quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Governo reforça tratamento de Águas Residuais de Santa Cruz

Estação de Tratamento de Águas Residuais do Caniço inaugurada


A nova ETAR, segundo revelou ao JM o secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, vai ter capacidade para tratar um caudal médio de águas residuais de 3.917 m3/dia, servindo a totalidade das populações das freguesias do Caniço e ainda a Camacha. Manuel António refere que «esta empreitada teve por objectivo ampliar e completar o esquema de tratamento da antiga ETAR do Caniço, de modo a atingir os mais altos parâmetros de qualidade no tratamento de Águas Residuais urbanas».




Entrará em funcionamento, já na próxima semana, a nova Estação de Tratamento de Águas Residuais do Caniço, situada no Sítio do Portinho, daquela freguesia.
Esta obra, da responsabilidade da Secretaria Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, teve um investimento de cerca de 4,5 milhões de euros, constituindo um passo importante na melhoria da qualidade ambiental e de vida da população do concelho de Santa Cruz e servindo o objectivo de se equipar todas as freguesias da Madeira com destino final adequado para as águas residuais urbanas.
A nova ETAR, segundo revelou ao JM o secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, vai ter capacidade para tratar um caudal médio de águas residuais de 3.917 m3/dia, servindo a totalidade das populações das freguesias do Caniço (a mais populosa do concelho) e ainda a Camacha.
Manuel António referiu ainda que «esta empreitada teve por objectivo ampliar e completar o esquema de tratamento da antiga ETAR do Caniço com tratamento secundário e sistema de desinfecção, de modo a atingir os mais altos parâmetros de qualidade no tratamento de Águas Residuais urbanas».
A infra-estrutura, conforme sublinhou o governante, inclui ainda na sua linha de tratamento a obra de entrada na qual se processa o tratamento preliminar por tamisação mecânica, desarenação e remoção de gorduras, seguido de tratamento biológico de nível secundário por lamas activadas em regime de arejamento prolongado, para posterior decantação.
«Após o tratamento biológico, o efluente será encaminhado para o tratamento terciário, onde será submetido às operações de filtração e de desinfecção através de radiação ultra-violeta em canais fechados, com a finalidade de, posteriormente, ser reutilizado em fins compatíveis como, por exemplo, a rega e limpeza de infra-estruturas», prosseguiu aquele mesmo responsável.
A ETAR dispõe ainda de tratamento das lamas, o qual preconiza as operações de espessamento mecânico seguido de desidratação através de centrífuga, sendo que estas duas operações são precedidas de adição de polielectrólito. O tratamento de odores processa-se através de ventilação forçada e de desodorização por carvão activado.






Jornal da Madeira

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