sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Demolição do Savoy pode começar este ano

Joe Berardo está na Região a ultimar pormenores para as obras avançarem






A Tudo aponta para que as obras de demolição do Hotel Savoy e do Santa Isabel possam começar ainda este ano, tal como admitiu ontem ao JM o comendador Joe Berardo, que detém 50% do capital da Siet Savoy.
O empresário madeirense, que se encontra na Região precisamente a tratar de pormenores relacionados com a concretização do projecto, disse ontem ao JM “esperar” que as obras possam avançar antes do fim do ano, adiantando que “as coisas estão a ser tratadas de acordo com a Câmara Municipal do Funchal”.
Assim, sublinha que após a luz verde dada pela autarquia para a concretização do projecto de luxo programado para o espaço do actual Hotel Savoy, “agora tudo depende de nós”.
“Já não depende da Câmara, depende de nós”, acentuou Joe Berardo, acrescentando que “agora podem avançar as negociações para a concretização da obra, pois antes não se podiam assinar contratos”, acrescentando ser esse um dos motivos pelos quais se encontra neste momento na Região.
Refira-se que a demolição do edifício do Hotel Savoy terá de ser feita andar a andar, uma vez que hipótese de implosão foi colocada de lado, pois as características do edifício, com várias fases de construção ao longo da sua existência, não permitem recorrer a esta solução.
No que toca ao tempo de construção do novo empreendimento, as obras de demolição poderão demorar até 10 meses e o projecto de edificação do novo Savoy refere que serão 36 meses. Não obstante, o comendador madeirense admitiu que poderão decorrer entre três e quatro anos para a concretização do projecto.
Em termos concretos, o novo Savoy vai ter 828 camas, distribuídas pelos quatro blocos que irão compor o empreendimento, onde se destaca o hotel e os apartamentos turísticos. No global, são 371 unidades de alojamento, divididos entre quartos standard e apartamentos, que vão de T0 a T4 duplex.
O novo Savoy vai envolver construção entre a Avenida do Infante e a Rua Imperatriz D. Amélia, a sul. Embora venha a ter um maior número de pisos o empreendimento a construir vai ter uma maior área verde que actualmente. De 12.695 m2, que corresponde a 47% da ocupação, passa para 18.794 m2, que representa 70%. A área de comércio, com 316 m2, ficará exclusivamente no piso 0.
Contempla ainda três caves para estacionamento, sendo uma delas pública. No total, serão criados 700 estacionamentos.



Jornal da Madeira

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