Joe Berardo está na Região a ultimar pormenores para as obras avançarem
A Tudo aponta para que as obras de demolição do Hotel Savoy e do Santa Isabel possam começar ainda este ano, tal como admitiu ontem ao JM o comendador Joe Berardo, que detém 50% do capital da Siet Savoy.
O empresário madeirense, que se encontra na Região precisamente a tratar de pormenores relacionados com a concretização do projecto, disse ontem ao JM “esperar” que as obras possam avançar antes do fim do ano, adiantando que “as coisas estão a ser tratadas de acordo com a Câmara Municipal do Funchal”.
Assim, sublinha que após a luz verde dada pela autarquia para a concretização do projecto de luxo programado para o espaço do actual Hotel Savoy, “agora tudo depende de nós”.
“Já não depende da Câmara, depende de nós”, acentuou Joe Berardo, acrescentando que “agora podem avançar as negociações para a concretização da obra, pois antes não se podiam assinar contratos”, acrescentando ser esse um dos motivos pelos quais se encontra neste momento na Região.
Refira-se que a demolição do edifício do Hotel Savoy terá de ser feita andar a andar, uma vez que hipótese de implosão foi colocada de lado, pois as características do edifício, com várias fases de construção ao longo da sua existência, não permitem recorrer a esta solução.
No que toca ao tempo de construção do novo empreendimento, as obras de demolição poderão demorar até 10 meses e o projecto de edificação do novo Savoy refere que serão 36 meses. Não obstante, o comendador madeirense admitiu que poderão decorrer entre três e quatro anos para a concretização do projecto.
Em termos concretos, o novo Savoy vai ter 828 camas, distribuídas pelos quatro blocos que irão compor o empreendimento, onde se destaca o hotel e os apartamentos turísticos. No global, são 371 unidades de alojamento, divididos entre quartos standard e apartamentos, que vão de T0 a T4 duplex.
O novo Savoy vai envolver construção entre a Avenida do Infante e a Rua Imperatriz D. Amélia, a sul. Embora venha a ter um maior número de pisos o empreendimento a construir vai ter uma maior área verde que actualmente. De 12.695 m2, que corresponde a 47% da ocupação, passa para 18.794 m2, que representa 70%. A área de comércio, com 316 m2, ficará exclusivamente no piso 0.
Contempla ainda três caves para estacionamento, sendo uma delas pública. No total, serão criados 700 estacionamentos.
Jornal da Madeira
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não serão aceites comentarios de anonimos