Festa madeirense esquece «tragédia rectangular»
O presidente do Governo Regional classificou, ontem, os últimos episódios da vida política nacional como uma «tragédia rectangular». Alberto João Jardim, que passou pela Placa Central para visitar os vários espaços alusivos ao Natal, disse que «estamos aqui na Madeira em festa, nós não nos pudemos deixar impressionar com a tragédia rectangular». O chefe do Executivo madeirense apelou também à população para não se deixar intimidar pela chuva e virem até ao centro da cidade visitar os vários atractivos que ela oferece nesta quadra da Festa.
O presidente do Governo Regional da Madeira comentou ontem, à margem de uma visita que realizou aos pavilhões e presépios instalados na Placa Central (Avenida Arriaga), a actualidade política no país, nomeadamente, as relações entre Belém e São Bento, e o facto das mesmas estarem a fazer capas de jornais, fruto também do discurso proferido, segunda-feira, por José Sócrates.
Sobre esta matéria, Alberto João Jardim disse que «a nível nacional, é tudo uma questão trágica e como nós estamos aqui na Madeira em festa, nós não nos pudemos deixar impressionar com a tragédia rectangular».
Sobre aquilo que viu e ouviu da parte dos expositores que estão instalados ao longo da Avenida Arriaga, entre o Teatro Municipal Baltasar Dias e a Sé do Funchal, mas também no Jardim Municipal, Alberto João Jardim teceu elogios e desafiou os madeirenses a visitarem esta zona da cidade.
De acordo com o chefe do Executivo madeirense, «isto está extraordinário. Conjugou-se aqui a qualidade de todos os pavilhões que são mostras, com os arranjos exteriores e com um espaço, que é o que as pessoas gostam, para passear. Depois, as apresentações florais, bem como os presépios, estão extraordinários».
Para Alberto João Jardim, «o presépio que está defronte da Sé é um presépio mais clássico, mas muito bonito, e o presépio que está aqui no Largo da Restauração é, verdadeiramente, o presépio típico madeirense. De maneira que eu dou um conselho às pessoas: “façam como eu, não tenham medo da chuva, venham cá baixo”. Os guarda-chuvas servem para proteger e, depois, com as “ponchinhas” que há por aqui, ninguém vai sentir a chuva. Venham todos».
Jornal da Madeira
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