Alberto João Jardim na entrega de prémios a 24 dos melhores alunos da Região
O presidente do Conselho de Administração da Fundação Social Democrata da Madeira afirmou ontem que o grande objectivo da instituição é a autonomia política. A mesma existe para desenvolver todas as acções que contribuam para o reforço da Autonomia, defendeu também Alberto João Jardim que criticou a certa mediocridade que tomou conta do Ensino em Portugal.
Alberto João Jardim falava na cerimónia de entrega de 24 prémios aos melhores alunos dos ensinos básico e secundário da Região Autónoma da Madeira (do 5.º ao 9.0 ano).
Na iniciativa, que decorreu na sede da Fundação, em Santo António, Alberto João Jardim mostrou-se contra o igualitarismo, tendo defendido que a sociedade só progride se cada rapaz e rapariga com capacidades, desenvolver as mesmas para servir a colectividade.
Considerando ser importante dar o mérito à qualidade de trabalho, o presidente do Conselho de Administração da Fundação Social Democrata disse rejeitar a mediocridade, o igualitarismo, o provincianismo, o paroquialismo. Isso são tudo ideias de tretas que estão, a pouco e pouco, a dar cabo do país», sublinhou.
Alberto João Jardim adiantou que a Fundação Social Democrata contribuiu, nos anos de 2008 e 2009, entre várias acções sócio/culturais, com 690 bolsas mensais a jovens estudantes universitários da Madeira. Por outro lado, foram entregues 48 prémios aos menores alunos do ensino preparatório e secundário. Houve ainda a entrega de 900 manuais escolares técnicos à Associação Académica da Universidade da Madeira.
Para além disso, os donativos feitos pela Fundação Social Democrata beneficiaram mais de 30 instituições de carácter social, cultural e educativo.
No Natal de 2008, houve a entrega de cabazes de produtos alimentares básicos de primeira necessidade a 100 famílias. Neste Natal, esse número subiu consideravelmente.
«Este ano, a Fundação fez um esforço maior. Estão a ser entregues cabazes de produtos alimentares básicos a mil e 100 famílias», explicou o presidente do Conselho de Administração da Fundação Social Democrata, o qual garantiu que não há uma freguesia na Madeira que não seja contemplada por esta medida.
A título de curiosidade, aquele responsável referiu que os mil e 100 cabazes correspondem a 25 toneladas de alimentos que estão a ser atribuídos.
«A Fundação Social Democrata «se não tivermos gerações novas capazes, todo o esforço que se fez de transformação da Madeira, estará comprometido. A democracia está comprometida. A liberdade está comprometida».
Sofia Chaves sente-se compensada
Sofia Chaves é aluna da Escola Dr. Horácio Bento de Gouveia. Frequenta o 8º ano mas recebeu um prémio relativamente às notas que obteve no 7.º ano. Teve cinco a tudo. Talvez por isso, ainda não sabe o caminho a seguir quando quiser ter uma profissão.
«Gosto muito das ciências mas ainda não sei o que fazer», desabafou.
«É uma alegria e é uma compensação pelo esforço que tenho tido na escola», disse Sofia Chaves quando questionada sobre se um prémio destes, como o atribuído pela Fundação Social Democrata, constitui um incentivo para continuar empenhada nas boas notas.
»Claro que sim. Vou continuar a trabalhar tanto como trabalhei até agora. Tem de ser para ter um futuro melhor e os meus pais vão adorar as minhas notas», referiu a jovem.
Refira-se que estes prémios foram atribuídos a alunos das mais variadas escolas da Madeira. De nove alunos do ensino secundário, seis são originários da Escola Secundária Jaime Moniz.
Jornal da Madeira
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