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O comércio do Porto Santo está a atravessar algumas dificuldades. Uma realidade que o empresário João Leão garantiu, ontem, acentuar-se nesta altura do ano. Sublinha que o movimento é tão diminuto que “só falta montar uma mesa na rua e ir jogar às cartas”.
Por isso mesmo, ao considerar que a economia da ilha passa fundamentalmente pelo visitante madeirense, acentua que uma primeira medida poderia passar por estímulos que o cative a ir mais vezes à “ilha dourada”.
Nesse âmbito, defende que um primeiro passo poderia assentar por algum incentivo público no preço do bilhete para a viagem no Lobo Marinho.
O empresário, com interesses em três áreas comerciais diversificadas no centro da cidade Vila Baleira, diz que, se isso acontecesse, concerteza os madeirenses se sentiriam mais atraídos para ir ao Porto Santo em curtas férias. E igualmente quem tem casa na ilha veria aí uma janela de oportunidade para se deslocar mais vezes, nem que fosse para a arejar.
E, com o movimento gerado, acredita que daria um maior alento à economia que, com o que diz ser o número crescente de negócios para uma população que pouco oscila, passou a dividir por mais o que antes estava concentrado.
Considera que, a não existirem estímulos, os empresários poderão ser forçados a tomar algumas medidas nos seus negócios que não querem. Lembra que, no seu caso concreto, tem responsabilidades por sete famílias, pelas quais tudo tem feito para manter.
Jornal da Madeira
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