Forte ondulação causa estragos no “Armas”

Houve ondas que chegaram a atingir nove metros, uma delas fez mossa na proa






O navio da Naviera Armas chegou, ontem à tarde, ao Funchal, com uma amolgadela considerável na proa. Segundo explicou ao JM o primeiro oficial Arturo Berini, houve ondas que chegaram a atingir aproximadamente nove metros, sendo que uma delas, mais forte, acabou por causar a mossa na proa. Apesar disso, este responsável disse que não houve outros danos a registar.


O Navio da Naviera Armas sofreu uma amolgadela na cercadura da proa devido à agitação marítima, com ondas que chegaram a atingir aproximadamente nove metros.
O “golpe” de mar aconteceu ontem, por volta das 09h30 - 09h45, quando o navio efectuava a viagem de ligação entre Portimão e a Madeira, tendo atracado, ontem à tarde, no Porto do Funchal.
Apesar disso, e tal como adiantou ao JORNAL da MADEIRA o primeiro oficial Arturo Berini, não houve outros danos a registar, sendo aquele, nas suas palavras, apenas um «problema estético».
Segundo explicou o nosso interlocutor, o mar estava mau quer para atracar, quer para sair de Portimão. Tal como referiu apanharam mar de sul com ondas que podiam ser de nove metros, sendo que uma vaga mais forte acabou por causar os referidos estragos.
O primeiro oficial Arturo Berini referiu que um “golpe de mar” dobrou a bordadura da proa (era bem visível do lado direito, tal como a fotografia documenta) do navio, mas que à parte disso estava tudo bem, sendo que esta situação não tem qualquer consequência em termos das condições de navegabilidade. «Está tudo bem com o barco». Somente a parte alta está amolgada, «mas a estrutura está toda perfeita», afirmou.
Este responsável disse, por outro lado, que não houve danos a lamentar. Segundo referiu, grande parte dos passageiros nem chegou a aperceber-se do ocorrido e não houve queixas.
Por outro lado, o primeiro oficial sustentou que as viaturas e a carga que era transportada também não sofreram estragos. «Os carros estão bem, a carga veio perfeita», disse, acrescentando que «a única coisa foram os golpes de mar».
Questionado sobre se o barco vai continuar a efectuar a viagem ou se vai para reparações, disse que isso será uma decisão da empresa, mas voltou a lembrar que este não é um problema que tenha qualquer interferência em termos de navegabilidade.
Refira-se que a bordo do “Volcan de Tijarafe” vieram cerca de 230 passageiros e 140 viaturas.




Jornal da Madeira