Data: 14-12-2009
Centenas de pessoas juntaram-se na tarde de ontem no campo de futebol da Ribeira Brava para participar na missa de despedida da Imagem Peregrina da Senhora de Fátima do arciprestado da Ribeira Brava e Ponta do Sol. Momentos de exaltação de fé que se iniciaram pouco antes, com uma romagem a acompanhar o percurso da Imagem Peregrina a partir da igreja paroquial, na qual se incorporaram inúmeros fiéis.
Esta visita da imagem da Senhora de Fátima à Ribeira Brava aconteceu 61 anos depois da primeira deslocação, precisamente no dia 8 de Abril de 1948, como foi recordado na celebração eucarística presidida pelo bispo do Funchal. Na oportunidade, D. António Carrilho destacou a forma como o povo madeirense tem acolhido a visita da Imagem Peregrina pelas diversas paróquias.
"O nosso povo tem sabido colocar os olhos na Virgem Mãe, olhar para ela, dirigir-lhe as suas preces e súplicas, o seu louvor e acção de graças, olhar para ela como modelo e como mãe", destacou o clérigo.
D. António Carrilho lembrou, na continuidade, "a importância da passagem de Nossa Senhora" pela Madeira, embora deixando claro que, para além da própria visita, é fundamental reter a mensagem espiritual que é passada. "Passa a imagem, que fique a mensagem", sublinhou o bispo do Funchal.
Durante 18 dias, a Imagem Peregrina percorreu as seis paróquias do concelho da Ponta do Sol (Madalena do Mar, Carvalhal, Canhas, Cristo Rei, Lombada e Ponta do Sol) e outras cinco pertencentes à Ribeira Brava (além da sede de concelho, Tabua, São Paulo, São João e Serra de Água). A passagem pela paróquia do Campanário acontecerá apenas em Janeiro, integrada no programa do arciprestado de Câmara de Lobos. É que conforme previsto, as visitas são interrompidas ao longo da quadra natalícia. Assim, até ao próximo dia 26 de Dezembro, a Imagem da Senhora de Fátima vai manter-se no Mosteiro da Caldeira (Capela de Nossa Senhora da Piedade), em Câmara de Lobos, para onde foi transportada ontem à tarde. D. António Carrilho, que acompanhou o cortejo automóvel, presidiu à cerimónia de acolhimento e à oração inicial naquele convento das irmãs clarissas.
DN Madeira
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