Os deputados do PSD na Assembleia Legislativa da Madeira estiveram, ontem, na Maloeira, onde se inteiraram dos trabalhos da segunda fase de recuperação da levada que liga a Calheta à Ponta do Pargo, uma infra-estrutura que ficará dotada de tecnologia de ponta que irá dar indicações sobre eventuais perdas de água, bem como uma indicação precisa sobre em que troço isso ocorre.
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O grupo parlamentar do PSD na Assembleia Legislativa da Madeira esteve, ontem, no sítio da Maloeira, para ver o andamento dos trabalhos da segunda fase da obra de recuperação da levada entre a Calheta e a Ponta do Pargo. De acordo com Agostinho Gouveia, deputado social-democrata que foi o porta-voz da iniciativa, aquela infra-estrutura será dotada de tecnologia que irá permitir identificar e localizar eventuais problemas no caudal da levada, com sensores que irão sinalizar perdas, bem como indicações precisas sobre em qual dos troços isso está a ocorrer.
Conforme referiu o deputado social-democrata, os trabalhos, que deverão ficar concluídos em Maio do próximo ano, deverão ser interrompidos durante o período de Verão, dado que é quando os agricultores mais de precisam da água para a rega. Por isso mesmo, explicou Agostinho Gouveia, é que a intervenção é feita, sobretudo, durante o Inverno e Primavera.
Agostinho Gouveia disse ainda que, depois da primeira fase da obra de recuperação da levada, num troço compreendido entre os Prazeres e a Calheta, com uma extensão de 13 quilómetros, esta segunda fase, que já se iniciou, estende-se ao longo de 26 quilómetros, ligando os Prazeres à Ponta do Pargo.
De acordo com o deputado social-democrata, esta obra irá beneficiar cerca de 4.800 agricultores das freguesias da Fajã da Ovelha e da Ponta do Pargo. Além disso, servirá também o campo de golfe e quatro Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR).
Esta obra, conforme referiu Agostinho Gouveia, representa um investimento global superior a quatro milhões de euros, precisamente, 1,3 milhões para a primeira fase — cuja obra já está concluída — e 2,9 milhões de euros a segunda fase. A este propósito, o deputado social-democrata recordou que se trata de uma intervenção que conta com a comparticipação de fundos comunitários, em cerca de 85%, sendo os restantes 15% suportados pelo Governo Regional, já que, recordou, «a República não nos manda dinheiro para ajudar os agricultores».
Jornal da Madeira
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