Os arruamentos do jardim do Amaro vão arrancar no final do mês de Março, avançou ontem o presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Albuquerque. Será «um espaço aprazível, com «uma componente de diversidade botânica e outra de lazer», albergando também «um parque infantil e um pequeno café». A obra, com «um orçamento de baixo custo», estará a cargo de técnicos da autarquia.
O presidente da Câmara Municipal do Funchal anunciou ontem que os arruamentos do jardim do Amparo vão arrancar no final de Março.
A obra terá «uma componente de diversidade botânica e outra de lazer», albergando também «um parque infantil e um pequeno café», de modo a torná-lo num «espaço aprazível».
Será uma área de 15 mil metros quadrados, complementada, «mais a norte, com um conjunto de hortas urbanas».
«Vamos fazer também uma pequena zona de água, para abafar o ruído. O espaço será encerrado à noite, de modo a evitar actos de vandalismo», disse Miguel Albuquerque.
Trata-se, referiu, de «uma empreitada de baixo custo. Vamos fazê-los com os nossos técnicos, com o nosso espólio de plantas, de modo a reduzir ao máximo os custos. Fazer jardins caríssimos, gastar milhões e milhões de euros é uma estupidez», considerou.
Miguel Albuquerque inaugurou ontem, no átrio da edilidade, uma exposição temática sobre os espaços verdes no concelho, associando-se às comemorações do “Ano Internacional da Biodiversidade -2010”.
«O arquipélago madeirense é uma das regiões do mundo - graças às características do clima - com uma maior fitodiversidade», que, além das nossas espécies endémicas, temos a oportuniddae de cultivar, na nossa ilha, espécies oriundas de outros países como América do Sul ou Austrália».
«O Funchal é considerado, a nível mundial, como uma das cidades com uma maior diversidade botânica, uma riqueza que devemos preservar e divulgar», sublinhou.
Este concelho conta com uma área total de 1.093.757 metros quadrados (14,9%) de espaços verdes. A área média por habitante no concelho, de acordo com os Censos de 2001, é de 106 metros quadrados por residente.
O munícipio alberga ainda «cerca de 150 hortas urbanas», um dos projectos mais recentes implementados pela autarquia, cujo balanço é «um sucesso».
Como tal, a Câmara prevê, «nos próximos meses, atribuir mais espaços para hortas urbanas», nomeadamente em São Martinho.
Albuqerque sublinha a importância de se proteger os jardins e as diversas espécies botânicas, nomeadamente como forma de combate à poluição.
Em realção à exposição, a mesma é «dedicada às escolas, em especial aos alunos do 3.º ciclo». De carácter itinerante, «a mostra percorrerá as várias escolas do concelho», em apresentações que serão acompanhadas por professores e técnicos especializados na matéria.
Através destas acções, a Câmara pretende contribuir para «a formação e Educação Ambiental das crianças e jovens».
No ano passado, «cerca de 627 alunos efectuaram visitas temáticas aos jardins públicos», acrescentou Miguel Albuquerque.
O Parque Ecológico do Funchal, o Jardim Municipal, o Parque Municipal do Monte, o Parque de Santa Catarina, o Passeio Público Marítimo, o Jardim Almirante Reis, o Jardim de Santa Luzia, o Jardim Público da Ajuda e o Jardim de São Martinho são os espaços verdes retratados na exposição aberta ao público na Câmara Municipal.
«O Funchal é considerado, a nível mundial, como uma das cidades com uma maior diversidade botânica, uma riqueza que devemos preservar e divulgar», salientou o edil. O concelho conta com uma área total de 1.093.757 metros quadrados (14,9%) de espaços verdes. Alberga ainda «cerca de 150 hortas urbanas», um dos projectos mais recentes da autarquia, que Albuquerque dará continuidade, com a cedência de outros espaços, nomeadamente em São Martinho.
Jornal da Madeira
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