Grandes Opções do Plano entre 2010 e 2013, para a Região Autónoma da Madeira
A concretização do projecto de construção do novo hospital do Funchal é um dos objectivos delineados no capítulo da saúde das Grandes Opções do Plano entre 2010 e 2013, para a Região Autónoma da Madeira.
No documento a que a agência Lusa teve acesso, para esta área, a prioridade é “culminar todo o trabalho que tem sido desenvolvido na melhoria da cobertura, acessibilidade e qualidade dos serviços de saúde na região”. Acrescenta que o Governo pretende garantir uma “rede que permita uma resposta adequada e um efectivo apoio social às populações” e quer desenvolver um sistema de informação na Saúde.
“Optimizar a rede actual de cuidados primários, redistribuindo e reorganizando as urgências dos centros de saúde, face às novas acessibilidades” é outra das prioridades realçadas. Releva que será reforçado o investimento na prevenção primária contra a toxicodependência, melhorando as intervenções ao nível da reabilitação”.
Na área da habitação social, o Governo Regional vai prosseguir a política seguida nos últimos anos “para resolver os graves problemas de carência habitacional que caracterizavam a região”, apoiando a construção directa ou aquisição de fogos para arrendamento, além das iniciativas para a revitalização e reabilitação do parque habitacional público e privado.
“Fomentar a habitação social, destinada ao arrendamento pelos agregados familiares com menos recursos económicos e carências habitacionais mais imediatas” é outra das metas inscritas, o que passa, entre outros aspectos, pelo alargamento do Programa de Recuperação de Imóveis Degradados (PRID).
Na área da segurança social e solidariedade, o PDES 2007-2013 determina o reforço de politicas e intervenção ao nível das infraestruturas de apoio para responder às necessidades nos diversos contextos de exclusão da região e “às crescentes exigências e necessidades da sociedade madeirense”.
Sustenta a necessidade de promover o “desenvolvimento integral das crianças e jovens mais vulneráveis ou em situação de risco social, mediante a dinamização de um programa preventivo de acompanhamento”, além da “qualificação das famílias de acolhimento para facilitar a sua interacção com os menores acolhidos”.
Aponta como outra prioridade a criação de “novos lares, de utilização temporária ou permanente, para idosos em situação de maior risco de perda de independência ou autonomia” e a dinamização de modalidades de intervenção social, o que pode ser alcançado com a criação de novos centros comunitários e beneficiação de estruturas de apoio aos “sem-abrigo.
Visa também o “aumento da capacidade dos centros de acolhimento temporário para assegurar a protecção e o apoio a mulheres vítimas de violência doméstica”, mais apoio para os deficientes e a prossecução de programas específicos, caso do Rendimento Social de Inserção e reforço de ajudas técnicas.
Jornal da Madeira
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