Data: 02-11-2009
A Porto Bay Hotels & Resorts pretende abrir nos próximos dois anos mais dois hotéis no Brasil, em cidades de maior movimento de negócios e desenvolvimento económico.
Cláudio Santos, administrador da cadeia hoteleira madeirense, que desde há dois meses está a liderar as operações do segundo maior grupo hoteleiro regional no Brasil, disse ao DIÁRIO, que as ocupações das três unidades do grupo têm sido boas e demonstram já a existência de uma clientela fidelizada à marca por via da qualidade dos hotéis e da sua prestação de serviços, colocada em patamar superior.
Com cerca de meio milhar de camas nas cidades do Rio de Janeiro, Búzios e São Paulo, a Porto Bay é uma das cadeias portuguesas de referência nas duas principais cidades brasileiras, onde pontuam as mais importantes insígnias da hotelaria mundial. Na futura cidade olímpica do Rio, em Copacabana, o grupo detém o Porto Bay Internacional, hotel de luxo com 117 suites e quartos, a poucos minutos dos dois mais importantes aeroportos da Cidade Maravilhosa (15 minutos do Santos Dumont e 45 minutos do Galeão). Uma boa localização também para quem quiser visitar a cidade histórica, fazer compras, conhecer os museus mais importantes ou viver as noites de alegria proporcionadas pelos variadíssimos programas de diversões.
Com pavilhão próprio na Feira das Américas, que se realizou no Rio de Janeiro, o Porto Bay teve na maior feira de turismo da América do Sul a sua equipa de vendas, que se multiplicou em contactos com agentes de viagens de toda aquela geográfica e, nomeadamente, com brasileiros, a quem apresentaram a oferta hoteleira que o grupo detém na Madeira. Uma referência que ganha destaque entre a clientela brasileira, sobretudo a corporativa, que se desloca em viagens de negócios e para participação em eventos profissionais e viagens de incentivos organizadas por empresas, um mercado alvo da cadeia madeirense para os seus hotéis do Rio de Janeiro e de São Paulo. É este o padrão de clientela que o Porto Bay quer captar, pelo que o propósito de adquirir mais duas unidades no Brasil, segue o mesmo objectivo de serviço e de presença no mercado. Antes, esboçara-se a expectativa da Porto Bay construir ou adaptar um hotel de praia, no Nordeste. A crise económica na Europa e a consequente recessão do negócio das férias, obrigou o grupo a repensar a sua estratégia e a aproveitar as boas indicações que hoje dá o mercado interno brasileiro, com um desenvolvimento económico extraordinário e uma série de eventos programados para os próximos anos, que apontam para a hotelaria e os serviços relacionados com o turismo interno como um investimento seguro e de menor risco.
DN Madeira
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