sábado, 14 de novembro de 2009

Presidente do Governo Regional satisfeito com taxa de execução na Ribeira Brava

Praceta no Campanário

O presidente do Governo Regional revelou, ontem, que o Executivo madeirense vai criar uma praceta junto à Igreja do Campanário. Alberto João Jardim revelou também uma alteração na ligação à Serra de Água, que deixa de ser em túnel para passar a um trajecto céu aberto, por ser menos oneroso. Sobre o fim a dar ao campo de futebol, e sem querer adiantar muito sobre o assunto, disse que, para já, há uma questão que se prende com o registo de propriedade, mas que essa é uma matéria que será solucionada por via jurídica.




O presidente do Governo Regional congratulou-se, ontem, com a taxa de execução das obras na Ribeira Brava, que, naquele concelho, conforme referiu, rondará os 67 por cento. Após a reunião na autarquia, Alberto João Jardim diz que falta lançar, portanto, «33 por cento, o que é bom para metade do mandato».
Na reunião entre o Executivo e a Câmara Municipal da Ribeira Brava, ficou também decidido dois aspectos que Alberto João Jardim fez questão de sublinhar. Por um lado, a continuação da obra de alargamento da ligação da Ribeira Brava à Serra de Água — neste momento está feita a primeira fase — a segunda era para ser em túnel. Era uma obra muito cara e hoje (ontem) optamos por fazer em céu aberto, aproveitando terrenos de um lado e de outro da ribeira, e que permitem fazer a mesma obra, fazer sempre com as características de via expresso, mas fazer muito mais barato».



Para Alberto João Jardim, «esta é a melhor maneira de se fazer isto, dado que o túnel teria entre dois a três quilómetros e seria excessivamente caro e, portanto, por ali fora, dado que as expropriações são baratíssimas, dado que, nalgumas zonas a ribeira está corrigida e, noutras, aproveita-se para corrigir».




A segunda alterações, conforme referiu, «a câmara chamou a si, retirando, portanto, da obrigação do Governo, fazer a praceta no Lugar da Serra e, em troca, o Governo Regional assumiu fazer uma praça junto à Igreja do Campanário, porque, neste momento, para mim, é das piores situações urbanísticas. Tem de ter outra dignidade, outro espaço, uma outra capacidade para as pessoas e, portanto, deixámos como encargo a praceta no Lugar da Serra e assumimos arranjar toda aquela zona à volta do Campanário».
Questionado sobre o fim a dar ao campo de futebol da Ribeira Brava, Alberto João Jardim disse que essa é uma matéria que está a ser negociada entre a câmara e a Sociedade de Desenvolvimento Ponta Oeste e, portanto, «terá o fim que a Sociedade de Desenvolvimento lhe atribuir».



O chefe do Executivo madeirense, sem querer adiantar muito sobre o assunto disse, no entanto, que há, neste momento, há um problema jurídico que, entretanto, surgiu. E hoje (ontem) tomaram-se aqui decisões sobre a resolução desse problema jurídico, porque estas reuniões são também para se tomarem decisões», rematou Alberto João Jardim para, depois, perante a insistência dos jornalistas, adiantar ainda que se trata de um problema de propriedade, de registo de propriedade. Mas, nós vamos ultrapassar isso também juridicamente».



Jornal da Madeira

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