A Assembleia Intermunicipal da AMRAM (Associação de Municípios da Madeira) continua a lutar nos tribunais contra a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que lhes interpôs uma acção judicial, por causa do jogo instantâneo 'Raspa', promovido pela associação municipal.
O porta-voz da reunião, Miguel Albuquerque salientou que até agora não há acordo. "Nunca compreendi, nem consigo compreender, o que é que a Santa Casa da Misericórdia tem a ver com a Madeira. Não têm um cêntimo de investimento aqui, mas têm o monopólio deste tipo de jogos a nível nacional, mas nunca investiu um tosão aqui em termos filantrópicos".
Albuquerque relembra o que semrpe defendeu: "Esta alteração devia ser considerada, pois é basilar, quer em termos da sã concorrência quer da própria autonomia política da Região. Existe uma clara imposição de uma lei nacional em dar previlégio a uma entidade de Lisboa, que não tem interesse na Madeira. A lei tem de mudar, e vamos recorrer contra esta lei injusta caso percamos a acção judicial contra nós".
Na ocasião, foram aprovados outros pontos em agenda, com destaque para a redução de 25% das quotas de associados em 2010 e abertura de concursos para exploração do parque de sucatas e do jogo instantâneo 'Raspa'.
No final, Miguel Albuquerque salientou que em 2010 a AMRAM celebra 25 anos da sua criação, mas dadas as restrições orçamentais o programa de festas, a ser anunciado em breve, apesar de limitado, abarcará os 11 municípios.
DN Madeira
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