Bom tempo durante todo o dia foi grande ajuda
Todos os dias 31 de Dezembro são assim. E neste último ano, a tradição manteve-se.
Milhares e milhares de pessoas desceram ao Funchal. Com a ajuda do bom tempo, a capital madeirense “acordou” já com algum movimento, sendo que os turistas constituíam a maior “fatia” dos que encheram as principais ruas do Funchal.
A nossa equipa de reportagem fez uma ronda pela cidade e constatou que, na verdade, o “cheiro” a ano novo já pairava no ar.
Começámos por ir até ao Mercado dos Lavradores, onde as flores, típicas ou não da Madeira, eram as mais fotografadas e adquiridas. Os flashes não paravam de disparar.
Depois de uma volta por todo o recinto que à noite iria ser palco de festa, descemos a Rua do Visconde do Anadia até a Praça da Autonomia. Das seis barracas ali existentes, duas já se encontravam abertas pelas 10 horas da manhã, vendendo bolo do caco e pão com chouriço.
À nossa frente, no passeio junto ao mar, o vendedor de castanhas assadas fazia negócio com os turistas dos três navios que já estavam atracados no Porto do Funchal: “Queen Victoria”, “Boudicca” e “Aida Luna”. Outros três paquetes chegariam mais tarde, nomeadamente “Amadea”, “Oriana” e “Saga Rubi”. Ao lado da barraca das castanhas, funcionários da empresa responsável pelo espectáculo pirotécnico zelavam pelo material já a postos para as 24 badaladas.
No Cais, já centenas de pessoas observavam a baía da capital madeirense e aproveitavam também para algumas poses para a fotografia.
Subimos a Avenida Zarco e percorremos toda a placa central da Avenida Arriaga.
Ali, o movimento era ainda maior. Muita gente, mesmo muita gente visitava os diversos projectos natalícios que o Governo Regional, através da Secretaria Regional do Turismo e Cultura, idealizou para o espaço. Em frente ao edifício do Governo Regional, no Coreto que ali foi colocado, uma banda tocava “Adestes Fidelis”. As mesas da esplanada que existe ali bem perto, assim como todos os bancos de cimento espalhados pela placa daquela avenida estavam “apinhadas” de gente.
“Fantastic”, ouvimos uma estrangeira, provavelmente britânica, dizer para o marido enquanto fotograva o presépio junto à Sé.
No regresso ao JM, ainda passámos nas Ruas João Tavira, da Queimada de Cima e de Baixo e no Largo do Chafariz.
Sem tempo para entrar nas lojas, lançámos uma espreitadela para o interior de alguns estabelecimentos, tendo verificado que muitos optaram por comprar uma peça de roupa nova para entrar, em grande, neste 2010. Há superstições que muitos gostam de cumprir, sendo uma delas, por exemplo, a de entrar no ano ano com uma peça de roupa amarela vestida.
A Rua dr. Fernão de Ornelas estava, também, cheia de gente. Uma outra vez, ouvimos os votos de “Bom Ano”.
Já no fim da manhã, bem perto da hora do fecho da nossa edição, grupos de folclore percorriam as principais ruas do Funchal, deixando no ar um ambiente cada vez mais festivo. Adivinhava-se um fim de ano em grande, como sempre.
Jornal da Madeira
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