Para os hospitais e centros de saúde da Região
Até final do mandato da actual administração do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira as consultas poderão ser marcadas “on-line”. Almada Cardoso, presidente do SESARAM, diz que o projecto está em fase inicial, mas confirma que é para levar a efeito até finais de 2011. Paralelamente, também os utentes vão poder, no futuro, acompanhar as listas de espera para cirurgias através da internet.
O Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESAEAM) vai, até final deste mandato, colocar em prática um projecto que passa pela marcação de consultas através da Internet, anunciou ao JM o presidente daquele organismo, Almada Cardoso.
Ou seja, os utentes poderão marcar “on-line” a sua consulta, quando o projecto estiver concluído, a partir das suas casas ou postos de trabalho ou ainda dos gabinetes multimédia disponibilizados pela autarquia.
Mas, conforme enfatiza o presidente do SESARAM, o projecto permitirá ainda aos utentes do Serviço Regional de Saúde consultar o seu processo de consulta, desde confirmações de hora a adiamentos ou antecipação da mesma.
Por outro lado, aquele organismo está a estudar a implantação de um projecto em vigor em alguns hospitais nacionais, que permite às pessoas inscritas para cirurgia acompanharem a sua posição na lista de espera.
Este é também um projecto para avançar durante o mandato da actual administração do SESARAM.
O Ministério da Saúde anunciou, em finais de Dezembro, que as pessoas inscritas para cirurgias podem a partir de hoje consultar na Internet a sua posição na lista de espera e saber quanto falta para serem operadas.
Segundo o Governo da República, o Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (e-SIGIC) possibilita «conhecer a posição que ocupa na lista, bem como o tempo dentro do qual será realizada a intervenção cirúrgica».
Para consultar o e-SIGIC, é preciso registar-se no Portal da Saúde com o número de utente, que dá direito a uma palavra-passe que permite consultar o processo. Nesta lista, estão inscritos com indicação para intervenção cirúrgica cerca de 170 mil doentes, adiantou recentemente a ministra da Saúde.
Na Madeira, as listas de espera afectam, conforme noticiou recentemente o JM, a cirurgia plástica, a cirurgia vascular (na parte de varizes, porque na parte arterial não há) e na otorrinolaringologia também (aqui sobretudo ao nível de amígdalas). Uma situação que poderá ser atenuada, em muito, com uma segunda sala de cirurgia de ambulatório, que será lançada no próximo ano, conforme o JM também já noticiou
Segundo Almada Cardoso já afirmou, «as listas existem nas cirurgias onde há menor risco de vida ou perda de qualidade de vida».
Aquele responsável dá, em contrapartida, o exemplo da cirurgia oncológica, onde um paciente é operado, em média, duas semanas depois de entrar na lista, «ou seja muito abaixo da média nacional, que é de três meses em várias regiões e de 1,5 meses numa ou noutra região».
Jornal da Madeira
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