Centro de acolhimento nocturno terá capacidade para 30 utentes
Data: 28-11-2009
O novo centro de acolhimento nocturno da Associação Protectora dos Pobres, na Rua do Frigorífico, estará concluído em Outubro do próximo ano e terá capacidade para acolher 30 sem-abrigo, mais quatro situações de urgência.
O edifício, já em construção, terá quartos adaptados e um espaço que servirá de atelier, devendo o custo total aproximar-se de um milhão de euros.
De acordo com a presidente da Associação, Luísa Pessanha, as novas instalações irão funcionar nos mesmos moldes do centro de acolhimento actual, com capacidade para 13 utentes, mas terá uma maior capacidade de resposta.
O acolhimento nocturno surgiu de uma experiência-piloto em 2001, tendo em vista o apoio aos sem-abrigo. Dessa experiência saiu a convicção de que esta era uma valência que se justificava, pelo que se deu início à construção de um edifício feito de raiz, que já tivesse em conta todas as necessidades para dar uma resposta mais eficaz a esta problemática.
Segundo Luísa Pessanha, quando dá entrada no centro, o sem-abrigo dá início a um processo de integração, sendo traçado um projecto individual consoante as competências e capacidades de cada um. Ao longo das primeiras 15 noites, deve dar mostras de que pretende realmente melhorar a sua qualidade de vida, podendo a permanência prolongar-se. É também iniciado o pedido de Rendimento de Inserção Social, devendo o passo seguinte ser o aluguer de um quarto.
Neste momento, o centro tem nove utentes, oscilando a procura ao longo do ano. Além de cama, são proporcionadas refeições, roupa lavada e todo o encaminhamento necessário para cada caso em particular.
Associação prepara já o Natal
À semelhança dos anos anteriores, a Associação Protectora dos Pobres está a programar uma série de actividades para a época natalícia.
Nesta altura, sublinha Luísa Pessanha, há já alguma expectativas em torno das iniciativas da associação, sobretudo das datas de distribuição de roupa. "Esta é uma altura em que nós tentamos dinamizar ao máximo os nossos serviços porque é uma altura que apela muito ao sentido da amizade e da família". É, por isso, de certa forma, uma "altura triste" para muitas pessoas porque "a solidão é mais sentida". Nesse sentido, a associação tenta "combater esse sentimento" com o reforço das actividades e serviços.
Além da distribuição de roupa, são realizadas várias refeições especiais.
DN Madeira
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