segunda-feira, 30 de novembro de 2009
O naufrágio do Varuna na imprensa nova-iorquina
A imprensa internacional acompanhou, a par e passo, o naufrágio do veleiro pertença do 'mais rico americano solteiro' do início do século XX, acontecido nos mares do Porto Moniz
O Varuna era construído em aço, tinha duas hélices, deslocava-se a uma velocidade máxima de 17 nós, e o seu interior estava luxuosamente decorado.
Data: 29-11-2009
Quem era E. Higgins
Na sequência do artigo de Patrícia Gaspar nesta mesma revista 'Mais' - no passado dia 15 -, sobre o destino trágico do Varuna traçado na costa norte da Madeira, a 16 de Novembro de 1909, fizemos uma pesquisa na coeva imprensa nova-iorquina, nomeadamente o New York Times (NYT), o New York Daily Tribune (NYDT) e o The Sun, a fim de constatarmos o modo pelo qual este acidente foi ali retratado, e confrontar esses dados com alguns que, na altura, foram publicados no Diário de Notícias.
Eugene Higgins (1860-1948), o proprietário do Varuna, era o herdeiro da fortuna do seu pai, que esteve ligado ao fabrico de carpetes. Possuía uma residência em Nova Iorque no cruzamento da 5th Avenue com a 34th Street, então a Meca da alta sociedade nova-iorquina, e onde actualmente se situa o Empire State Building. Era um 'bon vivant', que vivia sem preocupações, dedicando-se a viajar pelo mundo a bordo do seu iate. Para além disso, era também um desportista apaixonado pelo golfe, hipismo e esgrima, tendo sido, inclusivamente, o campeão nacional americano desta última modalidade em 1888.
A construção do Varuna Um artigo do NYT de 22 de Novembro de 1896, redigido pelo seu correspondente em Glasgow, na Escócia, referia que o Varuna, iate de 1500 toneladas construído num estaleiro naval de A. & J. Inglis of Pointhouse Partick, junto ao rio Clyde, já havia sido lançado à água e estava quase pronto para ser entregue ao seu proprietário, o milionário nova-iorquino Eugene Higgins. Referia que nenhum membro da nobreza britânica e ainda muitas cabeças coroadas da Europa não se podiam gabar de possuir um barco semelhante. O Varuna era construído em aço, tinha duas hélices, deslocava-se a uma velocidade máxima de 17 nós, era pintado de branco e o seu interior estava luxuosamente decorado, da proa à popa. Este iate possuía ainda amplos camarotes para o seu dono e convidados, revestidos em madeira de carvalho, e ainda alojamento para a numerosa tripulação. Tinha, ainda, estabilizadores, para proporcionar maior conforto aos passageiros durante as travessias marítimas mais agitadas, e entre as suas várias inovações contavam-se compartimentos de contra-afundamento, de modo a manter o iate a flutuar em caso de acidente.
Algumas curiosidades No livro 'Seductive journey: American tourists in France from Jefferson to the Jazz Age', de Harvey A. Levenstein, encontrámos a referência de que em 1897 o iate a vapor Varuna, de 306 pés de comprimento (93 metros), bateu o recorde da travessia do Atlântico em navios da sua categoria, indo dos Estados Unidos da América à França, com uma tripulação de 66 tripulantes, em apenas oito dias. Citando um jornal da época, o 'Paris Herald' de 27 de Janeiro de 1897, este autor refere que uma das características surpreendentes do Varuna era um compartimento onde se encontravam armazenados vários tipos de armas, em número suficiente para a tripulação repelir um ataque de piratas, se acaso fosse necessário.
Num artigo do NYT, de 1 de Agosto de 1909, referente aos iates modernos e ao seu custo de manutenção, o Varuna, de Eugene Higgins, era listado junto do Margarita, de Anthony J. Drexel, do Nahma, de Robert Goelet, e do North Star, de Cornelius Vanderbilt, sendo que no caso dos três primeiros a construção do casco, em aço de primeira qualidade, a montagem das caldeiras, motores, e equipamento diversificado tais como mastros, âncoras, cabos e botes importava na módica quantia de 750.000 dólares. E para manter um iate desta categoria era preciso despender a quantia de 90.000 a 100.000 dólares por ano, isto sem contar com as despesas suplementares decorrentes das longas viagens marítimas, onde estava incluída uma factura astronómica em carvão - consumia cerca de 300 toneladas por mês, o que redundaria numa despesa mensal de cerca de 1800 dólares. Por esta altura havia 14 iates a vapor inscritos no New York Yacht Club, com mais de 1000 toneladas de arqueação bruta, e o Varuna, de Eugene Higgins, ocupava a quinta posição, o que era sinónimo da sua imponência.
No entanto, tanta sumptuosidade tinha o seu preço. Segundo um artigo vindo a público no New York Daily Tribune (NYDT) de 2 de Agosto de 1909, os iates de americanos que haviam sido construídos no estrangeiro deveriam começar a pagar uma elevada taxa anual às finanças. No mesmo artigo foi feita uma estimativa de quanto o proprietário do Varuna teria de desembolsar face a esta nova lei, e foi apurada a quantia anual de 11.011 dólares. A 3 de Outubro, o mesmo jornal referia que três proprietários de iates sobre os quais impendia a nova taxa haviam pago a nova contribuição fiscal, calculada em 7 dólares por tonelada ou em 35% ad valorem, mas que outros, incluindo os donos dos navios cujas fotos figuravam na respectiva página do jornal, e onde estava patente a do Varuna, estavam a contestar esta nova taxa nos tribunais.
O percurso do Varuna antes do acidente Segundo noticia o NYDT de 16 de Setembro de 1909, Eugene Higgins havia chegado na véspera a Nova Iorque a bordo do Varuna, após se ter demorado cerca de um ano no estrangeiro, tendo passado o último Inverno no Mediterrâneo, e que dentro de um dia ou dois iria para Newport (no estado de Rhode Island). Efectivamente, dois dias depois, o mesmo jornal publicou algumas notícias chegadas de Newport, na véspera, por via telegráfica, entre as quais se encontrava a de que este milionário havia chegado de Nova Iorque a bordo do seu iate, trazendo consigo um grupo de convidados, entre os quais se contava o Conde de Mazelière e Crosby Whitman, de Paris, e que se demorariam por aquela famosa estância balnear - onde os multimilionários tinham as suas mansões para passarem o Verão - durante uma semana.
Na edição de 6 de Novembro do The Sun, foi publicado um despacho enviado de Hamilton, nas Bermudas, no dia anterior, segundo o qual o iate Varuna, com o seu proprietário e um grupo de amigos a bordo chegara àquele local na véspera, e o navio, que havia saído de Nova Iorque na terça-feira anterior, tinha tido uma viagem tormentosa. Seria o prenúncio do destino fatal que o aguardava.
Dois dias depois, o mesmo jornal publicou um despacho telegráfico recebido no dia anterior, da mesma localidade, segundo o qual o iate Varuna havia partido na véspera, de manhã, rumo à Madeira.
O naufrágio do Varuna na imprensa Na edição de 17 de Novembro de 1909 do NYT, este jornal de referência publicou o conteúdo de um telegrama recebido da Madeira no dia anterior, referindo que o Varuna, pertencente a Eugene Higgins, membro do New York Yacht Club, havia encalhado na costa noroeste e que dois rebocadores haviam ido em assistência ao navio (um lapso, visto que, segundo afirmou na altura o DN, foram o Gavião e o Açor, navios de cabotagem, que foram em seu auxílio).
Esta mesma notícia foi ainda publicada no NYDT na edição do mesmo dia, acrescentando alguns dados sobre Eugene Higgins e o seu iate, cujas últimas notícias remontavam à sua saída das Bermudas, a 5 de Novembro. Sobre o seu proprietário foi referido que contava 41 anos de idade (na verdade tinha 49), possuía uma fortuna pessoal estimada em 50 milhões de dólares, era licenciado pela Universidade de Columbia, sendo ainda membro dos mais famosos clubes de iates de Nova Iorque e da Europa. Foi, ainda, referido que passava a maior parte do tempo no seu Varuna, onde mantinha a disciplina de um navio de guerra, e que todos os seus convidados tinham de agir em conformidade com as suas orientações.
Notícias do Funchal
Na edição do dia 18 do NYT foram publicadas notícias emitidas do Funchal na véspera, dando conta do facto de Eugene Higgins e seus convidados se encontrarem bem, apenas se registando um desaparecido, de entre os membros da tripulação. Noticiou também que aquando do encalhe do iate, às duas da manhã, foram lançados botes à água com o dono do barco e seus convidados, que foram desembarcados em Ponta Delgada, indo alguns botes até o Porto Moniz e São Vicente. Os tripulantes de outro bote foram salvos por um vapor que passava por perto e foram trazidos para o Funchal. Nada foi salvo do iate, que foi arrastado por ondas revoltas para a costa, caracterizada por altas falésias e pequenas baías. Acrescentava que alguns dos náufragos permaneceram na costa, perto do local do naufrágio, enquanto que outras pessoas do grupo foram para algumas aldeias, onde foram alojados e alimentados. Era ainda referido que o mar se encontrava muito agitado naquele dia e que o Varuna embatia violentamente contra as rochas, e que apesar da sua estrutura em aço o navio parecia estar perdido. Este artigo termina referindo que este era um dos iates mais apalaçados até então existentes. A par de alguns dados sobre a sua construção e características, foi referido que os livros da sua biblioteca estavam avaliados em vários milhares de dólares, e que desde que havia sido lançado à água, o seu proprietário havia passado a maior parte do tempo a navegar pelo mundo, passando quase todos os Invernos no Mediterrâneo e Verões em redor da costa de Newport e do Maine. Segundo esta fonte, o Varuna havia deixado Nova Iorque, com o seu proprietário e alguns convidados a bordo, a 2 de Novembro, e três dias depois tinha chegado às Bermudas, de onde saíra no dia 7, em direcção à Madeira, para onde o grupo pretendia seguir viagem para Gibraltar e Mediterrâneo. Este artigo terminava referindo que Eugene Higgins tinha 51 anos (na verdade, repete-se, tinha apenas 49), havia herdado a fortuna do seu pai e que era regularmente referido como sendo o solteiro mais rico da América. A edição do mesmo dia do NYDT repetiu praticamente ipsis verbis o que noticiou o NYT, acrescentando que o Varuna estava cheio de água e que acreditava-se que ficaria destruído em pedaços. O jornal The Sun, de 18 de Novembro, por seu turno, referiu que alguns despachos emitidos do Funchal anunciavam que o esplêndido iate a vapor de Eugene Higgins, tinha encalhado na Madeira e estava a ser acossado por ondas revoltas, que provavelmente o destruiriam, e que o seu proprietário e os seus amigos haviam sido salvos. E ao chegar a terra o dono teria comunicado com o Funchal no sentido de pedir dois rebocadores para ver se ainda seria possível salvar a sua embarcação.
Causa desconhecida
A 20 de Novembro de 1909, o NYT publicou notícias recebidas de Lisboa, no dia anterior, referindo que eram doze os naúfragos do Varuna recolhidos dum bote à deriva - sem remos, em resultado da luta que tiveram com as ondas revoltas - ao largo da ilha pelo vapor inglês Hasperly. Concluía este artigo a referência que ascendia a 65 o número de pessoas salvas e que o iate havia sido abandonado como perdido. A mesma notícia foi ainda publicada, nos mesmos termos, no NYDT do mesmo dia.
A 22 de Novembro, o NYDT publicou um despacho recebido de Paris na véspera, dando conta do facto de que Eugene Higgins e os seus amigos haviam chegado bem ao Funchal. Quanto ao Varuna, foi referido que ainda ninguém se podia aproximar do iate, visto o mar ainda continuar alteroso e a abater-se sobre a embarcação. Foi ainda noticiado que o comandante afirmou que o iate estava fora da sua rota, por alguma razão desconhecida, e continuava a afirmar que uma corrente forte e estranha havia arrastado o navio para os baixios.
O NYT, de 27 de Novembro, divulgou notícias recebidas de Paris, no dia anterior, citando um especial para o Figaro, desde Madrid, segundo as quais Higgins havia dado 5000 dólares ao homem que o havia salvo, aquando do naufrágio do Varuna. O NYDT, do mesmo dia, também publicou esta notícia, pelas mesmas palavras.
A 28 de Novembro, o NYT noticiou que na véspera a tripulação do iate havia chegado a Southampton, com excepção do comandante, que havia ficado perto dos destroços na esperança de poder recuperar alguns bens de valor. Esta mesma notícia foi publicada na edição do NYDT do mesmo dia, sendo esta a última notícia deste jornal sobre este assunto. O mesmo assunto foi ainda veiculado na edição desse dia 28 do The Sun, acrescentando que os náufragos tinham viajado até Inglaterra no vapor Armandale Castle, e que os membros da tripulação haviam afirmado que existia pouca esperança de se salvar o Varuna, e que Eugene Higgins havia ficado no Funchal, juntamente com o comandante do iate. Esta também foi a última notícia deste jornal nova-iorquino sobre este naufrágio.
Epílogo de um naufrágio Após o desastre do Varuna, Eugene Higgins não teve pressa de regressar aos Estados Unidos da América. Afinal de contas, a sua viagem até à Europa, para passar o Inverno, tinha sido bruscamente interrompida.
O seu retorno à América ocorreu em Setembro de 1910, a bordo do navio Kronprinzessin Cecilie, da North German Lloyd, e foi noticiado no NYT a 15 de Setembro de 1910 por uma questão muito simples: tinha-se 'esquecido' de declarar à Alfândega do seu país as roupas que trouxe do estrangeiro, e foi condenado a pagar 3000 dólares de impostos sobre as mesmas. Em sua defesa alegou o desconhecimento de tal procedimento, visto que aqueles bens eram roupas que ele já usava há algum tempo. Alegou ainda que há já muito tempo que não chegava à América em navio a vapor de uma linha comercial, fazendo-se sempre transportar no seu iate Varuna e, apesar de fazer dele a sua residência, quando ficava em terra levava consigo poucos dos seus pertences.
A última notícia do NYT referente ao acidente do Varuna foi publicada a 20 de Março de 1911, e era proveniente de Paris, dando conta da decisão do governo francês de atribuir a Eugene Higgins uma medalha de ouro de 2.ª classe por salvamento, por aquando do naufrágio ter 'salvo' dois cidadãos franceses. Não deixa de ser curiosa esta notícia.
Há quem conjecture que o naufrágio do iate, que à altura contava 13 anos de idade, fora propositado. Se o foi ou não, não sabemos. Há a considerar o novo dado da sobretaxa que seria aplicada na América aos iates construídos no estrangeiro. Mas para o milionário Higgins isso seriam apenas 'peanuts'. O que se pode confirmar, face aos dados da imprensa nova-iorquina da época, é que o Varuna vinha em direcção à Madeira, onde contava fazer escala, antes de prosseguir viagem até Gibraltar e Mediterrâneo, daí se ter aproximado (em demasia) da nossa costa. Por seu turno, o DN de 17 de Novembro - o dia a seguir ao acidente - afirmou que o iate seguia das Bermudas para Marselha, citando o New York Herald (que não conseguimos consultar). E há ainda que ter em consideração o facto que o acidente ocorreu às duas da manhã e que toda aquela zona estava imersa em escuridão, visto que o farol da Ponta do Pargo ainda não tinha sido construído. Só o foi em 1922, apesar daquele local já estar referenciado para a edificação de um desde 1883, segundo refere J. Teixeira de Aguilar no livro Faróis da Madeira, Porto Santo, Desertas e Selvagens. Chamamos ainda a atenção para outro dado curioso, referido no DN de 18 de Novembro, dois dias após o encalhe do Varuna, segundo o qual o iate ainda se mantinha direito. Devia-se isso ao facto dele possuir estabilizadores e os tais compartimentos especiais anti-afundamento? Julgamos que sim.
A terminar, apresentamos uma curiosa anotação referente ao nome deste iate. Varuna é o nome da deusa indiana do Oceano, que era também conhecedora e controladora de tudo, tendo ainda a seu cargo a administração da justiça. Seria o desfecho trágico deste iate um 'castigo' da deusa ocasionado pelas excentricidades de Eugene Higgins?...
Duarte Miguel Barcelos Mendonça
DN Madeira
Varuna
Varuna era um deus arquiteto e ferreiro, devido a isso possuía um conhecimento infinito. Organizou os ciclos do Sol, colocou cada rio em seu caminho, ordenou as fases da Lua, estruturou o relevo da Terra e se encarregou de nunca deixar o oceano cheio demais. Por tudo isso ele tornou-se o rei dos deuses e assim pôde dominar também sobre o destino dos homens; sustentando a vida e a protegendo do mal. Porém um grande monstro desafiou os deuses e também Varuna. E uma profecia revelou que Varuna não poderia vencê-lo. O único capaz de vencer o monstro seria Indra, que ainda nasceria, e após vencer, tomaria o lugar de Varuna. Varuna tentou impedir o nascimento de Indra, mas foi impossível, o jovem deus nasceu e tendo poder sobre os raios e tempestades venceu o monstro e se tornou o novo rei dos deuses. Varuna então se tornou o rei dos oceanos e senhor da Noite, dividindo o céu com Surya, o deus do Dia.
Senhor do nós
Varuna é chamado de Passabrit "senhor do nó corrediço", esse epíteto revela uma das mais relevantes características do deus. Os nós simbolizam a capacidade de prender ou libertar, de dar vida ou de tirâ-la. Laços e nós, segundo o pensamento antigo podem dar vida coisas inaminadas por meio de magia. Assim, Varuna é um deus ferreiro e mago. O que em parte o releciona profundamente com o Hesfeto dos gregos e Vulcano dos romanos, ambos deuses ferreiros e magos. Com os laços e nós Varuna prendia e castigava os homens ímpios. Mas o deus também era célebre por sua delicadeza e polidez, estando pronto a perdoar os arrependidos; inclusive os inimigos declarados.
Embora exista um evidente paralelismo com Urano, deus grego do céu, Varuna não estabelece uma relação especial com a Terra, como faz Urano com Gaia. Os poderes de Varuna sobre o oceano e os rios, assim como sobre todos os répteis (crocodilos e serpentes principalmente), também revela um paralelismo com o titã Oceano, deus aquático da mitologia grega.
É possível que seja um dos filho do deus Shiva, de cujo sopro e suor nasceu, e foi um dos oito vasús (deuses benfeitores criados por um dos dez espíritos celestes que, por sua vez, foram criados por Brahma; coube-lhes a tarefa de defender as oito regiões do mundo contra os Asuras).
Wiképedia
Pontinha sem espaço em 24 dias de 2010
Agentes locais já estão a recusar escalas para certos dias do ano de 2011
Data: 30-11-2009
Há pelo menos 24 dias no próximo ano em que o Porto do Funchal não pode receber mais paquetes. Porque a escala simultânea de três grandes navios condiciona a utilização do porto em pelo menos 18 dias do ano, sendo certo que em outros quatro dias a Pontinha espera a escala de quatro paquetes. Mas em outros três dias do ano estão programadas cinco escalas simultâneas.
A consulta feita das escalas previstas pela APRAM permite concluir que em Março, Abril, Novembro e Dezembro o Porto do Funchal está condicionado. Curiosamente é nas escalas simultâneas de três paquetes que o número de dias sobe 20%.
O contacto feito com os agentes permite concluir que este ano todos eles já tiveram navios ao largo. Em seis ocasiões porque estiveram amarrados ao porto quatro navios, noutras três ocasiões cinco e mais navios, havendo outros quinze dias em que a presença de três paquetes foi suficiente para condicionar o porto.
O DIÁRIO sabe que um agente local já teve de convencer o seu armador a mudar uma escala prevista para 2011, já que o navio teria de ficar ao largo, o que a companhia recusou. Uma situação que não é um bom cartão de visita de um porto que privilegiou as suas infra-estruturas em terra, mas não investiu ao nível do cais acostável.
Em 2010 novos e grandes paquetes
O ano de 2010 ficará marcado pela passagem na Madeira de novos e grandes navios. Logo a 4 de Janeiro teremos o MSC Splendida, um navio com 333 metros e 138 mil toneladas. No dia seguinte será a vez do Silver Spirit. Em Abril há três estreias muito importantes: Tui Aqua, o Disney Magic e Celebrity Equinox.
Em Maio chega o Azura, num mês em que os madeirenses vão poder ver o Celebrity Eclipse e o Ocean Princess. Há muito aguardado, o AIDABlu passa a navegar nas águas da Madeira em Setembro, para em Outubro ser a vez do Aventure of The Seas.
Grande expectativa está reservada para a escala inaugural do novo Queen Elizabeth, a 21 de Outubro, estando para 5 de Novembro prevista a estreia do Seabourn TBW .
DN Madeira
Data: 30-11-2009
Há pelo menos 24 dias no próximo ano em que o Porto do Funchal não pode receber mais paquetes. Porque a escala simultânea de três grandes navios condiciona a utilização do porto em pelo menos 18 dias do ano, sendo certo que em outros quatro dias a Pontinha espera a escala de quatro paquetes. Mas em outros três dias do ano estão programadas cinco escalas simultâneas.
A consulta feita das escalas previstas pela APRAM permite concluir que em Março, Abril, Novembro e Dezembro o Porto do Funchal está condicionado. Curiosamente é nas escalas simultâneas de três paquetes que o número de dias sobe 20%.
O contacto feito com os agentes permite concluir que este ano todos eles já tiveram navios ao largo. Em seis ocasiões porque estiveram amarrados ao porto quatro navios, noutras três ocasiões cinco e mais navios, havendo outros quinze dias em que a presença de três paquetes foi suficiente para condicionar o porto.
O DIÁRIO sabe que um agente local já teve de convencer o seu armador a mudar uma escala prevista para 2011, já que o navio teria de ficar ao largo, o que a companhia recusou. Uma situação que não é um bom cartão de visita de um porto que privilegiou as suas infra-estruturas em terra, mas não investiu ao nível do cais acostável.
Em 2010 novos e grandes paquetes
O ano de 2010 ficará marcado pela passagem na Madeira de novos e grandes navios. Logo a 4 de Janeiro teremos o MSC Splendida, um navio com 333 metros e 138 mil toneladas. No dia seguinte será a vez do Silver Spirit. Em Abril há três estreias muito importantes: Tui Aqua, o Disney Magic e Celebrity Equinox.
Em Maio chega o Azura, num mês em que os madeirenses vão poder ver o Celebrity Eclipse e o Ocean Princess. Há muito aguardado, o AIDABlu passa a navegar nas águas da Madeira em Setembro, para em Outubro ser a vez do Aventure of The Seas.
Grande expectativa está reservada para a escala inaugural do novo Queen Elizabeth, a 21 de Outubro, estando para 5 de Novembro prevista a estreia do Seabourn TBW .
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Madeira sem cais para grandes paquetes
Com a presença de apenas três paquetes esgotou-se 90% da capacidade do Porto do Funchal, que tem o mesmo cais para navios com o dobro do tamanho
Data: 30-11-2009
A imagem é elucidativa: com apenas dois grandes paquetes no terminal Sul e um outro a Norte, o Porto do Funchal esgotou 90% da sua capacidade, já que ficou disponível apenas a zona de acostagem dos navios 'ferry'.
O aumento considerável do comprimento e de arqueação bruta dos actuais paquetes coloca as entidades regionais perante uma decisão estratégica e decisiva na consolidação do Porto do Funchal como um dos maiores portos europeus de cruzeiro e um dos cinquenta mais movimentados do mundo.
Embora as entidades continuem a poder evocar que apenas em 18% dos dias do ano o Porto do Funchal esgota a sua capacidade, podendo com isso condicionar a aceitação de novas escalas, a verdade é que num negócio com as características dos cruzeiros, a Madeira não poderá colocar problemas no planeamento das escalas das grandes companhias, já que estas interligam diferentes portos, num circuito que tanto pode incluir a Madeira, como privilegiar mais uma ilha de Canárias ou o Sul de Portugal.
A escala de um paquete de grandes dimensões representa uma receita de 12/18 mil euros para a APRAM. E gera outros 150 mil euros de proveitos a empresas que prestam serviços na área dos transportes (excursões), venda de 'souvenirs', teleférico, adegadas, etc A Pontinha terá quatro paquetes no dia 15 de Dezembro, obrigando o 'Oriana' a ficar ao largo com quase dois mil turistas, a maioria dos quais com mais de 70 anos e como tal menos disponíveis para se deslocar a terra a partir dos salva-vidas do navio. Ainda no último mês do ano registar-se-á a escala simultânea de três paquetes em outros cinco dias, para na última noite do ano sendo esperados oito paquetes.
A circunstância de um navio ficar ao largo representa um prejuízo para a Administração de Portos, que perde 40% da receita gerada por uma escala. E penaliza o comércio e serviços locais já que nestes casos apenas 30% dos passageiros-turistas se deslocam a terra.
Com três zonas de acostagem - cais com 347 e 425 metros a Sul, e outro com 260 metros a Norte - fácil é perceber que a escala do 'Independence of the Seas' (339 metros), do 'Arcádia' (290 metros), bem como do AIDALuna (251 metros) esgotam a capacidade do porto, que tem a zona de operação dos ferry condicionada pelos fundos, bem como pelo facto dos navios hoje terem calados e comprimentos que não permitem a utilização deste cais.
Tendo como melhores clientes os paquetes da Carnival Cruise Lines, - e das participadas Costa Crociere, Aida Cruises, P&O Cruises, Holand America e Cunard - bem como dos navios da Royal Caribbean e MSC, a Madeira tem de ganhar consciência de que a frota destas companhias é hoje constituída por navios com mais de 120 mil toneladas de arqueação bruta e cerca de 300 ou mais metros de comprimento.
Avançar para a correcção do cais a Norte, garantindo dois postos de amarração, ou investir com determinação na ampliação do cais Sul, protegendo a cidade e criando condições de abrigo ao desenvolvimento de novas acessibilidades para o iatismo e sobretudo para a actividade marítimo-turística é a decisão mais importante que a actual geração de gestores portuários têm para tomar, pois a Pontinha tem os mesmos metros de comprimento que no século passado, mas os navios têm o dobro do tamanho.
DN Madeira
Data: 30-11-2009
A imagem é elucidativa: com apenas dois grandes paquetes no terminal Sul e um outro a Norte, o Porto do Funchal esgotou 90% da sua capacidade, já que ficou disponível apenas a zona de acostagem dos navios 'ferry'.
O aumento considerável do comprimento e de arqueação bruta dos actuais paquetes coloca as entidades regionais perante uma decisão estratégica e decisiva na consolidação do Porto do Funchal como um dos maiores portos europeus de cruzeiro e um dos cinquenta mais movimentados do mundo.
Embora as entidades continuem a poder evocar que apenas em 18% dos dias do ano o Porto do Funchal esgota a sua capacidade, podendo com isso condicionar a aceitação de novas escalas, a verdade é que num negócio com as características dos cruzeiros, a Madeira não poderá colocar problemas no planeamento das escalas das grandes companhias, já que estas interligam diferentes portos, num circuito que tanto pode incluir a Madeira, como privilegiar mais uma ilha de Canárias ou o Sul de Portugal.
A escala de um paquete de grandes dimensões representa uma receita de 12/18 mil euros para a APRAM. E gera outros 150 mil euros de proveitos a empresas que prestam serviços na área dos transportes (excursões), venda de 'souvenirs', teleférico, adegadas, etc A Pontinha terá quatro paquetes no dia 15 de Dezembro, obrigando o 'Oriana' a ficar ao largo com quase dois mil turistas, a maioria dos quais com mais de 70 anos e como tal menos disponíveis para se deslocar a terra a partir dos salva-vidas do navio. Ainda no último mês do ano registar-se-á a escala simultânea de três paquetes em outros cinco dias, para na última noite do ano sendo esperados oito paquetes.
A circunstância de um navio ficar ao largo representa um prejuízo para a Administração de Portos, que perde 40% da receita gerada por uma escala. E penaliza o comércio e serviços locais já que nestes casos apenas 30% dos passageiros-turistas se deslocam a terra.
Com três zonas de acostagem - cais com 347 e 425 metros a Sul, e outro com 260 metros a Norte - fácil é perceber que a escala do 'Independence of the Seas' (339 metros), do 'Arcádia' (290 metros), bem como do AIDALuna (251 metros) esgotam a capacidade do porto, que tem a zona de operação dos ferry condicionada pelos fundos, bem como pelo facto dos navios hoje terem calados e comprimentos que não permitem a utilização deste cais.
Tendo como melhores clientes os paquetes da Carnival Cruise Lines, - e das participadas Costa Crociere, Aida Cruises, P&O Cruises, Holand America e Cunard - bem como dos navios da Royal Caribbean e MSC, a Madeira tem de ganhar consciência de que a frota destas companhias é hoje constituída por navios com mais de 120 mil toneladas de arqueação bruta e cerca de 300 ou mais metros de comprimento.
Avançar para a correcção do cais a Norte, garantindo dois postos de amarração, ou investir com determinação na ampliação do cais Sul, protegendo a cidade e criando condições de abrigo ao desenvolvimento de novas acessibilidades para o iatismo e sobretudo para a actividade marítimo-turística é a decisão mais importante que a actual geração de gestores portuários têm para tomar, pois a Pontinha tem os mesmos metros de comprimento que no século passado, mas os navios têm o dobro do tamanho.
DN Madeira
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O Antigo Hotel Savoy (Funchal)
Foi demolido nos anos 70 e foi construido um novo Hotel , em Janeiro vai ser outra vez demolido para nascer um novo Hotel Savoy
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Paul Anka - Put your head on my shoulder
Lyrics/Letra
Put your head on my shoulder
Hold me in your arms, baby
Squeeze me oh so tight
Show me that you love me too
Put your lips next to mine, dear
Won't you kiss me once, baby
Just a kiss goodnight, may be
You and I will fall in love
People say that love's a game
A game you just can't win
If there's a way
I'll find it somebody
And then this fool with rush in
Put your head on my shoulder
Whisper in my ear, baby
Words I want to hear
Tell me, tell me that you love me too.
Put your head on my shoulder
Whisper in my ear, baby
Words I want to hear, baby
Put your head on my shoulder
Mais 150 voos da TAP na 'festa'
Transportadora reforça ligação de Lisboa e do Porto à Madeira na época de Natal
Data: 29-11-2009
Fernando Pinto prometeu e a TAP cumpre. A companhia aérea vai reforçar a sua operação para a Madeira entre a segunda quinzena de Dezembro e o fim da primeira semana de Janeiro.
Segundo dados fornecidos pela transportadora aérea ao DIÁRIO, serão disponibilizados 14.248 lugares na rota Lisboa-Funchal, graças ao reforço de 96 voos. Na ligação entre o Porto e a Madeira estão previstos mais 54 voos, que permitem um acréscimo de 7.318 lugares.
O aumento de procura pelo destino no período de Natal e de passagem de ano, devido aos emigrantes que mantêm a tradição de passar a 'festa' na Região, mas também graças à diversidade de programas propostos pelos operadores turísticos nacionais, levam a TAP a assumir o aumento de frequências diárias. Ao todo, são mais 150 voos e 21.566 lugares disponíveis.
"Sempre fizemos isso e voltamos a reforçar o serviço para a Madeira no Natal e fim-de-ano", garantiu o presidente da TAP, Fernando Pinto, durante o 35º Congresso da APAVT, apesar do tempo de crise que levou à redução da oferta e da perda de passageiros na era da liberalização do transporte aéreo na rota da Madeira.
Na quadra natalícia a TAP também vai reforçar a operação para os Açores. Mais 14 voos para a Horta, o equivalente a 1.968 lugares, mais 20 para a Terceira, garantindo um acréscimo de 3 mil vagas e mais 4 para o Pico, disponibilizando mais 528 lugares.
DN Madeira
Data: 29-11-2009
Fernando Pinto prometeu e a TAP cumpre. A companhia aérea vai reforçar a sua operação para a Madeira entre a segunda quinzena de Dezembro e o fim da primeira semana de Janeiro.
Segundo dados fornecidos pela transportadora aérea ao DIÁRIO, serão disponibilizados 14.248 lugares na rota Lisboa-Funchal, graças ao reforço de 96 voos. Na ligação entre o Porto e a Madeira estão previstos mais 54 voos, que permitem um acréscimo de 7.318 lugares.
O aumento de procura pelo destino no período de Natal e de passagem de ano, devido aos emigrantes que mantêm a tradição de passar a 'festa' na Região, mas também graças à diversidade de programas propostos pelos operadores turísticos nacionais, levam a TAP a assumir o aumento de frequências diárias. Ao todo, são mais 150 voos e 21.566 lugares disponíveis.
"Sempre fizemos isso e voltamos a reforçar o serviço para a Madeira no Natal e fim-de-ano", garantiu o presidente da TAP, Fernando Pinto, durante o 35º Congresso da APAVT, apesar do tempo de crise que levou à redução da oferta e da perda de passageiros na era da liberalização do transporte aéreo na rota da Madeira.
Na quadra natalícia a TAP também vai reforçar a operação para os Açores. Mais 14 voos para a Horta, o equivalente a 1.968 lugares, mais 20 para a Terceira, garantindo um acréscimo de 3 mil vagas e mais 4 para o Pico, disponibilizando mais 528 lugares.
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Estrada Monumental é a que tem mais acidentes
A Monumental é uma estrada com características próprias e onde há «grande movimentação» de veículos e pessoas
A Estrada Monumental é a mais perigosa da Madeira, de acordo com os dados estatísticos da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Desde 2001, a principal via de acesso à zona hoteleira já registou 866 acidentes. Na estatística da PSP, a “Monumental” aparece dividida em três troços: entre a Ponte do Ribeiro Seco e o Lido, onde aconteceram 282 acidentes, entre o Lido e a Praia Formosa (460) e desde a Praia Formosa até aos Socorridos (124).
O comissário Adelino Pimenta apresenta várias razões para explicar esta realidade. «Na Estrada Monumental circulam muitos veículos. Temos veículos de turismo e os dos residentes a circular. Por vezes, passam mais de 70 autocarros de turismo, por dia. Depois há as árvores nos passeios, obrigando os veículos a passarem rés-vés uns aos outros», começou por referir.
Além disso, a “Monumental” não só tem uma estrutura muito característica, o que não permite grandes alterações, como nela «circulam muitos peões», uma parte até significativa a fazer corrida.
É, portanto, uma estrada com características próprias e onde há «grande movimentação», apesar do desafogo que a paralela a norte, a Estrada João Paulo II, trouxe ao trânsito, desde que há dois anos abriu.
No entendimento do comissão Adelino Pimenta, o problema da sinistralidade na cidade do Funchal não está na construção das estradas. Aliás, o comissário considera que as estradas de hoje são bem melhores do que as do passado. «Em termos de segurança, nós nunca tivemos na Madeira estradas com estas condições», disse, referindo-se às melhorias na sinalização, iluminação, vigilância e asfalto.
Para Adelino Pimenta, a questão é de comportamento de alguns condutores.
«O que acontece é que as pessoas conduzem com uma velocidade muito acima do que é permitido por lei, daí que quando alguém precisa parar porque há um veículo acidentado, logo a seguir batem dois ou três», declara o oficial da polícia, lamentando o desrespeito que muitos têm pela distância de segurança.
«O que as pessoas fazem é: quer seja curva, quer seja túnel, quer seja estrada com boa visibilidade, conduzem sempre à mesma velocidade, sem saber o que lhes espera depois da curva ou dentro do túnel. Daí que muitos acidentes aconteçam assim», afirmou.
Esse comportamento faz com que a primeira causa dos acidentes na Madeira seja – «de longe» – o excesso de velocidade que, somado ao desrespeito pela distância de segurança entre veículos, representa entre 20% a 25% do total de acidentes na Região.
«Eu costumo dizer que se as pessoas saírem 15 minutos mais cedo de casa em direcção ao Funchal, 30% dos acidentes não acontecem», referiu.
Por outro lado, e por as rotundas serem pontos onde se registam muitos acidentes, Adelino Pimenta diz que os condutores madeirenses não estão habituados a circular em rotundas com mais de uma fila. E que, apesar de já ter explicado inúmeras vezes, há sempre gente que desconhece as regras.
Os condutores que circulam sempre na fila mais de fora, com receio de “perderem” num eventual acidente, revelam «alguma falta de habilidade», nomeadamente no recurso aos espelhos retrovisores interiores e exteriores, considera o responsável pelo Trânsito.
Por fim, o comissário explica que a maior parte dos acidentes na via rápida, nos troços dentro da cidade do Funchal, acontecem dentro dos túneis. Não só porque há menos visibilidade mas porque os túneis no Funchal não são, normalmente, rectos. Além disso, os condutores lutam para serem os primeiros a chegar aos nós de acesso à cidade e, por isso, imprimem grandes velocidades.
«Circulam nas curvas como se tivessem visibilidade a uma longa distância e são, muitas vezes, apanhados de surpresa com veículos em marcha lenta ou em mudança de fila de trânsito», relata.
Para baixar significativamente o número de acidentes na Madeira, bastaria que «as pessoas saíssem de casa 15 minutos mais cedo», assegurou o comissário.
Os acessos onde há mais acidentes de 2001
1. Estrada Monumental 866
2. Estrada Comandante
Camacho de Freitas 576
3. Caminho de São Martinho 427
4. Avenida do Mar 407
5. Caminho de Santo António (antigo) 399
6. Estrada da Boa Nova 393
7. Rua 31 de Janeiro 305
8. Avenida das Madalenas 287
9. Estrada dos Marmeleiros 285
10. Estrada Conde Carvalhal 281
11. Caminho do Esmeraldo 280
12. Estrada dos Marmeleiros 285
13. Rua Dr. Pita 265
14. Rua 5 de Outubro 259
15. Estrada Dr. João Abel de Freitas 229
Condutores pouco acostumados a circular com duas filas
1. Praça Francisco Santana
(junto ao hospital) 454 (desde 2002)
2. Rotunda do Infante 83 (desde 2001)
3. Rotunda dos Viveiros 55 (desde 2003)
4. Calouste Gulbenkien 54 (desde 2005)
5. Rotunda Sá Carneiro 27 (desde 2001)
6 .Rotunda de São Martinho 23 (desde 2006)
7. Praça da Acicom 19 (desde 2006)
8. Rotunda do Dolce Vita 19 (desde 2008)
9. Rotunda do GAG 2 14 (desde 2008)
10. Rotunda Dr. Pita 12 (desde 2006)
11. Rotunda do Esmeraldo 3 (desde 2006)
12. Rotunda da Fundoa 4 (desde 2006)
Via Rápida
1. Túnel do Jardim Botânico 199
2. Túnel João Abel de Freitas 110
3. Túnel dos Marmeleiros 98
do Pinheiro Grande (que liga à Cancela) 96
5. Túnel da Cancela 52
Outros pontos (desde 2001)
1. Ponte dos Socorridos 91
2. Nó da Boa Nova 91
3. Ponte do Porto Novo 90
4. Ponte da Cova do Til (por
baixo da Igreja do Campanário) 77
5. Nó da Madalena 53
6. Nó da Pestana Júnior 47
7. Nó das Quebradas 47
8. Nó do Esmeraldo
(saída para São Martinho) 59
9. Nó da Cancela 22
Intervenções pensadas para baixar sinistralidade
O vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal, Bruno Pereira, confirma que a Estrada Monumental e a Estrada Comandante Camacho de Freitas são duas artérias que «merecem particular atenção».
A Estrada Monumental tem, por exemplo, um «histórico» em termos de atropelamentos. Também por esse motivo, foram recentemente feitas intervenções com o objectivo de reperfilar essa estrada. Uma parte já está concluída, no troço entre a Ilma e o Fórum, com a abertura da ciclovia, mas o projecto é para continuar no próximo ano e chegar até à rotunda do Gorgulho. Num terceiro momento, o objectivo é prolongá-lo até à Ponte do Ribeiro Seco, o que acontecerá «eventualmente» ainda este mandato.
Esse reperfilamento de uma das mais emblemáticas estradas da cidade está a ser acompanhado de várias medidas, nomeadamente ao nível da iluminação nas passadeiras, da criação de um separador central no atravessamento da estrada, da sinalética e da instalação de uma fila “bus”.
«Não tenho dúvidas de que a continuação deste novo perfil da Estrada Monumental reduzirá, em muito, os acidentes que se têm verificado nesta mesma zona, nomeadamente em termos de atropelamentos», disse Bruno Pereira.
Quanto à Estrada Comandante Camacho de Freitas, Bruno Pereira referiu que toda a estrada em 2006 foi pavimentada e alargadas várias curvas, criados passeios e posta nova sinalética. A abertura da cota 500 libertará a estrada do muito tráfego que tem, disse o vice-presidente.
Portanto, conclui, «as medidas estão a ser tomadas».
O vice-presidente da Câmara, que tem o pelouro do Trânsito, explicou o que está a ser feito para evitar acidentes mas também chamou a atenção para o comportamento de alguns condutores quando, por exemplo, circulam com o piso molhado sem as devidas cautelas ou não mantêm uma distância segura do veículo da frente. Nestes casos, a forma de intervir é através das acções de sensibilização e de prevenção.
Bruno Pereira diz não ter dúvidas de que «a maior parte dos acidentes no Funchal acontece por razões de não cumprimento do Código de Estrada». Diz, no entanto, não ter elementos que permitam concluir se há estradas mal feitas no Funchal. «Nem digo que sim, nem digo que não», referiu, destacando, no entanto, que a sinistralidade grave na Madeira «não é, de maneira nenhuma, em número elevado, quando comparado com outras regiões do continente».
Jornal da Madeira
A Estrada Monumental é a mais perigosa da Madeira, de acordo com os dados estatísticos da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Desde 2001, a principal via de acesso à zona hoteleira já registou 866 acidentes. Na estatística da PSP, a “Monumental” aparece dividida em três troços: entre a Ponte do Ribeiro Seco e o Lido, onde aconteceram 282 acidentes, entre o Lido e a Praia Formosa (460) e desde a Praia Formosa até aos Socorridos (124).
O comissário Adelino Pimenta apresenta várias razões para explicar esta realidade. «Na Estrada Monumental circulam muitos veículos. Temos veículos de turismo e os dos residentes a circular. Por vezes, passam mais de 70 autocarros de turismo, por dia. Depois há as árvores nos passeios, obrigando os veículos a passarem rés-vés uns aos outros», começou por referir.
Além disso, a “Monumental” não só tem uma estrutura muito característica, o que não permite grandes alterações, como nela «circulam muitos peões», uma parte até significativa a fazer corrida.
É, portanto, uma estrada com características próprias e onde há «grande movimentação», apesar do desafogo que a paralela a norte, a Estrada João Paulo II, trouxe ao trânsito, desde que há dois anos abriu.
No entendimento do comissão Adelino Pimenta, o problema da sinistralidade na cidade do Funchal não está na construção das estradas. Aliás, o comissário considera que as estradas de hoje são bem melhores do que as do passado. «Em termos de segurança, nós nunca tivemos na Madeira estradas com estas condições», disse, referindo-se às melhorias na sinalização, iluminação, vigilância e asfalto.
Para Adelino Pimenta, a questão é de comportamento de alguns condutores.
«O que acontece é que as pessoas conduzem com uma velocidade muito acima do que é permitido por lei, daí que quando alguém precisa parar porque há um veículo acidentado, logo a seguir batem dois ou três», declara o oficial da polícia, lamentando o desrespeito que muitos têm pela distância de segurança.
«O que as pessoas fazem é: quer seja curva, quer seja túnel, quer seja estrada com boa visibilidade, conduzem sempre à mesma velocidade, sem saber o que lhes espera depois da curva ou dentro do túnel. Daí que muitos acidentes aconteçam assim», afirmou.
Esse comportamento faz com que a primeira causa dos acidentes na Madeira seja – «de longe» – o excesso de velocidade que, somado ao desrespeito pela distância de segurança entre veículos, representa entre 20% a 25% do total de acidentes na Região.
«Eu costumo dizer que se as pessoas saírem 15 minutos mais cedo de casa em direcção ao Funchal, 30% dos acidentes não acontecem», referiu.
Por outro lado, e por as rotundas serem pontos onde se registam muitos acidentes, Adelino Pimenta diz que os condutores madeirenses não estão habituados a circular em rotundas com mais de uma fila. E que, apesar de já ter explicado inúmeras vezes, há sempre gente que desconhece as regras.
Os condutores que circulam sempre na fila mais de fora, com receio de “perderem” num eventual acidente, revelam «alguma falta de habilidade», nomeadamente no recurso aos espelhos retrovisores interiores e exteriores, considera o responsável pelo Trânsito.
Por fim, o comissário explica que a maior parte dos acidentes na via rápida, nos troços dentro da cidade do Funchal, acontecem dentro dos túneis. Não só porque há menos visibilidade mas porque os túneis no Funchal não são, normalmente, rectos. Além disso, os condutores lutam para serem os primeiros a chegar aos nós de acesso à cidade e, por isso, imprimem grandes velocidades.
«Circulam nas curvas como se tivessem visibilidade a uma longa distância e são, muitas vezes, apanhados de surpresa com veículos em marcha lenta ou em mudança de fila de trânsito», relata.
Para baixar significativamente o número de acidentes na Madeira, bastaria que «as pessoas saíssem de casa 15 minutos mais cedo», assegurou o comissário.
Os acessos onde há mais acidentes de 2001
1. Estrada Monumental 866
2. Estrada Comandante
Camacho de Freitas 576
3. Caminho de São Martinho 427
4. Avenida do Mar 407
5. Caminho de Santo António (antigo) 399
6. Estrada da Boa Nova 393
7. Rua 31 de Janeiro 305
8. Avenida das Madalenas 287
9. Estrada dos Marmeleiros 285
10. Estrada Conde Carvalhal 281
11. Caminho do Esmeraldo 280
12. Estrada dos Marmeleiros 285
13. Rua Dr. Pita 265
14. Rua 5 de Outubro 259
15. Estrada Dr. João Abel de Freitas 229
Condutores pouco acostumados a circular com duas filas
1. Praça Francisco Santana
(junto ao hospital) 454 (desde 2002)
2. Rotunda do Infante 83 (desde 2001)
3. Rotunda dos Viveiros 55 (desde 2003)
4. Calouste Gulbenkien 54 (desde 2005)
5. Rotunda Sá Carneiro 27 (desde 2001)
6 .Rotunda de São Martinho 23 (desde 2006)
7. Praça da Acicom 19 (desde 2006)
8. Rotunda do Dolce Vita 19 (desde 2008)
9. Rotunda do GAG 2 14 (desde 2008)
10. Rotunda Dr. Pita 12 (desde 2006)
11. Rotunda do Esmeraldo 3 (desde 2006)
12. Rotunda da Fundoa 4 (desde 2006)
Via Rápida
1. Túnel do Jardim Botânico 199
2. Túnel João Abel de Freitas 110
3. Túnel dos Marmeleiros 98
do Pinheiro Grande (que liga à Cancela) 96
5. Túnel da Cancela 52
Outros pontos (desde 2001)
1. Ponte dos Socorridos 91
2. Nó da Boa Nova 91
3. Ponte do Porto Novo 90
4. Ponte da Cova do Til (por
baixo da Igreja do Campanário) 77
5. Nó da Madalena 53
6. Nó da Pestana Júnior 47
7. Nó das Quebradas 47
8. Nó do Esmeraldo
(saída para São Martinho) 59
9. Nó da Cancela 22
Intervenções pensadas para baixar sinistralidade
O vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal, Bruno Pereira, confirma que a Estrada Monumental e a Estrada Comandante Camacho de Freitas são duas artérias que «merecem particular atenção».
A Estrada Monumental tem, por exemplo, um «histórico» em termos de atropelamentos. Também por esse motivo, foram recentemente feitas intervenções com o objectivo de reperfilar essa estrada. Uma parte já está concluída, no troço entre a Ilma e o Fórum, com a abertura da ciclovia, mas o projecto é para continuar no próximo ano e chegar até à rotunda do Gorgulho. Num terceiro momento, o objectivo é prolongá-lo até à Ponte do Ribeiro Seco, o que acontecerá «eventualmente» ainda este mandato.
Esse reperfilamento de uma das mais emblemáticas estradas da cidade está a ser acompanhado de várias medidas, nomeadamente ao nível da iluminação nas passadeiras, da criação de um separador central no atravessamento da estrada, da sinalética e da instalação de uma fila “bus”.
«Não tenho dúvidas de que a continuação deste novo perfil da Estrada Monumental reduzirá, em muito, os acidentes que se têm verificado nesta mesma zona, nomeadamente em termos de atropelamentos», disse Bruno Pereira.
Quanto à Estrada Comandante Camacho de Freitas, Bruno Pereira referiu que toda a estrada em 2006 foi pavimentada e alargadas várias curvas, criados passeios e posta nova sinalética. A abertura da cota 500 libertará a estrada do muito tráfego que tem, disse o vice-presidente.
Portanto, conclui, «as medidas estão a ser tomadas».
O vice-presidente da Câmara, que tem o pelouro do Trânsito, explicou o que está a ser feito para evitar acidentes mas também chamou a atenção para o comportamento de alguns condutores quando, por exemplo, circulam com o piso molhado sem as devidas cautelas ou não mantêm uma distância segura do veículo da frente. Nestes casos, a forma de intervir é através das acções de sensibilização e de prevenção.
Bruno Pereira diz não ter dúvidas de que «a maior parte dos acidentes no Funchal acontece por razões de não cumprimento do Código de Estrada». Diz, no entanto, não ter elementos que permitam concluir se há estradas mal feitas no Funchal. «Nem digo que sim, nem digo que não», referiu, destacando, no entanto, que a sinistralidade grave na Madeira «não é, de maneira nenhuma, em número elevado, quando comparado com outras regiões do continente».
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Luzes, música e presépios: é quase Natal nas câmaras
Sem elas quem faz a Festa em cada concelho, mas como vivem as câmaras O natal?
Data: 29-11-2009
São os concertos, os presépios municipais, as 'Noite do Mercado'. Por detrás do Natal em cada concelho, estão as Câmaras. Por esta altura, já os municípios se esmeram na preparação da Festa, mas como é que a quadra é celebrada internamente? À semelhança da maioria das empresas regionais, também as câmaras recorrem aos jantares ou aos almoços natalícios para festejar o nascimento de Cristo. Por hora, mantém-se a tradição.
A Leste, o concelho de Santa Cruz destaca-se pela variedade de iniciativas. Há convívios para todos os gostos. A Câmara de José Alberto Gonçalves promove vários jantares - a 23 de Dezembro para os idosos e a 29 para os universitários. Mantém-se o tradicional convívio entre funcionários, com oferta de prendas às crianças incluída.
Bem menos modesta do que a celebração interna é a Festa nas ruas do concelho. Em Santa Cruz, o Natal é para durar e a Camacha é sem dúvida quem monopoliza o programa das festividades.
A oito de Dezembro, abrem-se as portas da 'tenda', na freguesia dos vimes. Começa a animação musical que se estende até 18 de Janeiro, numa oportunidade de promoção ao folclore e à musica regional.
Santo Amaro é tempo para varrer os armários, mas até lá a Camacha oferece uma 'Noite Branca' e a sede de concelho promove a 'Noite do Mercado', ainda sem data definida, concursos de fotografia e o habitual presépio municipal.
Em Machico, o Natal traz de volta o presépio municipal e a iluminação típica da quadra que arranca a partir do dia sete de Dezembro.
A 20 do mês do Natal, o Forum de Machico é palco para um concerto natalício. Um dia depois, é a vez da banda municipal actuar e a seis de Janeiro cantam-se os reis, conforme manda a tradição.
De Machico a Câmara de Lobos. Na edilidade liderada por Arlindo Gomes, há jantar de funcionários, presépio municipal e muita animação de rua. Este ano, a Câmara volta a organizar a 'Noite do Mercado' no Estreito de Câmara de Lobos, um evento que tem vindo a atrair cada vez mais visitantes externos ao concelho.
E 'Noite do Mercado' tem também o concelho de São Vicente. Jorge Romeira, actual presidente da Câmara, mantém o costume encetado no mandato de Humberto Vasconcelos e avança com o evento a 18 de Dezembro.
Romeira madruga para ir à missa
É mais uma tradição que se cumpre: a Câmara de São Vicente volta a pagar uma missa do parto e a equipa de Jorge Romeira está convidada a sentar-se no banco da frente. Afinal, o Natal também é oração.
Porque o concelho diz-se empenhado "na promoção da identidade cultural" e na "aproximação dos munícipes à câmara", a autarquia apoia várias iniciativas das casas do povo do concelho e volta a organizar o presépio municipal.
A 23 de Dezembro, Jorge Romeira preside ao almoço natalícios dos funcionários. Há também uma festa para os filhos do pessoal afecto e um espectáculo infantil. As verbas são, afiança o médico, irrisórias e estão inscritas nas despesas correntes.
Há Festa também no Porto Santo. A autarquia de Roberto Silva apoia várias iniciativas. Entre elas, um jantar interno e um convívio para universitários.
Na capital da Madeira, as iniciativas de Natal são inúmeras. Internamente, a Câmara vai promover um jantar para mais de 300 funcionários. Depois, há celebrações nas várias instituições afectas à autarquia e nos 14 centros comunitários geridos pela CMF.
'Menina dos olhos' do programa natalício no Funchal, a 'Noite do Mercado' centra a maior parte das atenções e, por esta altura, afiança a vereadora Rubina Leal, já há muito trabalho feito.
DN Madeira
Data: 29-11-2009
São os concertos, os presépios municipais, as 'Noite do Mercado'. Por detrás do Natal em cada concelho, estão as Câmaras. Por esta altura, já os municípios se esmeram na preparação da Festa, mas como é que a quadra é celebrada internamente? À semelhança da maioria das empresas regionais, também as câmaras recorrem aos jantares ou aos almoços natalícios para festejar o nascimento de Cristo. Por hora, mantém-se a tradição.
A Leste, o concelho de Santa Cruz destaca-se pela variedade de iniciativas. Há convívios para todos os gostos. A Câmara de José Alberto Gonçalves promove vários jantares - a 23 de Dezembro para os idosos e a 29 para os universitários. Mantém-se o tradicional convívio entre funcionários, com oferta de prendas às crianças incluída.
Bem menos modesta do que a celebração interna é a Festa nas ruas do concelho. Em Santa Cruz, o Natal é para durar e a Camacha é sem dúvida quem monopoliza o programa das festividades.
A oito de Dezembro, abrem-se as portas da 'tenda', na freguesia dos vimes. Começa a animação musical que se estende até 18 de Janeiro, numa oportunidade de promoção ao folclore e à musica regional.
Santo Amaro é tempo para varrer os armários, mas até lá a Camacha oferece uma 'Noite Branca' e a sede de concelho promove a 'Noite do Mercado', ainda sem data definida, concursos de fotografia e o habitual presépio municipal.
Em Machico, o Natal traz de volta o presépio municipal e a iluminação típica da quadra que arranca a partir do dia sete de Dezembro.
A 20 do mês do Natal, o Forum de Machico é palco para um concerto natalício. Um dia depois, é a vez da banda municipal actuar e a seis de Janeiro cantam-se os reis, conforme manda a tradição.
De Machico a Câmara de Lobos. Na edilidade liderada por Arlindo Gomes, há jantar de funcionários, presépio municipal e muita animação de rua. Este ano, a Câmara volta a organizar a 'Noite do Mercado' no Estreito de Câmara de Lobos, um evento que tem vindo a atrair cada vez mais visitantes externos ao concelho.
E 'Noite do Mercado' tem também o concelho de São Vicente. Jorge Romeira, actual presidente da Câmara, mantém o costume encetado no mandato de Humberto Vasconcelos e avança com o evento a 18 de Dezembro.
Romeira madruga para ir à missa
É mais uma tradição que se cumpre: a Câmara de São Vicente volta a pagar uma missa do parto e a equipa de Jorge Romeira está convidada a sentar-se no banco da frente. Afinal, o Natal também é oração.
Porque o concelho diz-se empenhado "na promoção da identidade cultural" e na "aproximação dos munícipes à câmara", a autarquia apoia várias iniciativas das casas do povo do concelho e volta a organizar o presépio municipal.
A 23 de Dezembro, Jorge Romeira preside ao almoço natalícios dos funcionários. Há também uma festa para os filhos do pessoal afecto e um espectáculo infantil. As verbas são, afiança o médico, irrisórias e estão inscritas nas despesas correntes.
Há Festa também no Porto Santo. A autarquia de Roberto Silva apoia várias iniciativas. Entre elas, um jantar interno e um convívio para universitários.
Na capital da Madeira, as iniciativas de Natal são inúmeras. Internamente, a Câmara vai promover um jantar para mais de 300 funcionários. Depois, há celebrações nas várias instituições afectas à autarquia e nos 14 centros comunitários geridos pela CMF.
'Menina dos olhos' do programa natalício no Funchal, a 'Noite do Mercado' centra a maior parte das atenções e, por esta altura, afiança a vereadora Rubina Leal, já há muito trabalho feito.
DN Madeira
Três grandes paquetes escalam o porto do Funchal
8.000 turistas no porto
Data: 29-11-2009
A Madeira será hoje novamente a capital portuguesa de cruzeiros, graças às escalas simultâneas de três paquetes, os quais trazem à Região, no total, cerca de 8.000 turistas.
O movimento portuário na baia do Funchal iniciar-se-á bem cedo, às 7 horas, com a chegada do paquete 'Arcadia', o qual é procedente de La Corunha e que contabiliza hoje a sua décima quinta escala de sempre na Pontinha. A bordo viajam aproximadamente 1.800 turistas, maioritariamente britânicos, os quais permanecerão até às 17.30 horas na Região, prosseguindo, a essa hora, viagem rumo ao porto de La Palma, em Canárias.
De regresso ao Funchal está também o gigante 'Independence Of The Seas', numa escala englobada no cruzeiro transatlântico de reposicionamento para as Caraíbas, destino onde irá operar nos próximos cinco meses.
Procedente de Vigo, em Espanha, o mesmo navega com cerca de 4.000 turistas em trânsito e deverá zarpar da Pontinha quando forem 17 horas tendo como destino o porto de Ft. Lauderdale, na Florida. De recordar que este paquete efectuou a sua primeira escala na Madeira a 9 de Maio de 2008 e que esta é a sua 13ª escala de sempre na Região.
Por fim, registe-se mais uma escala do 'AIDAluna', o qual é procedente de Tenerife e que deverá atracar na Pontinha ao inicio da tarde de hoje, pelas 12 horas. A bordo viaja com 2.250 turistas e prolongará esta sua escala até às 17 horas de amanhã, prosseguindo este seu cruzeiro com rumo a La Palma.
Curiosidades
Apesar de ter perdido recentemente o titulo de maior paquete do mundo para o 'Oasis Of The Seas' - também da frota da Royal Caribbean - o 'Independence Of The Seas' ostenta números surpreendentes, nomeadamente ao nível dos gastos e consumos de alimentos.
Por dia cada pessoa consome 220 litros de água e em todo o cruzeiro gastam-se 30 toneladas de gelo. Todas as semanas as cozinhas preparam 105 mil refeições, 60 mil entradas, 84 mil pratos principais, 90 mil sobremesas.
Também todas as semanas são consumidos 69 mil bifes. Em carne gastam-se 5.896 kg de bife, 3.628 kg de frango e 2.267 kg de porco. Mas há quem prefira os 635 kg de lagosta e os 4.989 kg de marisco. Ou ainda, os 1.133 kg disponíveis de salmão.
E como ignorar os 86 mil ovos? Os gastos semanais vão mais longe: 11.339 kg de farinha; 1.950 kg de açúcar; 680 kg de café; 29.029 kg de fruta; 29.483 kg de vegetais; 8.164 kg de batatas; 3.628 kg de gelados; 3.628 kg de leite e natas; 2.630 kg de queijo; 10.700 garrafas de cerveja; 8.500 latas de cerveja; 11.500 refrigerantes; 2.900 garrafas de vinho; 200 garrafas de whisky; 4.200 iogurtes e 18 mil fatias de pizza.
DN Madeira
(Foto de hoje Domingo via Blog Sergio@Cruises)
Data: 29-11-2009
A Madeira será hoje novamente a capital portuguesa de cruzeiros, graças às escalas simultâneas de três paquetes, os quais trazem à Região, no total, cerca de 8.000 turistas.
O movimento portuário na baia do Funchal iniciar-se-á bem cedo, às 7 horas, com a chegada do paquete 'Arcadia', o qual é procedente de La Corunha e que contabiliza hoje a sua décima quinta escala de sempre na Pontinha. A bordo viajam aproximadamente 1.800 turistas, maioritariamente britânicos, os quais permanecerão até às 17.30 horas na Região, prosseguindo, a essa hora, viagem rumo ao porto de La Palma, em Canárias.
De regresso ao Funchal está também o gigante 'Independence Of The Seas', numa escala englobada no cruzeiro transatlântico de reposicionamento para as Caraíbas, destino onde irá operar nos próximos cinco meses.
Procedente de Vigo, em Espanha, o mesmo navega com cerca de 4.000 turistas em trânsito e deverá zarpar da Pontinha quando forem 17 horas tendo como destino o porto de Ft. Lauderdale, na Florida. De recordar que este paquete efectuou a sua primeira escala na Madeira a 9 de Maio de 2008 e que esta é a sua 13ª escala de sempre na Região.
Por fim, registe-se mais uma escala do 'AIDAluna', o qual é procedente de Tenerife e que deverá atracar na Pontinha ao inicio da tarde de hoje, pelas 12 horas. A bordo viaja com 2.250 turistas e prolongará esta sua escala até às 17 horas de amanhã, prosseguindo este seu cruzeiro com rumo a La Palma.
Curiosidades
Apesar de ter perdido recentemente o titulo de maior paquete do mundo para o 'Oasis Of The Seas' - também da frota da Royal Caribbean - o 'Independence Of The Seas' ostenta números surpreendentes, nomeadamente ao nível dos gastos e consumos de alimentos.
Por dia cada pessoa consome 220 litros de água e em todo o cruzeiro gastam-se 30 toneladas de gelo. Todas as semanas as cozinhas preparam 105 mil refeições, 60 mil entradas, 84 mil pratos principais, 90 mil sobremesas.
Também todas as semanas são consumidos 69 mil bifes. Em carne gastam-se 5.896 kg de bife, 3.628 kg de frango e 2.267 kg de porco. Mas há quem prefira os 635 kg de lagosta e os 4.989 kg de marisco. Ou ainda, os 1.133 kg disponíveis de salmão.
E como ignorar os 86 mil ovos? Os gastos semanais vão mais longe: 11.339 kg de farinha; 1.950 kg de açúcar; 680 kg de café; 29.029 kg de fruta; 29.483 kg de vegetais; 8.164 kg de batatas; 3.628 kg de gelados; 3.628 kg de leite e natas; 2.630 kg de queijo; 10.700 garrafas de cerveja; 8.500 latas de cerveja; 11.500 refrigerantes; 2.900 garrafas de vinho; 200 garrafas de whisky; 4.200 iogurtes e 18 mil fatias de pizza.
DN Madeira
(Foto de hoje Domingo via Blog Sergio@Cruises)
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Paquetes no MAR garantem milhões em IVA
Paquetes registados no MAR são centros comerciais flutuantes que geram milhões de euros em IVA. Mas há armadores a pagar IRC, também...
Data: 29-11-2009
Vinte anos após a sua constituição, o Registo Internacional de Navios da Madeira (MAR) constitui um importante instrumento que a Madeira tem para internacionalizar a sua economia, através de serviços que fomentam 'now how' no cluster do mar e acrescentam valor na criação de emprego.
Novidade, agora, é dada pelos impactos que a actividade do MAR tem nas receitas fiscais . Porque com a divulgação recente de que uma das sociedades sediadas no Centro Internacional de Negócios da Madeira - com seis plataforma petrolíferas registados no MAR - facturou 1.300 milhões de euros, apresentando 291 milhões de lucros, fácil é entender que para além de dar emprego na Região a 60 colaboradores, os impostos que paga são muito importantes na receita fiscal da Madeira.
Com 153 registos - a que acresce outras 83 embarcações de recreio - merece destaque o facto do número de navios de passageiros ter subido, com o registo actual de 12 paquetes e 7 ferrys. Entre eles figuram dois gigantes - 'Grand Holiday' (46.052 TAB) e 'Grand Celebration' (47.263 TAB) - da Grand Celebrations, uma empresa com sede na Madeira. Um outro grande paquete, o 'Costa Pacífica' (114.500 TAB) da Costa Crociere foi registado no MAR, embora o seu fretamento a casco nú lhe tenha permitido arvorar, temporariamente, a bandeira italiana.
Arvorando bandeira portuguesa, com a inscrição Madeira à popa, todos estes 12 paquetes transformaram-se em 'centros comerciais' ambulantes, em que a actividade comercial desenvolvida a bordo gera receita fiscal para a ...Madeira. Porque o registo transforma o paquete em território português.
De acordo com estudos desenvolvidos, para além do 'pacote' pago pelo passageiro-turista, que inclui a dormidas e as refeições, os gastos diários a bordo por passageiro poderão situar-se nos 40 euros, sendo que mais de metade deste valor são serviços e bens adquiridos sobre os quais incide o IVA.
Se considerarmos que os grandes paquetes chegam a transportar 100 mil turistas por ano, apresentando 6 milhões de euros de lucro por ano, fácil é concluir que os impostos devidos à Madeira têm um peso cada vez maior, pois são assegurados através do consumo que os milhares de passageiros, ao longo de um ano, efectuam em diferentes zonas do mundo.
Embora ainda decorram estudos para apurar o que representa a actividade dos paquetes e das empresas com sede na Madeira, uma estimativa aponta para o facto dos paquetes registados no MAR poderem transportar mais de 200 mil turistas/ano, o que representa gastos diários a bordo superiores a 43, 7 milhões de euros.
O DIÁRIO apurou que existem no Centro Internacional de Negócios mais de trinta empresas licenciadas ligadas ao sector dos transportes marítimos, que por sua vez têm 50 navios registados no MAR. Nestes casos, as empresas pagam, também, todos os restantes impostos da pauta fiscal portuguesa, embora beneficiem de uma taxa reduzida de IRC.
Dado necessariamente importante é dado pelos mais de 4 mil tripulantes - 10% dos quais são portugueses - que trabalham em navios registados no MAR, contribuindo o registo madeirense para a aposta nacional nas profissões ligadas ao mar, já que as regras exigem que o comandante e metade da tripulação seja natural de um país europeu ou de língua oficial portuguesa, o que potencia o mercado de trabalho para os profissionais portugueses.
Para melhor se avaliar da importância do MAR, destaque-se que no final do último ano a frota de bandeira nacional controlada por armadores portugueses era constituída por 39 navios, com 25 dos quais registados na Madeira - dois navios de passageiros, 7 carga geral; um graneleiro; 5 porta-contentores; 2 petroleiros; 7 navios-tanque químicos e um navio-tanque de gás - e os restantes no registo nacional convencional. Ou seja, dos navios registados no MAR, 80% são de armadores estrangeiros. Segundo foi possível apurar, ao longo do próximo ano poderão operacionalizar-se dezenas de novos registos, pois em curso estão negociações com armadores com interesses não só no turismo, como nos graneis líquidos, garantindo deste modo um crescimento muito acentuado na actual arqueação bruta (1.254.418 GT) registada, bem como na média de idades (15 anos), garantido à frota do registo MADEIRA uma juventude que a vai credibilizar, também.
Madeira desce no ranking
Refira-se, a propósito, que no último relatório PARIS MOU, que anualmente publicita a classificação das bandeiras - subdivididas em negra, cinzenta e branca - com que os registos são associados, a Madeira surge na 26.ª posição das bandeiras brancas, num total de 83 bandeiras classificadas, sinal de que os navios registados cumprem com os requisitos de segurança e poluição e por esse motivo têm inspecções com resultados positivos.
Vistorias e taxas garantem um milhão de euros
O que era do domínio público é que a receita directa do MAR, apurada a partir das taxas iniciais, de manutenção e dos serviços prestados no âmbito das vistorias valia um milhão de euros.
Os actos de registo dos navios implicam o pagamento de uma taxa aquando da efectivação do registo e de uma taxa de manutenção anual, destinada a cobrir as despesas com o serviço de registo, cujo produto constitui receita da Região Autónoma da Madeira.
Quer a taxa inicial quer a de manutenção incidem sobre a arqueação liquida do navio. O navio actualmente com a mais alta taxa de manutenção paga 35.000 euros/ano - tendo pago 37 mil euros de taxa inicial - e o navio com a mais baixa, paga 1.600 euros/ano.
Uma embarcação de recreio para fins lúdico desportivos paga 500 euros pelo registo e igual valor por ano. Já uma embarcação de recreio para fins comerciais paga 1.250 euros pelo registo eoutros tantos por ano. Ou seja, só este tipo de embarcação rende 60 mil euros por ano.
Para garantir a segurança dos navios, das pessoas e das cargas neles embarcadas os navios registados no MAR estão sujeitos a uma inspecção, sempre que possível anual, a realizar por membros da comissão técnica do MAR ou por peritos indicados pelo IPTM. São pelo menos 40 as inspecções feitas por ano, o que obriga o armador a pagar 100 euros por hora - mais as despesas de deslocação e alojamento do técnico - numa inspecção que dura pelo menos 6 horas.
São devidas taxas no valor de 300 euros, quando do reconhecimento, aquisição, divisão do direito de propriedade ou mudança de proprietário, pelo contrato de fretamento em casco nu, bem como assim, alterações ao contrato,alteração do nome do navio, inscrição do registo inicial, reconhecimento, constituição, aquisição, extinção, modificação ou extinção do direito de usufruto, contratos de construção, hipotecas, extinção, cessão ou subrogação dos créditos hipotecários ou ainda do grau de prioridade do respectivo registo.
Outras taxas
Pela fixação de uma lotação e emissão do certificado é devida uma taxa de 300 euros.
Pelo embarque de tripulante é devida uma taxa de 20 euros.
Obtenção de licença de estação de rádio do navio é devida uma taxa no valor de 500 euros.
Pelo cancelamento do registo do navio é devida uma taxa no valor de 650 euros.
DN Madeira
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19 diversões no 'Giga Park' abrem quinta
Data: 29-11-2009
É já na próxima quinta-feira que as diversões de Natal do 'Giga Park' abrem ao público, na Ponta do Sol. Para já, ganha forma e cor a feira que está a ser instalada na zona de futura expansão da vila.
Compõem a versão 2009 do 'Giga Park' 11 equipamentos de diversão vocacionados para o público mais jovem e oito para adultos, sendo que alguns destes assumem características de utilização comum, ou seja, destinam-se a toda a família.
Entre a vasta oferta de diversão, há a destacar o regresso de um de um dos 'ex-libris' das feiras de tempos passados, como é o caso do Poço da Morte, cuja principal atracção é um autêntico 'aventureiro' que, apesar dos seus 80 anos, não se amedronta em desafiar a lei da gravidade sobre 'duas rodas'.
A montagem das dezenas de equipamentos ganha a cada dia que passa maior dimensão, devendo estar tudo concluído até meados da semana. A abertura oficial está agendada para a noite da próxima quinta-feira, dia 3. O parque de diversões vai estar na Ponta do Sol até 11 de Janeiro.
O recinto comporta ainda outros pavilhões com jogos, rifas, quinquilharias, restaurante e bares de apoio, além da montagem de instalações sanitárias. O estacionamento tem uma capacidade estimada para cerca de três mil veículos, a título gratuito.
Entretanto, no 'palco' da feira o reboliço dos trabalhos de nivelamento do pavimento e montagem das estruturas, tem sido uma constante por estes dias. Desde o início do mês que têm semanalmente chegado à Madeira, por via marítima, os reboques com o material e as estruturas de diversão. Os últimos desembarcam no Funchal amanhã. Até quinta-feira, tudo deverá estar 'no ar'.
Circo com tubarões e focas a partir do dia 17
Um circo aquático faz parte da oferta de animação para a quadra natalícia do 'Giga Park'. A sessão de estreia está programada para o dia 17, ficando em exibição ao público nas últimas três semanas e meia em que decorre a feira.
O 'Aquático Show' de Jorge Cardinalli inclui tubarões do Oceano Pacífico num aquário com 30 mil litros de água. A estes juntam-se ainda focas do Alasca, num espectáculo que apresenta também palhaços, equilibristas, magia e como já diz o velho slogan circense: 'e muito mais'.
De terça a sexta-feira o 'Aquático Show' prevê apresentar um espectáculo diário, com início às 21h30. Aos sábados, domingos, segundas e feriados, haverá três sessões: às 15h30, 17h30 e 21h30.
DN Madeira
domingo, 29 de novembro de 2009
The Buggles - Video Killed The Radio Star
Lyrics/Letra
I heard you on the wireless back in Fifty Two
Lying awake intent at tuning in on you.
If I was young it didn't stop you coming through.
Oh-a oh
They took the credit for your second symphony.
Rewritten by machine and new technology,
and now I understand the problems you can see.
Oh-a oh
I met your children
Oh-a oh
What did you tell them?
Video killed the radio star.
Video killed the radio star.
Pictures came and broke your heart.
Oh-a-a-a oh
And now we meet in an abandoned studio.
We hear the playback and it seems so long ago.
And you remember the jingles used to go.
Oh-a oh
You were the first one.
Oh-a oh
You were the last one.
Video killed the radio star.
Video killed the radio star.
In my mind and in my car, we can't rewind we've gone to far
Oh-a-aho oh,
Oh-a-aho oh
Video killed the radio star.
Video killed the radio star.
In my mind and in my car, we can't rewind we've gone to far.
Pictures came and broke your heart, put the blame on VCR.
You are a radio star.
You are a radio star.
Video killed the radio star.
Video killed the radio star.
Video killed the radio star.
Video killed the radio star.
(repeat)
Video killed the radio star. (You are a radio star.)
sábado, 28 de novembro de 2009
Jardim não ficou surpreso com o que se passou ontem em São Bento
«É um governo de Assembleia»
A O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim diz que já esperava o que aconteceu ontem na Assembleia da República, com a oposição a fazer valer a sua maioria (incluso aprovando um subsídio para as viagens aéreas entre Portugal Continental e a Madeira) e a fazer com que o PS tivesse votado vencido.
O líder madeirense, que falava à sua chegada ao Aeroporto da Madeira, vindo de França, onde se realizou o plenário anual da Assembleia das Regiões da Europa, não se mostrou muito interessado em falar do que se passou em Lisboa, reiterando que não quer saber do que lá se passa.
No entanto quando confrontado com a reacção do Governo socialista à vitória da Oposição, ontem, em São Bento, foi taxativo: «Se não estão bem, demitam-se!».
Mas, em relação à situação vivida ontem na Assembleia da República fez questão de sublinhar: «Eu já esperava que a política socialista comecasse a sofrer alterações no Parlamento. Quando um Governo é minoritário o centro de poder está no Parlamento. Vamos ter, nos próximos meses em Portugal, um Governo de Assembleia, que é um governo que também gera alguma instabilidade».
O líder madeirense também não quis comentar as acusações do director do semanário “Sol”, que se queixa de pressões por parte do Governo da República: «Já disse que nada tenho a ver nem quero ter nada a ver com aquilo em que se tornou o rectângulo. Não quero nada com aquilo. Se você reparar o rectângulo não tem, neste momento, nenhum investimento na Madeira. O que tem é forças de segurança, forças policiais, SIS, Serviços estrangeiros e Fronteiras... Ou seja, neste momento, a República Portuguesa apenas tem serviços de controlo na Região Autónoma da Madeira».
Há quem aponte os resultados de ontem como um bom prenúncio para o dia 11, dia em que será discutida a Lei das Finanças Regionais em São Bento. Comentário de Alberto João Jardim: «Seguindo os mesmos propósitos eu não falo do que se passa lá...».
Quanto à sua participação em França, destacou: «A Assembleia das Regiões da Europa engloba regiões de toda a Europa, mesmo da Europa não comunitária. É uma associação da qual eu sou co-fundador, visto que ela foi criada quando eu era presidente da Conferência das Regiões Periféricas Marítimas da União Europeia. Tratando-se da assembleia anual, eu resolvi ir. Aliás, praticamente só tenh oido às assembleias gerais anuais, como co-fundador da organização».
Segundo Alberto João Jardim, «esta revelou-se bastante importante, porque conseguiu-se fazer umas conclusões finais que são um apelo para a conferência sobre as alterações climáticas em Copenhaga». «Por assim dizer, é a última grande reunião europeia antes de Copenhaga. Este fim-de-semana realiza-se no Estoril a Climeira Ibero-Americana, mas verdadeiramente europeia esta foi a última grande reunião antes da reunião a decorrer na capital da Dinamarca.», reforçou.
O líder madeirense realça que «era preciso antes dessa reunião fazer-se ouvir a voz das Regiões, porque pode-se tomar as medidas que se quiser, mas depois não são os Estados que executam essas medidas, são as Regiões e os Municípios». «Se as Regiões e os Municípios boicotarem legislação sobre Ambiente e Alterações Climáticas não se faz nada», destacou.
«De maneira que eu penso que é este um dos aspectos mais importantes da reunião, entre outros, visto que a Assembleia das Regiões da Europa tem comissões específicas sobre cooperação entre universidades e entre regiões de turismo (nós temos cooperação nessa área), tem o programa Eurodisseia, em que a Região também participa e que mexe com intercâmbios de países para outros países. Mas o núcleo fundamental foi a tomada de posição das regiões antes da conferência de Copenhaga», concluiu.
Recorde-se que o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, encerrou o plenário. Da ordem de trabalhos constaram ainda, entre outros assuntos, o programa de mobilidade da juventude europeia, inovação, energia, etc. E houve um debate aberto aos mais variados temas, durante uma das manhãs.
Jornal da Madeira
A O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim diz que já esperava o que aconteceu ontem na Assembleia da República, com a oposição a fazer valer a sua maioria (incluso aprovando um subsídio para as viagens aéreas entre Portugal Continental e a Madeira) e a fazer com que o PS tivesse votado vencido.
O líder madeirense, que falava à sua chegada ao Aeroporto da Madeira, vindo de França, onde se realizou o plenário anual da Assembleia das Regiões da Europa, não se mostrou muito interessado em falar do que se passou em Lisboa, reiterando que não quer saber do que lá se passa.
No entanto quando confrontado com a reacção do Governo socialista à vitória da Oposição, ontem, em São Bento, foi taxativo: «Se não estão bem, demitam-se!».
Mas, em relação à situação vivida ontem na Assembleia da República fez questão de sublinhar: «Eu já esperava que a política socialista comecasse a sofrer alterações no Parlamento. Quando um Governo é minoritário o centro de poder está no Parlamento. Vamos ter, nos próximos meses em Portugal, um Governo de Assembleia, que é um governo que também gera alguma instabilidade».
O líder madeirense também não quis comentar as acusações do director do semanário “Sol”, que se queixa de pressões por parte do Governo da República: «Já disse que nada tenho a ver nem quero ter nada a ver com aquilo em que se tornou o rectângulo. Não quero nada com aquilo. Se você reparar o rectângulo não tem, neste momento, nenhum investimento na Madeira. O que tem é forças de segurança, forças policiais, SIS, Serviços estrangeiros e Fronteiras... Ou seja, neste momento, a República Portuguesa apenas tem serviços de controlo na Região Autónoma da Madeira».
Há quem aponte os resultados de ontem como um bom prenúncio para o dia 11, dia em que será discutida a Lei das Finanças Regionais em São Bento. Comentário de Alberto João Jardim: «Seguindo os mesmos propósitos eu não falo do que se passa lá...».
Quanto à sua participação em França, destacou: «A Assembleia das Regiões da Europa engloba regiões de toda a Europa, mesmo da Europa não comunitária. É uma associação da qual eu sou co-fundador, visto que ela foi criada quando eu era presidente da Conferência das Regiões Periféricas Marítimas da União Europeia. Tratando-se da assembleia anual, eu resolvi ir. Aliás, praticamente só tenh oido às assembleias gerais anuais, como co-fundador da organização».
Segundo Alberto João Jardim, «esta revelou-se bastante importante, porque conseguiu-se fazer umas conclusões finais que são um apelo para a conferência sobre as alterações climáticas em Copenhaga». «Por assim dizer, é a última grande reunião europeia antes de Copenhaga. Este fim-de-semana realiza-se no Estoril a Climeira Ibero-Americana, mas verdadeiramente europeia esta foi a última grande reunião antes da reunião a decorrer na capital da Dinamarca.», reforçou.
O líder madeirense realça que «era preciso antes dessa reunião fazer-se ouvir a voz das Regiões, porque pode-se tomar as medidas que se quiser, mas depois não são os Estados que executam essas medidas, são as Regiões e os Municípios». «Se as Regiões e os Municípios boicotarem legislação sobre Ambiente e Alterações Climáticas não se faz nada», destacou.
«De maneira que eu penso que é este um dos aspectos mais importantes da reunião, entre outros, visto que a Assembleia das Regiões da Europa tem comissões específicas sobre cooperação entre universidades e entre regiões de turismo (nós temos cooperação nessa área), tem o programa Eurodisseia, em que a Região também participa e que mexe com intercâmbios de países para outros países. Mas o núcleo fundamental foi a tomada de posição das regiões antes da conferência de Copenhaga», concluiu.
Recorde-se que o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, encerrou o plenário. Da ordem de trabalhos constaram ainda, entre outros assuntos, o programa de mobilidade da juventude europeia, inovação, energia, etc. E houve um debate aberto aos mais variados temas, durante uma das manhãs.
Jornal da Madeira
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São Bento aprova subsídio de 50% nas viagens aéreas
Grupo parlamentar do PS na Assembleia da República derrotado em toda a linha
A Assembleia da República aprovou ontem, na generalidade, as propostas de lei da Assembleia Legislativa da Madeira para criar um subsídio de 50 por cento no preço dos bilhetes aéreos para residentes e de 65 por cento para estudantes madeirenses. Toda a oposição votou, em bloco, a favor das propostas emanadas da Assembleia Legislativa da Madeira e infligiu ao PS a terceira derrota do dia, após a aprovação de uma proposta (PSD e PP, com abstenção da CDU e do BE) para incluir nas bases de dados do Instituto do Emprego o estado civil dos desempregados e da nega (dada por toda a oposição) ao código contributivo (ver texto noutra parte desta edição).
Ontem, em declarações ao JORNAL da MADEIRA, a deputada madeirense na Assembleia da República, eleita pelo PSD, Vânia Jesus, falava em vitória para os madeirenses, sublinhando a forma como toda a oposição se colocou ao lado da Madeira.
Apenas o PS votou contra, com o deputado socialista Luís Miguel França a abandonar o plenário momentos antes da votação, o que mereceu a reprovação de Vânia Jesus e de José Manuel Rodrigues (do PP), que dizem que demonstra bem a postura socialista, de desinteresse para os problemas da RAM. E há quem mesmo diga que «ele saiu, envergonhado pela traição do PS».Vânia Jesus considera que ficou mais uma vez provada a forma como o PS olha para a Madeira e para os madeirenses, lamentando a falta de abertura revelada pelos socialistas, quando em causa estavam direitos inegáveis de toda uma população.
Vânia Jesus frisa ainda que a actual lei contrariava dois princípios sagrados: o da continuidade territorial e o da subsidariedade nacional. «O PS a tudo isto é alheio, no afã de, mais uma vez, prejudicar os madeirenses», salienta.
A parlamentar madeirense destacou ainda o facto desta alteração contrariar uma injustiça da lei que veio liberalizar os transportes aéreos para a Madeira.
José Manuel Rodrigues, do PP, também mostrou-se satisfeito, lamentando apenas a postura do PS em todo este assunto.
«Com estas propostas, pôs-se cobro à injustiça do decreto-lei nº 66/2008, abrindo novas possibilidades aos madeirenses e, sobretudo, aos estudantes que estão nas universidades de Portugal Continental», destacou o deputado.
O deputado madeirense sublinhou que o PP vai agora, em sede de comissão especializada, propor uma alteração: em vez de uma percentagem fixa, seja definido sim um valor máximo fixo e um texto máximo para o preço das passagens. «Com as percentagens, as companhias podem aumentar o preço, acabando os madeirense e o Estado por pagar mais. Com a fixação dos valores máximos e de um subsídio, será mais fácil», advoga.
O secretário da Educação da Madeira fala em «aviso ao diálogo que o Governo tem de encarar». Em declarações à agência Lusa, Francisco Fernandes afirmou que a medida vem beneficiar «um grande número de estudantes da Madeira, cerca de 10 mil que frequentam o Ensino Superior, sendo «bem-vinda qualquer alteração que beneficie os alunos da região, visto que o enquadramento que envolve a sua estada fora da região tem todo um contexto financeiro e preocupa as famílias e o Governo Regional».
Vânia Jesus espera melhoria na comissão
Os diplomas da Assembleia Legislativa da Madeira proponham a alteração do decreto-lei n.º 66/2008 que regulou a atribuição de um subsídio social de mobilidade nas deslocações entre o arquipélago e o Continente, na sequência da liberalização do transporte aéreo, que veio proporcionar preços variáveis nas tarifas.
Uma das propostas, com origem no grupo parlamentar do PSD, prevê que, em vez dos 60 euros de subsídio actualmente atribuído por viagem, seja feito um reembolso de 50 por cento do valor total da viagem para residentes, e de 65 por cento para os passageiros estudantes, em quatro viagens de ida e volta, por ano lectivo.
A outra proposta, emanada do grupo parlamentar do PP, pretende contrariar a "dupla insularidade" para os residentes do Porto Santo, obrigados a "custos acrescidos" nas ligações aéreas, propondo um subsídio de 65 por cento do montante da tarifa, em quatro viagens, desde que a viagem de ligação Funchal-Continente seja realizada em 24 horas.
A proposta desce agora para comissão especializada, onde será analisada na especialidade.
A deputada madeirense Vânia Jesus, eleita pelo PSD, disse ainda que espera que o documento possa agora ser melhorado na comissão de especialidade, admitindo que pode haver alguns aspectos a corrigir em ambos os diplomas, no sentido de melhorar os direitos dos madeirenses.
Jornal da Madeira
A Assembleia da República aprovou ontem, na generalidade, as propostas de lei da Assembleia Legislativa da Madeira para criar um subsídio de 50 por cento no preço dos bilhetes aéreos para residentes e de 65 por cento para estudantes madeirenses. Toda a oposição votou, em bloco, a favor das propostas emanadas da Assembleia Legislativa da Madeira e infligiu ao PS a terceira derrota do dia, após a aprovação de uma proposta (PSD e PP, com abstenção da CDU e do BE) para incluir nas bases de dados do Instituto do Emprego o estado civil dos desempregados e da nega (dada por toda a oposição) ao código contributivo (ver texto noutra parte desta edição).
Ontem, em declarações ao JORNAL da MADEIRA, a deputada madeirense na Assembleia da República, eleita pelo PSD, Vânia Jesus, falava em vitória para os madeirenses, sublinhando a forma como toda a oposição se colocou ao lado da Madeira.
Apenas o PS votou contra, com o deputado socialista Luís Miguel França a abandonar o plenário momentos antes da votação, o que mereceu a reprovação de Vânia Jesus e de José Manuel Rodrigues (do PP), que dizem que demonstra bem a postura socialista, de desinteresse para os problemas da RAM. E há quem mesmo diga que «ele saiu, envergonhado pela traição do PS».Vânia Jesus considera que ficou mais uma vez provada a forma como o PS olha para a Madeira e para os madeirenses, lamentando a falta de abertura revelada pelos socialistas, quando em causa estavam direitos inegáveis de toda uma população.
Vânia Jesus frisa ainda que a actual lei contrariava dois princípios sagrados: o da continuidade territorial e o da subsidariedade nacional. «O PS a tudo isto é alheio, no afã de, mais uma vez, prejudicar os madeirenses», salienta.
A parlamentar madeirense destacou ainda o facto desta alteração contrariar uma injustiça da lei que veio liberalizar os transportes aéreos para a Madeira.
José Manuel Rodrigues, do PP, também mostrou-se satisfeito, lamentando apenas a postura do PS em todo este assunto.
«Com estas propostas, pôs-se cobro à injustiça do decreto-lei nº 66/2008, abrindo novas possibilidades aos madeirenses e, sobretudo, aos estudantes que estão nas universidades de Portugal Continental», destacou o deputado.
O deputado madeirense sublinhou que o PP vai agora, em sede de comissão especializada, propor uma alteração: em vez de uma percentagem fixa, seja definido sim um valor máximo fixo e um texto máximo para o preço das passagens. «Com as percentagens, as companhias podem aumentar o preço, acabando os madeirense e o Estado por pagar mais. Com a fixação dos valores máximos e de um subsídio, será mais fácil», advoga.
O secretário da Educação da Madeira fala em «aviso ao diálogo que o Governo tem de encarar». Em declarações à agência Lusa, Francisco Fernandes afirmou que a medida vem beneficiar «um grande número de estudantes da Madeira, cerca de 10 mil que frequentam o Ensino Superior, sendo «bem-vinda qualquer alteração que beneficie os alunos da região, visto que o enquadramento que envolve a sua estada fora da região tem todo um contexto financeiro e preocupa as famílias e o Governo Regional».
Vânia Jesus espera melhoria na comissão
Os diplomas da Assembleia Legislativa da Madeira proponham a alteração do decreto-lei n.º 66/2008 que regulou a atribuição de um subsídio social de mobilidade nas deslocações entre o arquipélago e o Continente, na sequência da liberalização do transporte aéreo, que veio proporcionar preços variáveis nas tarifas.
Uma das propostas, com origem no grupo parlamentar do PSD, prevê que, em vez dos 60 euros de subsídio actualmente atribuído por viagem, seja feito um reembolso de 50 por cento do valor total da viagem para residentes, e de 65 por cento para os passageiros estudantes, em quatro viagens de ida e volta, por ano lectivo.
A outra proposta, emanada do grupo parlamentar do PP, pretende contrariar a "dupla insularidade" para os residentes do Porto Santo, obrigados a "custos acrescidos" nas ligações aéreas, propondo um subsídio de 65 por cento do montante da tarifa, em quatro viagens, desde que a viagem de ligação Funchal-Continente seja realizada em 24 horas.
A proposta desce agora para comissão especializada, onde será analisada na especialidade.
A deputada madeirense Vânia Jesus, eleita pelo PSD, disse ainda que espera que o documento possa agora ser melhorado na comissão de especialidade, admitindo que pode haver alguns aspectos a corrigir em ambos os diplomas, no sentido de melhorar os direitos dos madeirenses.
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Casa para sem-abrigo pronta em 2010 (Funchal)
Centro de acolhimento nocturno terá capacidade para 30 utentes
Data: 28-11-2009
O novo centro de acolhimento nocturno da Associação Protectora dos Pobres, na Rua do Frigorífico, estará concluído em Outubro do próximo ano e terá capacidade para acolher 30 sem-abrigo, mais quatro situações de urgência.
O edifício, já em construção, terá quartos adaptados e um espaço que servirá de atelier, devendo o custo total aproximar-se de um milhão de euros.
De acordo com a presidente da Associação, Luísa Pessanha, as novas instalações irão funcionar nos mesmos moldes do centro de acolhimento actual, com capacidade para 13 utentes, mas terá uma maior capacidade de resposta.
O acolhimento nocturno surgiu de uma experiência-piloto em 2001, tendo em vista o apoio aos sem-abrigo. Dessa experiência saiu a convicção de que esta era uma valência que se justificava, pelo que se deu início à construção de um edifício feito de raiz, que já tivesse em conta todas as necessidades para dar uma resposta mais eficaz a esta problemática.
Segundo Luísa Pessanha, quando dá entrada no centro, o sem-abrigo dá início a um processo de integração, sendo traçado um projecto individual consoante as competências e capacidades de cada um. Ao longo das primeiras 15 noites, deve dar mostras de que pretende realmente melhorar a sua qualidade de vida, podendo a permanência prolongar-se. É também iniciado o pedido de Rendimento de Inserção Social, devendo o passo seguinte ser o aluguer de um quarto.
Neste momento, o centro tem nove utentes, oscilando a procura ao longo do ano. Além de cama, são proporcionadas refeições, roupa lavada e todo o encaminhamento necessário para cada caso em particular.
Associação prepara já o Natal
À semelhança dos anos anteriores, a Associação Protectora dos Pobres está a programar uma série de actividades para a época natalícia.
Nesta altura, sublinha Luísa Pessanha, há já alguma expectativas em torno das iniciativas da associação, sobretudo das datas de distribuição de roupa. "Esta é uma altura em que nós tentamos dinamizar ao máximo os nossos serviços porque é uma altura que apela muito ao sentido da amizade e da família". É, por isso, de certa forma, uma "altura triste" para muitas pessoas porque "a solidão é mais sentida". Nesse sentido, a associação tenta "combater esse sentimento" com o reforço das actividades e serviços.
Além da distribuição de roupa, são realizadas várias refeições especiais.
DN Madeira
Data: 28-11-2009
O novo centro de acolhimento nocturno da Associação Protectora dos Pobres, na Rua do Frigorífico, estará concluído em Outubro do próximo ano e terá capacidade para acolher 30 sem-abrigo, mais quatro situações de urgência.
O edifício, já em construção, terá quartos adaptados e um espaço que servirá de atelier, devendo o custo total aproximar-se de um milhão de euros.
De acordo com a presidente da Associação, Luísa Pessanha, as novas instalações irão funcionar nos mesmos moldes do centro de acolhimento actual, com capacidade para 13 utentes, mas terá uma maior capacidade de resposta.
O acolhimento nocturno surgiu de uma experiência-piloto em 2001, tendo em vista o apoio aos sem-abrigo. Dessa experiência saiu a convicção de que esta era uma valência que se justificava, pelo que se deu início à construção de um edifício feito de raiz, que já tivesse em conta todas as necessidades para dar uma resposta mais eficaz a esta problemática.
Segundo Luísa Pessanha, quando dá entrada no centro, o sem-abrigo dá início a um processo de integração, sendo traçado um projecto individual consoante as competências e capacidades de cada um. Ao longo das primeiras 15 noites, deve dar mostras de que pretende realmente melhorar a sua qualidade de vida, podendo a permanência prolongar-se. É também iniciado o pedido de Rendimento de Inserção Social, devendo o passo seguinte ser o aluguer de um quarto.
Neste momento, o centro tem nove utentes, oscilando a procura ao longo do ano. Além de cama, são proporcionadas refeições, roupa lavada e todo o encaminhamento necessário para cada caso em particular.
Associação prepara já o Natal
À semelhança dos anos anteriores, a Associação Protectora dos Pobres está a programar uma série de actividades para a época natalícia.
Nesta altura, sublinha Luísa Pessanha, há já alguma expectativas em torno das iniciativas da associação, sobretudo das datas de distribuição de roupa. "Esta é uma altura em que nós tentamos dinamizar ao máximo os nossos serviços porque é uma altura que apela muito ao sentido da amizade e da família". É, por isso, de certa forma, uma "altura triste" para muitas pessoas porque "a solidão é mais sentida". Nesse sentido, a associação tenta "combater esse sentimento" com o reforço das actividades e serviços.
Além da distribuição de roupa, são realizadas várias refeições especiais.
DN Madeira
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50 jovens rotários em congresso na Região
Iniciativa é organizada pelo rotaract clube Funchal-uma e decorre até terça
Data: 28-11-2009
Cerca de cinco centenas de jovens de vários clubes de rotaract do país participam este fim-de-semana, e até terça-feira, no XXVI Congresso Nacional de Rotaract e no X Congresso Nacional de Intercat.
Segundo Jessica Sousa, presidente do Rotaract Funchal-UMa, entidade que organiza a iniciativa, esta é uma oportunidade para trocar experiências com outros clubes mais experientes, já que o movimento foi reactivado no Funchal há apenas um ano.
Também Rita Pedro, dirigente do distrito a que pertence o Rotaract do Funchal, ao nível nacional, sublinhou ser importante a presença dos vários clubes portugueses, os quais podem contribuir para fortalecer o movimento na Região, através do exemplo que poderão dar ao nível das iniciativas que promovem.
Segundo Rita Pedro, em Lisboa, por exemplo, existe uma grande acção dos rotaract junto dos sem-abrigo, propondo actividades idênticas na Madeira.
Hoje de manhã, está prevista a primeira sessão de trabalhos, onde todos jovens rotários poderão trocar experiências. À tarde, participam na recriação de um arraial madeirense com direito a espetada, espectáculos e matança do porco.
Amanhã, haverá outra actividade, mas esta no Lar de São Filipe, onde está previsto um espectáculo realizado pelas crianças e uma aula de dança. Serão oferecidos donativos em ambas as instituições.
Na segunda-feira há nova sessão de trabalhos, com a tarde livre para um passeio de teleférico até ao Monte.
DN Madeira
Data: 28-11-2009
Cerca de cinco centenas de jovens de vários clubes de rotaract do país participam este fim-de-semana, e até terça-feira, no XXVI Congresso Nacional de Rotaract e no X Congresso Nacional de Intercat.
Segundo Jessica Sousa, presidente do Rotaract Funchal-UMa, entidade que organiza a iniciativa, esta é uma oportunidade para trocar experiências com outros clubes mais experientes, já que o movimento foi reactivado no Funchal há apenas um ano.
Também Rita Pedro, dirigente do distrito a que pertence o Rotaract do Funchal, ao nível nacional, sublinhou ser importante a presença dos vários clubes portugueses, os quais podem contribuir para fortalecer o movimento na Região, através do exemplo que poderão dar ao nível das iniciativas que promovem.
Segundo Rita Pedro, em Lisboa, por exemplo, existe uma grande acção dos rotaract junto dos sem-abrigo, propondo actividades idênticas na Madeira.
Hoje de manhã, está prevista a primeira sessão de trabalhos, onde todos jovens rotários poderão trocar experiências. À tarde, participam na recriação de um arraial madeirense com direito a espetada, espectáculos e matança do porco.
Amanhã, haverá outra actividade, mas esta no Lar de São Filipe, onde está previsto um espectáculo realizado pelas crianças e uma aula de dança. Serão oferecidos donativos em ambas as instituições.
Na segunda-feira há nova sessão de trabalhos, com a tarde livre para um passeio de teleférico até ao Monte.
DN Madeira
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Nova farmácia abre na Ajuda (Funchal)
Data: 28-11-2009
Abriu a nova Farmácia da Ajuda, que vem proporcionar um moderno serviço farmacêutico à zona da Ajuda, na freguesia de S. Martinho.
Situada no Edifício Monumental Palace II, por detrás do Centro Comercial Forum Madeira, e junto às lojas CR7 e Frutas e Legumes, terá um horário de funcionamento entre as 8h30 e as 21h00 de segunda a sábado. Aos domingos e feriados a farmácia funcionará entre as 8h30 e as 14h00.
Em termos de organização, esta apostou nos mais recentes padrões funcionais, prestando um vasto conjunto de serviços farmacêuticos. Uma farmácia dinâmica e atenta à comunidade.
Com o objectivo de consolidar a farmácia como espaço de eleição da população no âmbito da saúde e bem estar, o novo espaço oferece aos seus utentes um atendimento personalizado e especializado, sempre aliado à prestação de serviços farmacêuticos tais como: medição dos níveis de glicemia, colesterol, triglicéridos, IMC, peso e tensão arterial, administração de vacinas e medicamentos.
Por outro lado, a Farmácia da Ajuda está preparada para o fornecimento de medicamentos manipulados, também prestará apoio de outras áreas como a reflexologia, chair massage, nutricionismo e testes de intolerância alimentar. Futuramente, novos serviços poderão integrar a lista de opções, acompanhando a evolução e inovação do sector.
A Farmácia da Ajuda, cuja denominação substitui a Farmácia Fernandes, transferiu-se para esta nova área comercial da cidade, como forma de oferecer aos seus utentes mais espaço para o seu funcionamento e melhor estacionamento. Houve a intenção de juntar, a um serviço de qualidade, um espaço moderno, agradável e valorizado pela sua arquitectura de interiores que foi da responsabilidade do arquitecto Giano Gonçalves, em associação com a loja de decoração de interiores Ana D'Arfet.
DN Madeira
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'Concordia' estreia-se
Paquete italiano viaja desde lisboa com 2.200 turistas a caminho do Brasil
Data: 28-11-2009
O 'Costa Concordia', um dos mais imponentes paquetes do armador italiano Costa Crociere, realiza hoje a sua primeira escala na Região, estando a sua chegada anunciada para as 7 horas.
Procedente do porto de Lisboa, de onde zarpou com 2.200 turistas, a escala engloba-se nocruzeiro transatlântico de reposicionamento para o Brasil, onde irá operar nos próximos quatro meses.
Construído em 2006 nos estaleiros Fincantieri, em Génova, foi a primeira construção de paquetes da classe 'Concordia'. Mede 290 metros de comprimento por 35,5 de largura e tem uma arqueação bruta de 114.500 toneladas.
A sua estrutura contempla 17 decks, dos quais 14 são reservados exclusivamente para os hóspedes, disponibilizando 3.780 camas distribuídas pelas 1.500 cabines.
Quanto à panóplia de serviços e mordomias que este autêntico hotel flutuante oferece, os mesmos variam entre as áreas do lazer, da restauração, do jogo e da diversão nocturno, sem esquecer a componente religiosa, pois a bordo existe uma capela para oração/meditação. Assim, para além das quatro piscinas, de destacar o centro Samsara SPA, uma zona de solário, um polidesportivo, cinco jacuzzis, um salão de beleza, entre outros. A zona de restauração e de bares oferece igualmente um sem número de espaços, destacando-se o Club Concordia, um restaurante apenas com serviço à la carte. A diversão nocturna compreende também várias ofertas com particular realce para a discoteca 'Lisboa' e para o casino 'Barcelona'.
Por fim, para além da zona de lazer para crianças, existe ainda uma zona de lojas, uma galeria de arte, acessos à internet, entre outros. O final desta escala está agendada para as 17 horas, zarpando com destino a Recife. O regresso deste paquete ao Funchal ocorrerá a 22 de Março do próximo ano, aquando da sua viagem de regresso à Europa.
Apesar de esta ser a sua primeira escala no porto do Funchal, e ao contrário do verificado em situações idênticas, não terá lugar a tradicional cerimónia de apresentação de cumprimentos e de boas vindas por parte das Entidades e Autoridades portuárias regionais bem como do Clube de Entusiastas de Navios da Madeira.
Assinala-se, por fim, o regresso ao porto do Funchal do ferry canário 'Volcán de Tijarafe', o qual é procedente de Las Palmas, cumprindo dessa forma mais uma ligação marítima entre as ilhas das Canárias e da Madeira com o continente português.
A sua chegada à Pontinha está prevista para as 8.30 horas estando o final desta escala agendado para as 10.30 horas, tendo como próximo destino o porto de Portimão, no Sul de Portugal.
DN Madeira
Data: 28-11-2009
O 'Costa Concordia', um dos mais imponentes paquetes do armador italiano Costa Crociere, realiza hoje a sua primeira escala na Região, estando a sua chegada anunciada para as 7 horas.
Procedente do porto de Lisboa, de onde zarpou com 2.200 turistas, a escala engloba-se nocruzeiro transatlântico de reposicionamento para o Brasil, onde irá operar nos próximos quatro meses.
Construído em 2006 nos estaleiros Fincantieri, em Génova, foi a primeira construção de paquetes da classe 'Concordia'. Mede 290 metros de comprimento por 35,5 de largura e tem uma arqueação bruta de 114.500 toneladas.
A sua estrutura contempla 17 decks, dos quais 14 são reservados exclusivamente para os hóspedes, disponibilizando 3.780 camas distribuídas pelas 1.500 cabines.
Quanto à panóplia de serviços e mordomias que este autêntico hotel flutuante oferece, os mesmos variam entre as áreas do lazer, da restauração, do jogo e da diversão nocturno, sem esquecer a componente religiosa, pois a bordo existe uma capela para oração/meditação. Assim, para além das quatro piscinas, de destacar o centro Samsara SPA, uma zona de solário, um polidesportivo, cinco jacuzzis, um salão de beleza, entre outros. A zona de restauração e de bares oferece igualmente um sem número de espaços, destacando-se o Club Concordia, um restaurante apenas com serviço à la carte. A diversão nocturna compreende também várias ofertas com particular realce para a discoteca 'Lisboa' e para o casino 'Barcelona'.
Por fim, para além da zona de lazer para crianças, existe ainda uma zona de lojas, uma galeria de arte, acessos à internet, entre outros. O final desta escala está agendada para as 17 horas, zarpando com destino a Recife. O regresso deste paquete ao Funchal ocorrerá a 22 de Março do próximo ano, aquando da sua viagem de regresso à Europa.
Apesar de esta ser a sua primeira escala no porto do Funchal, e ao contrário do verificado em situações idênticas, não terá lugar a tradicional cerimónia de apresentação de cumprimentos e de boas vindas por parte das Entidades e Autoridades portuárias regionais bem como do Clube de Entusiastas de Navios da Madeira.
Assinala-se, por fim, o regresso ao porto do Funchal do ferry canário 'Volcán de Tijarafe', o qual é procedente de Las Palmas, cumprindo dessa forma mais uma ligação marítima entre as ilhas das Canárias e da Madeira com o continente português.
A sua chegada à Pontinha está prevista para as 8.30 horas estando o final desta escala agendado para as 10.30 horas, tendo como próximo destino o porto de Portimão, no Sul de Portugal.
DN Madeira
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Belinda Carlisle - Heaven Is A Place On Earth
Lyrics/Letra
Ooh baby, do you know what that's worth?
Ooh heaven is a place on earth
They say in heaven love comes first
We'll make heaven a place on earth
Ooh, heaven is a place on earth
When the night falls down
I wait for you
And you come around
And the world's alive
With the sound of kids
On the street outside
When you walk into the room
You pull me close and we start to move
And we're spinning with the stars above
And you lift me up in a wave of love...
Ooh baby, do you know what that's worth?
Ooh heaven is a place on earth
They say in heaven love comes first
We'll make heaven a place on earth
Ooh, heaven is a place on earth
When I feel alone
I reach for you
And you bring me home
When I'm lost at sea
I hear your voice
And it carries me
In this world we're just beginning
To understand the miracle of living
Baby I was afraid before
But I'm not afraid anymore
Ooh baby, do you know what that's worth?
Ooh heaven is a place on earth
They say in heaven love comes first
We'll make heaven a place on earth
Ooh, heaven is a place on earth...
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