A União de Sindicatos Independentes quer integrar o Conselho Económico e Social da Região Autónoma da Madeira. Este foi um pedido feito, pelo coordenador daquele sindicato, Afonso Diz, ao presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, durante uma audiência na Quinta Vigia. Foi feito ainda um ponto de situação sobre a construção do complexo social no Porto Santo, que estará pronto em dois anos. Neste momento, está a ser adjudicada a empresa construtora que irá edificar uma unidade de turismo social no valor de seis milhões de euros.
(Fotos PGRAM)
O coordenador da União de Sindicatos Independentes (USI), Afonso Pires Diz, esteve, ao final da manhã de ontem, reunido com o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim. Em cima da mesa de trabalho estiveram dois assuntos, o primeiro sobre a situação relativamente à construção do complexo social no Porto Santo, o segundo esteve relacionado com a entrada da USI no Conselho Económico e Social da Região Autónoma da Madeira.
No final da audiência, que durou aproximadamente uma hora, o coordenador da USI e também presidente do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários explicou à comunicação social que o complexo social, que está previsto para a “ilha dourada”, está na fase de adjudicação da empresa construtora, que será madeirense. Este investimento da Fundação Social do Quadro Bancário ronda os seis milhões de euros, como já foi avançado pelo JM, e irá dar emprego a cerca de 30 pessoas. «Este projecto de turismo social já tem os terrenos adquiridos e todo o processo camarário está concluído e irá trazer mais visitantes até à ilha do Porto Santo», garantiu aquele responsável. Além desta unidade, que vai ser edificada na Ponta dos Zambujeiros, irão nascer mais duas, uma na cidade do Porto, outra em Cascais.
De acordo com Afonso Diz, esta unidade de turismo social estará concluída dentro de dois anos, sendo que a primeira pedra será lançada em breve, na presença do secretário regional dos Recursos Humanos, Brazão de Castro, cujo convite foi ontem endereçado, aquando da audiência entre os dirigentes da USI e aquele governante.
De salientar que o complexo terá duas componentes, uma que contempla a vertente turística, com estadias periódicas, e uma outra de ocupação de carácter permanente, mais direccionada para sócios e beneficiários aposentados.
Os 5.830 m2 de área de construção serão ainda ocupados por um restaurante, biblioteca, filmoteca, ginásio, sala de fisioterapia e de enfermagem e piscina.
USI quer estar presente no Conselho Económico e Social
Um outro assunto abordado com o presidente do Governo Regional da Madeira foi a presença da USI no Conselho Económico e Social da Região. Neste momento, a USI está representada, indirectamente, pelo Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários, mas Afonso Diz entende que, «como confederação, a USI terá de ter os mesmos direitos das duas confederações existentes, a CGTP, que está representada através da USAM, e a UGT, que estão por direito próprio no Conselho Económico e Social». A integração da USI naquele Conselho permitiria «mais activamente defender os trabalhadores que nós representamos», salientou. Até que, segundo aquele coordenador «o desenvolvimento económico e social da Região diz muito à USI e daí queremos estar no Conselho, porque somos constantemente solicitados a dar pareceres sobre legislação que é posta no plenário da Assembleia».
No final, o coordenador da USI e presidente do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários sublinhou que a Madeira «está de parabéns», porque tem sabido gerir as verbas que recebe em termos comunitários e por causa disso «tem muitos admiradores em Bruxelas».
Na tarde de ontem, os dirigentes da USI ainda tiveram uma audiência com o secretário regional dos Assuntos Sociais, Jardim Ramos.
Jornal da Madeira
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