terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Fim-de-Ano "positivo"

As festas foram um sucesso, segundo as diferentes organizações
Data: 05-01-2010



São Pedro ajudou e uma vez mais a noite de Fim-de-Ano ficou marcada pelo sucesso das principais festas que animaram o Funchal na passagem de 2009 para 2010.

No Casino a aposta começou cedo e foi por isso com agrado que viram a receita resultar em três noites de casa cheia: 29, 30 e 31, com mais de 400 pessoas em cada. Noites animadas, bem frequentadas, com gente bem vestida e espírito a condizer, contou Carlota Cavaco, que para a passagem de 2010 para 2011 conta apostar num formato diferente, mas novamente com bandas ao vivo. "As festas correram bastante bem. Começamos o mês com muitas iniciativas (...). Estas três noites eram noites de gala e as pessoas cumpriram. Foram noites com glamour, o Casino estava bem frequentado e bastante animado. Para o ano contamos fazer coisas diferentes. Este ano foi um bom exemplo do que se consegue fazer no Casino. Correu particularmente bem", disse, destacando ainda o regresso de pessoas que já não lá iam há algum tempo e que voltaram porque, justificou, ofereceram programas para várias idades e um ambiente bastante mais heterogéneo.

Um Fim-de-Ano "positivo e com muita gente", é a análise das Vespas para a passagem de 2009 para 2010. A partir das três horas da manhã, as três casas da Avenida Sá Carneiro começaram a encher, e por volta das seis ficaram lotadas com as pessoas que começaram a afluir de outras festas para terminarem a noite nestes espaços. O Marginal foi o mais resistente, com animação até bem perto da uma da tarde do dia 1, mas também no Jam e nas Vespas foi a contragosto dos que por lá permaneceram que fecharam a noite.

O Clube Vespas apostou para este Fim-de-Ano na chamada 'prata da casa', o que vem de certa forma provar que em alguns casos, não são precisos grandes investimentos para fazer a festa. Para o ano, se tudo correr bem, o formato deverá manter-se, adiantou Marta Oliveira, responsável pela comunicação.

No Instituto do Vinho, o balanço também foi positivo. Marco Chaves disse que "correu tudo bem e que o 'feed-back' foi bom". A festa fez-se sobretudo de gente jovem, mas com público de outras décadas à mistura.

Foi a zona principal, a mais comercial, a que mais concentrou público durante as primeiras horas de 2010, juntamente com as actuações ao vivo dos músicos que também chamaram a atenção. Para a próxima edição, a Cultural XXI conta manter a qualidade e manter a aposta em artistas convidados.

Se uns apostaram em DJs e bandas ao vivo, outros apostaram no próprio espaço, como foi o caso do Molhe. A localização privilegiada, com uma das melhores vistas para o anfiteatro do Funchal foi suficiente para conquistar o público. A noite "foi uma loucura", sintetizou Filipe Gonçalves, actualmente na gestão do Molhe.

A noite foi feita em duas metades: uma primeira com jantar e fogo; e uma segunda, após o espectáculo pirotécnico. Houve, disse, uma grande adesão das pessoas para ver o fogo a partir de lá. "As pessoas agradeceram e recebemos bom feed-back, mais das pessoas que estiveram a jantar e depois usufruíram da noite do que propriamente dos clientes da noite", contou antes de terminar: "Não posso dizer que foi perfeito, porque nada é perfeito, mas estivemos bem próximo disso". A festa continuou até às 9, inicialmente com pessoas mais velhas e renovando, com o passar das horas.

O Café do Teatro apresentou-se pela primeira vez mais comercial no 'réveillon', uma aposta certeira, tendo em conta as mais de duas mil pessoas que passaram pelo recinto ao longo da primeira noite do ano, informou a organização. "Não falhou em nada, a casa esteve cheia", disse Jorge Teixeira, acrescentando que os objectivos estabelecidos foram cumpridos e que este 'réveillon' teve mais adesão precisamente porque apostou em sons 'main stream'. Questionado se é para manter na próxima edição, disse que isso ainda será trabalhado.

O DIÁRIO tentou incluir mais festas, mas não conseguiu chegar à fala com os promotores.


DN Madeira

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