Data: 20-12-2009






São 11 presépios feitos com palha de bananeira expostos no Museu Etnográfico da Madeira, na Ribeira Brava, até 17 de Janeiro, onde sobressai a criatividade e o talento do artista natural do Caniço, Orlando Noronha Góis. 'Aproveitar, criar, inovar' é, em síntese, tudo aquilo que o visitante pode constatar nesta mostra. Desengane-se também quem julgue que pelo facto destas peças serem feitas de palha de bananeira, possam ter uma durabilidade reduzida. A prova da longevidade está também expressa nalguns dos presépios expostos que contam já com mais de uma década de existência e não apresentam qualquer sinal de decomposição. "Devemos tratar qualquer um destes objectos como se trata, por exemplo, um objecto de madeira", realça o artista autodidacta.
Além do invulgar talento que apresenta em cada peça que faz, Orlando Góis sobressai também pelo facto de tão bem saber aproveitar a palha de bananeira - extraída do tronco -, moldando-a ao sabor da sua criatividade, criando bonitos presépios e outras figuras, peças que vieram renovar o genuíno artesanato tradicional madeirense e enriquecer o nosso património cultural.
DN Madeira
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não serão aceites comentarios de anonimos