quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Um milhão de euros vai transformar ex-libris do Funchal, no Pico dos Barcelos

Miradouro pronto em 2010

As obras de requalificação do miradouro do Pico dos Barcelos, no Funchal, ficam concluídas até o final do próximo ano. Vão para o terreno no primeiro trimestre de 2010 e estão orçadas em um milhão de euros. De 3.300 metros quadrados, o ex-libris da capital madeirense passa para 9.500 metros quadrados.












Conceição Estudante, secretária regional do Turismo e Transportes, revelou ontem que as obras de requalificação do miradouro do Pico dos Barcelos, no Funchal, cujo projecto apresentou em conferência de imprensa, estejam concluídas até o final do próximo ano. Uma ocasião onde foi celebrado um protocolo com a ADERAM - Agência de Desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira, que tem a gestão do projecto orçado em cerca de um milhão de euros.
A governante admitiu que as obras comecem no primeiro trimestre de 2010 e que tenham a duração de sete a oito meses.
No final, dos actuais 3.300 m2 passaram a existir 9.500 m2, com novas áreas adicionadas do governo ter procedido a expropriações.
Acerca do miradouro requalificado, a governante sublinhou que vai englobar mais zonas verdes, ter zonas de apoio aos utentes, melhores condições de acesso e circulação, criação de espaços de suporte ao comércio artesanal e facilitação de acesso a cidadões com necessidades especiais, em todo o espaço.
Em relação ao espaço destinado ao comércio, Conceição Estudante deixou bem claro que serão destinados exclusivamente à venda dos produtos regionais, condição que diz ser imperativa para a sua aceitação.
O miradouro vai ter um parque infantil, um novo espaço de lazer especificamente vocacionado para o convívio em família, um quiosque de apoio, com uma estrutura minimalista, com facilidades para o funcionamento de cafetaria e esplanda, numa zona que valoriza a vista para a baía, e, claro está, instalações sanitárias.
Além de mencionar que as verbas para este projecto resultam das compensações que a concessão do jogo no Funchal não quis deixar de sensibilizar as pessoas para a necessidade de preservar o que será edificado. Isto porque sublinha que, além da degradação natural do actual miradouro, acusa mãos pouco cívicas a destruir o que considera ser um bem comum onde “o que se limpa durante o dia é destruído durante a noite”.
Para Bruno Pereira, vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal, os trabalhos têm a particularidade de “marcarmos o nosso tempo com uma obra do passado”.




Jornal da Madeira

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