José Carlos de Faria e Castro, nasceu a 9 de Dezembro de 1835, em Santa Maria Maior, Funchal e faleceu a 13 de Abril de 1910 na Lituânia. Segundo a embaixada de Portugal em Vilnius, capital da Lituânia, a figura deste madeirense é bastante respeitada uma vez que desenvolveu naquele país uma uma importante actividade cultural.
Escritor e jornalista, José Carlos de Faria e Castro trabalhou, antes de partir para a Lituânia, no jornal "O Progresso" e ainda no jornal "Novidade". Já naquele país, casou a 23 de Abril de 1872 com uma lituana Sofija Lvovna Vaksel, descendente de uma importante família russa. Essa união fez com que tivessem sido os últimos proprietários privados do castelo de Raudoney, tendo deixado como descendentes os filhos Joseph de Faria e Castro e de Olga Viktorievna Kordachevsky.
Moço-Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem militar de Cristo e membro da Sociedade de Geografia de Lisboa, José Carlos de Faria e Castro faleceu em 13 de Abril de 1910, estando sepultado no castelo de Raudone, na Lituânia.
Segundo a embaixada, todos os anos realiza-se naquele castelo um festival cultural e este ano será prestada uma homenagem especial a esta personalidade pois trata-se do centésimo aniversário da sua morte.
De salientar que este ano a organização do evento está interessada em explorar um pouco mais acerca da região de onde é natural José Carlos de Faria e Castro. No site de apresentação do certame (que se realizará a 29 Maio próximo) está escrito «a Madeira é a ilha mais bonita do Mundo» e há ainda intenção de trazer a televisão estatal da Lituânia à Região captar imagens da ilha para enquadrá-las no evento.
De salientar ainda que “L'épopée maritime des portugais : Vasco da Gama et le Camoens”; “Coimbra pays des larmes et des amours! : épisode historique”, “O Estado e o seu âmbito”, “L'ouverture de la grande navigation a travers l'Océan au XVe siècle : l'Infant Dom Henrique le navigateur” são algumas das obras disponibilizadas pela Biblioteca Nacional da autoria de José Carlos de Faria e Castro, sendo as mesmas datadas, todas elas, do final do século XIX.
Jornal da Madeira
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