19 toneladas de fogo, 97 mil disparos e um anfiteatro único. Foram estes os ingredientes de mais um espectáculo de sucesso na entrada do novo ano. Até o tempo ajudou
Data: 02-01-2010
Sob o título de 'Ilhas Afortunadas', o espectáculo pirotécnico da noite de fim-de-ano voltou a cumprir a tradição. 97 mil disparos, 19 toneladas de fogo e um anfiteatro privilegiado resultaram em mais uma noite de sucesso e na confirmação daquele que é o principal cartaz turístico da Madeira.
Foram oito minutos, inspirados pela Natureza e pela Laurissilva, que não deixaram ninguém indiferente.
No céu do Funchal, fustigado nas últimas semanas por chuvas e vento forte, só houve mesmo espaço para um grande espectáculo de luz e cor, num crescendo de intensidade até os disparos finais.
Para a grandiosidade do espectáculo contribuiu também a participação de toda a população, que não poupou na luz para transformar as encostas da capital num anfiteatro único.
Aliás, o empenho dos madeirense na noite de fim-de-ano começou logo a sentir-se na tarde do dia 31, nomeadamente na zona do Cais. Já pelas três horas, havia quem guardasse lugar para o espectáculo que iria decorrer à meia-noite.
E a espera valeu a pena
Carlos Macedo, da Macedo´s Pirotecnia (empresa responsável pelo espectáculo), era, ontem à tarde, um homem cansado, mas satisfeito. Ao DIÁRIO, disse que o fim-de-ano madeirense merece 'nota 5'. Em termos técnicos, correu tudo como estava previsto, como, aliás, aconteceu em outros locais onde a empresa operou. É que a 'Macedo's Pirotecnia' foi também a responsável pelo fogo de artifício de Almada, Albufeira, Coimbra, Ponta Delgada, entre outros.
Para já, o recorde do Guiness continua a ser nosso, apesar de várias tentativas dos Emirados Árabes para destronar a Madeira.
O que na noite deste fim-de-ano não foi, de certeza, destronado foi o entusiasmo de todos aqueles que se juntaram para receber 2010. Entre naturais e estrangeiros, brindou-se ao novo ano, pediram-se desejos e fizeram-se votos para mais 12 meses que os economistas dizem que não serão fáceis para ninguém.
De qualquer forma, às doze badaladas, o fogo teve o mesmo brilho de sempre, os barcos apitaram com a mesma intensidade e a esperança voltou a marcar presença.
DN Madeira
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