domingo, 27 de dezembro de 2009

Entrevista do carlos Costa ao Correio da Manhã

“Julgam-me pela aparência e acabam por se enganar”






Carlos Costa, um dos concorrentes de Ídolos’ (SIC), considera que foge ao estereotipo da maioria dos jovens da sua idade e até há quem o veja como homossexual, por ser diferente. “Às vezes as pessoas julgam-me pela aparência e acabam por se enganar”, diz ao CM.

“Sinto-me diferente porque sei que o sou”, acrescenta o jovem, explicando: “Uso um tipo de roupa diferente. Sou extravagante. Gosto de uma t-shirt com umas pregas, uns ferrinhos e umas coisas engraçadas. Tenho o cabelo comprido e ondulado, que não se vê todos os dias. Tenho uma mistura caucasiana com venezuelana e angolana, que acabou por me dar uns traços diferentes. Até já houve quem me dissesse que tinha traços de menina.”

O madeirense, nascido no Funchal, criado em Porto Moniz e a residir em Lisboa, sabe que é de “opostos”, ou seja, tanto gostam dele como o detestam. “Existem pessoas que à primeira vista não gostam de mim, nem do meu estilo, da minha postura, da forma como me apresento... Também acham que sou demasiado evasivo ou extrovertido. E há pessoas que me adoram e que querem acompanhar a minha carreira, querem falar comigo... Também já aconteceu eu desiludir as pessoas que gostam de mim e as que não gostam descobrirem que até tenho coisas boas”, adianta.

A pessoa com quem Carlos Costa mais se identifica no concurso é Catarina Boto. “Ela é, sem dúvida, a minha melhor amiga e estamos sempre juntos. As raparigas têm todas namorados, excepto a Catarina”, revela, descartando a hipótese de se apaixonar no ‘Ídolos’.

Se se sagrar vencedor, Carlos gostava de construir uma carreira internacional. “Têm todos imenso talento, agora é uma questão de votos e popularidade. Temos qualidades diferentes e não podemos ser avaliados nos mesmos parâmetros”, remata.

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