quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Ambiente está a ensinar a poupar água e luz

Secretaria promove acções junto da população em nome das boas práticas ambientais






A Secretaria Regional do Ambiente, através da Direcção Regional do Ambiente está a promover, junto da população de fora do Funchal, uma série de acções de formação, em colaboração com a Direcção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural, nas áreas ambientais.
João Correia, director regional do Ambiente, sublinha que o objectivo é sensibilizar e “ensinar” as pessoas a terem boas práticas ambientais, em domínios como a poupança de água, o ruído (sobretudo ao nível de cuidados de vizinhança), o lixo e a paisagem.
O governante lembra que os cursos estão a ser ministrados nas Casas do Povo, aproveitando as sinergias daquelas instituições. Aos poucos e poucos essas acções de formação vão estender-se a toda a Região.
João Correia realça que o objectivo destas acções é explicar coisas práticas, como por exemplo formas de poupar nos consumos de água e de energia, como reutilizar resíduos ou reciclá-los da forma mais conveniente, a par de chamadas de atenção para a necessidade de produzir menos ruído, de evitar a poluição do ar e da água e ainda como melhor preservar a paisagem.
Com efeito, os cursos, que estão a decorrer, presentemente, nas Casas do Povo da Ponta do Sol, Paúl do Mar e Campanário, envolvem, no total, mais de duzentos formandos.
Os cursos são seis: Qualidade do Ar, Qualidade da Água e Ruído; Impacto das Alterações Climáticas; Paisagem como Recurso Natural; Hábitos Sociais em Prol do Ambiente: Água, Energia, Resíduos e Transportes; As Boas Práticas Ambientais e as Tecnologias de Informação.
Frise-se ainda que, nestes cursos, aproveita-se ainda para sensibilizar as populações para o uso dos transportes públicos em vez dos transportes próprios, para a redução do lixo e para o aproveitamento das Tecnologias de Informação, em termos de boas práticas ambientais.
Segundo o director regional do Ambiente, «o impacto que as alterações climáticas vão ter nos próximos anos, aos mais diversos níveis, é outro assunto que tem sido aflorado, sobretudo na perspectiva dos períodos de chuva e de seca, das consequências para a agricultura dessas mesmas alterações.
A outro nível, João Correia afiança que as lavandarias estão a cumprir com a legislação em vigor, que tende a fazer com que aqueles estabelecimentos cumpram com uma série de quesitos ambientais. A Direcção Regional do Ambiente tem feito várias acções e tem comprovado que as normas estão a ser cumpridas escrupulosamente.

Há várias empresas interessadas

O director regional do Ambiente, João Correia, sublinhou que, em declarações ao JM, há várias empresas interessadas em implantar, na Região, uma central de reciclagem de resíduos de construção.
O governante refere que não há ainda uma central confirmada, mas reitera que há várias empresas, sobretudo ligadas ao sector da Construção Civil, interessadas em investir no ramo.
João Correia lembra que têm sido executadas várias acções de formação junto de autarquias e de empresas, sensibilizando-os para os novos regulamentos de gestão de resíduos de construção civil, o mais conhecido como entulho.
Nas acções, têm sido debatidas as consequências da nova legislação em termos de gestão dos resíduos, mormente as novas regras.
João Correia sublinha que a Direcção Regional de Ambiente, por enquanto, tem lançado algumas advertências às empresas, para a observação escrupulosa da legislação.
O novo regulamento sobre gestão dos resíduos de construção e demolição, impõe um local e uma estrutura próprias para a transformação em materiais reutilizáveis e ainda que todos os resíduos terão de ser colocados de forma selectiva, ou seja madeiras, terras, ferros, inertes, etc, terão de ser devidamente separados.
O entulho, agora só pode ser depositado em aterro após cumprir-se com os requisitos especiais definidos na legislação, ou seja se já vierem devidamente triados e fragmentados, o que implica a construção de uma central de triagem e fragmentação do entulho e demais material proveniente das obras.


Jornal da Madeira

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