o que implica uma nova abordagem do produto e da sua apresentação". "Hoje o consumidor já não entra na agência de viagem a perguntar onde é que eu posso ir e como ir. Mas o agente pode dizer o que é que cada um pode viver em cada destino", refere.

Conceição Estudante comunga da filosofia e lembrou que a Madeira foi pioneira nesta aproximação ao turista com o lançamento em 2007 do projecto 'Ponha aqui o seu pezinho". Os resultados provisórios são visíveis: em 2009, o mercado nacional cresceu na Madeira 16% em termos de entradas de turistas, 18% em termos de dormidas e de 1 dia em estada média.

O fluxo nacional atenuou quebras significativas. Bernardo Trindade estima que a descida das receitas seja só de 8 a 9% por causa desse factor. Pedro Costa Ferreira assegura que 25% da facturação do operador foi alcançada à conta dos destinos portugueses.

DN Madeira

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