Reunião do Executivo Regional com o município santacruzense
O presidente do Governo Regional mostrou-se ontem satisfeito com o resultado positivo da execução de obras no concelho de Santa Cruz. Neste momento, 54% dos investimentos estão concluídos ou em vias de conclusão. Entretanto, por não serem indispensáveis, o Governo Regional decidiu suspender três investimentos previstos para o concelho.
As obras do Governo Regional previstas para o concelho de Santa Cruz estão, neste momento, com uma taxa de execução de 54%. Um dado positivo, segundo considerou ontem Alberto João Jardim, no final de mais uma reunião entre o Executivo Regional e as câmaras municipais.
O Governo reuniu-se de ontem manhã com o presidente de Santa Cruz e à tarde com os executivos da Calheta e da Ponta do Sol.
No final do encontro com José Alberto Gonçalves, o líder do executivo regional destacou a taxa de execução «positiva» que as obras do Governo registam em Santa Cruz.
«Neste momento, a meio do mandato do Governo Regional, está já concluído ou perto de conclusão 54% das obras previstas para Santa Cruz até 2011. Teremos agora de lançar 46% nestes dois anos», referiu o presidente do Governo Regional, no final desta reunião, que acontece antes da discussão e aprovação do Orçamento da Região Autónoma da Madeira, previsto para o próximo mês.
Os 46% correspondentes às obras que ainda serão executadas estiveram também a ser analisados e surgiram reajustamentos na sequência do que ficou decidido na reunião.
Assim, e atendendo a que vivemos um momento em que «não se deve estar a fazer obras dispensáveis», o líder do executivo madeirense tomou três decisões.
A primeira foi a suspensão da construção de uma estrada para a Meia Serra. «Como a Meia Serra já está bem servida de estradas e é uma zona que não tem habitação, não se justificava mais nenhuma estrada», explicou Jardim, admitindo, no entanto, que no futuro, após sair do Governo, «se quiserem fazer mais estradas, façam».
Mas, para já, não há estrada e com esta decisão «já se poupou aí um tanto», disse.
Outro acesso que estava previsto mas que também não será construído neste mandato é uma estrada em Gaula. Essa estrada seria «caríssima, de milhões e milhões de contos», declarou Jardim, explicando que como «havia uma alternativa próxima», este investimento também não irá realizar-se.
O terceiro corte decidido foi nas obras da ribeira do Porto Novo.
«Queriam fazer lá umas obras no calhau da ribeira do Porto Novo, mas ao lado, em Santa Cruz, já tem uma zona balnear óptima, pelo que não se justificava gastar dinheiro aí no calhau».
Feitas as contas, o Governo Regional «poupou ainda uns milhões» com a reunião com a Câmara Municipal.
Entretanto, um comunicado do gabinete da Presidência do Município de Santa Cruz, sobre a reunião com o Governo Regional, entra em maior detalhe acerca das decisões tomadas.
Assim, e no que diz respeito à freguesia da Camacha, ficou decidido que «arranca já este ano a construção da piscina e o concurso público para o auditório e mercado, obra que irá para o terreno em 2010».
No Caniço, esclarece a missiva da Câmara, «surge a bom ritmo o alargamento da Estrada do Garajau, bem como a continuidade da via alternativa ao centro da cidade, obra concomitante ao “Parque da Cidade”, que a câmara municipal deverá em breve iniciar». Mantém-se também com o agendamento previsto o alargamento da estrada entre a Quinta Splendida e a Cervejaria Alemã.
Quanto à freguesia de Gaula, o comunicado da Câmara diz que se mantém inalterada a construção da ligação “Lombo-Povo”, mas confirma que a da Fazenda foi reprogramada para 2011, de forma faseada.
Na Freguesia de Santa Cruz, com a reprogramação da obra “Caminho da Fonte” para 2011, a Câmara vai intervir no terreno de forma a tornar a mesma transitável.
Refira-se ainda que as obras da Morena e da Lombada receberam “luz verde” para a sua continuidade, bem como na construção do Centro Cívico do Santo da Serra «nada de significativo foi alternado».
Jornal da Madeira
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