Governo da República estará a estudar possibilidade
O presidente do Governo Regional considera que um eventual encerramento da TAP para dar lugar a uma nova companhia só lhe estará a dar razão. Em reacção a uma notícia avançada ontem pelo semanário Sol que dava conta do estudo de José Sócrates de encerrar a transportadora com mais de 60 anos de história, transferindo os seus activos e pessoal para uma nova companhia aérea, para ser tomada pelo novo Governo, Alberto João Jardim recorda que essa é uma medida que defende há muito tempo. Diz mesmo que se os jornalista forem aos arquivos irão encontrar declarações suas nesse sentido que remontam há 20 anos.
O gorvernante disse que a TAP “é, em si, uma empresa inviável”. Recorda que este processo de encerrar para abrir de novo teve sucesso recentemente com a El-Al e com a Suissair pelo considera que Portugal já deveria tê-lo feito também há muito anos.
Quanto a uma eventual participação do Governo Regional na nova companhia a sair caso o executivo opte por esta opção Alberto João Jardim sublinha que a Madeira, graças ao que diz ser a cumplicidade de algum sector jornalístico “está sob asfixia financeira, imposta fascisticamente pelo Governo da República”.
Apesar disso, defende que uma nova companhia, por ser do Estado, “está vinculada aos serviços públicos”. “A não ser que o Estado também não queira ter serviços públicos com a Madeira. Mas também já estou numa fase em que não me importo”.
Jornal da Madeira
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