terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Sistema inovador na levada da Calheta

Grupo parlamentar do PSD inteirou-se ontem dos trabalhos em curso


Os deputados do PSD na Assembleia Legislativa da Madeira estiveram, ontem, na Maloeira, onde se inteiraram dos trabalhos da segunda fase de recuperação da levada que liga a Calheta à Ponta do Pargo, uma infra-estrutura que ficará dotada de tecnologia de ponta que irá dar indicações sobre eventuais perdas de água, bem como uma indicação precisa sobre em que troço isso ocorre.







O grupo parlamentar do PSD na Assembleia Legislativa da Madeira esteve, ontem, no sítio da Maloeira, para ver o andamento dos trabalhos da segunda fase da obra de recuperação da levada entre a Calheta e a Ponta do Pargo. De acordo com Agostinho Gouveia, deputado social-democrata que foi o porta-voz da iniciativa, aquela infra-estrutura será dotada de tecnologia que irá permitir identificar e localizar eventuais problemas no caudal da levada, com sensores que irão sinalizar perdas, bem como indicações precisas sobre em qual dos troços isso está a ocorrer.
Conforme referiu o deputado social-democrata, os trabalhos, que deverão ficar concluídos em Maio do próximo ano, deverão ser interrompidos durante o período de Verão, dado que é quando os agricultores mais de precisam da água para a rega. Por isso mesmo, explicou Agostinho Gouveia, é que a intervenção é feita, sobretudo, durante o Inverno e Primavera.
Agostinho Gouveia disse ainda que, depois da primeira fase da obra de recuperação da levada, num troço compreendido entre os Prazeres e a Calheta, com uma extensão de 13 quilómetros, esta segunda fase, que já se iniciou, estende-se ao longo de 26 quilómetros, ligando os Prazeres à Ponta do Pargo.
De acordo com o deputado social-democrata, esta obra irá beneficiar cerca de 4.800 agricultores das freguesias da Fajã da Ovelha e da Ponta do Pargo. Além disso, servirá também o campo de golfe e quatro Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR).
Esta obra, conforme referiu Agostinho Gouveia, representa um investimento global superior a quatro milhões de euros, precisamente, 1,3 milhões para a primeira fase — cuja obra já está concluída — e 2,9 milhões de euros a segunda fase. A este propósito, o deputado social-democrata recordou que se trata de uma intervenção que conta com a comparticipação de fundos comunitários, em cerca de 85%, sendo os restantes 15% suportados pelo Governo Regional, já que, recordou, «a República não nos manda dinheiro para ajudar os agricultores».



Jornal da Madeira

Sem comentários:

Enviar um comentário

Não serão aceites comentarios de anonimos