quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Madeira acolhe congresso do Partido Popular Europeu

O maior no Parlamento Europeu com 236 deputados

A Madeira foi o local escolhido pelo maior grupo político no Parlamento Europeu, o Partido Popular Europeu, para realizar um congresso em 2010, no qual vão estar cerca de 500 pessoas entre parlamentares, que são 236 e outras pessoas ligadas aos diferentes partidos.





O Partido Popular Europeu vai realizar na Madeira um congresso que irá trazer à região autónoma cerca de 500 participantes. Nem todos são deputados porque o maior grupo político do Parlamento Europeu conta com 236 deputados.
O evento está agendado para decorrer no Funchal entre os dias 13 e 15 de Outubro de 2010.
Por isso mesmo, esteve na Madeira John Biesmans, secretário-geral adjunto do PPE, para se inteirar da oferta hoteleira e de outras particularidades como a localização do congresso.
Para já, tanto quanto podemos apurar não deverá realizar no CIFEC, no Madeira Tecnopolo por, alegadamente ser demasiado grande para as pretensões dos promotores do evento.
O congresso da Partido Popular Europeu caracteriza-se por ter uma filosofia de “study days”, uma espécie de de jornadas de trabalho, semelhante a uma que irá decorrer proximamente em Bona, na Alemanha.
Desde Julho de 1999, o PPE é o maior grupo político no Parlamento Europeu. Reúne as forças políticas de centro e centro-direita de toda a União Europeia.
Integra o Partido Social Democrata, em cujo partido foi eleito o deputado madeirense Nuno Teixeira.
Sendo o maior grupo político num parlamento onde os partidos não socialistas gozam actualmente de uma clara maioria, o grupo encontra-se numa posição mais forte do que qualquer outro grupo para definir a agenda política da instituição e para conquistar os seus votos mais críticos. Esta força reflecte-se no facto de, desde 1999, ter vencido mais votações do que qualquer outro grupo nas sessões plenárias mensais do Parlamento Europeu.
A força dos números também assegura que os deputados do grupo ocupem uma vasta gama de posições essenciais no Parlamento - incluindo a Presidência, Vice-Presidências e lugares de Questor nas comissões e sub-comissões do Parlamento Europeu.
Nas comissões parlamentares, os deputados do grupo estão na melhor posição para assegurar o direito de autoria da posição do PE em textos essenciais de projectos de legislação e noutros relatórios de relevo: os membros do grupo são incumbidos de mais relatórios sobre questões mais importantes do que os membros de qualquer outro grupo.
Neste âmbito, por estes dias, no encerramento dos trabalhos da XI Cimeira de Presidentes dos Grupos Parlamentares dos partidos nacionais que pertencem ao Partido Popular europeu, o vice-presidente do grupo PPE, Paulo Rangel mostrou-se muito satisfeito com o acolhimento que a sua proposta de Agenda 27 teve junto dos líderes parlamentares, tendo mesmo sido ser incluída nas conclusões do meetting com o nome "Debate do estado da União".
No debate que encerrou esta cimeira, o líder parlamentar do Partido Moderado da suécia, Lars Lindblad, o partido do governo sueco que assume actualmente a presidência da UE, subscreveu a proposta apresentada por Paulo Rangel de criar um debate anual entre deputados nacionais e deputados do Parlamento Europeu sobre o estado da União que decorreria em simultâneo em todos os parlamentos nacionais, que ontem apelidou de Agenda 27.




Região será tema do congresso do PPE
A Madeira e o contributo que a União Europeia deu para o seu desenvolvimento serão dois dos temas em discussão no congresso que o PPE vai realizar na Região entre 13 e 15 de Outubro de 2010.
O anúncio foi feito ontem por John Biesmans, após ter ido apresentar cumprimentos ao presidente da Assembleia Legislativa da Madeira.
John Biesmans confessou que esta é a sua primeira visita à Madeira e que está muito satisfeito com o facto de já ter prevista uma nova vinda, em Outubro do próximo ano. «É uma ilha muito bonita e têm aqui um óptimo inverno, que até invejamos», especificou. John Biesman disse que a agenda da reunião do próximo ano ainda não está marcada, mas admite que parte do encontro seja para falar sobre a Região e da contribuição que a UE deu para o seu desenvolvimento. Questões pan-europeias deverão, também, ser abordadas, nomeadamente a crise económica. «Teremos uma agenda mista, mas parte dela será centrada na Madeira», acrescentou o secretário geral adjunto do PPE.




Jornal da Madeira

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