sábado, 31 de outubro de 2009

Quinta de São Roque este ano

Reitor diz que não vai esperar por financiamentos para pôr parte do espaço a funcionar














AUm ponto de situação sobre o trabalho já desenvolvido pela actual equipa reitoral, desde que Castanheira da Costa tomou posse. Em síntese, foi esse o teor do discurso do reitor da Universidade da Madeira na cerimónia de abertura do Ano Académico, que decorreu no Pátio do Castanheiro, com um carácter mais informal e festivo, e que contou com a presença do secretário regional dos Recursos Humanos, Brazão de Castro, com o vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Miguel de Sousa, o Bispo do Funchal, D. António Carrilho, entre outras individualidades regionais.
Um dos pontos que destacou – e que apresentou com imagens – foi o projecto da Quinta de São Roque. A esse respeito, Castanheira da Costa fez um breve historial dos trabalhos desenvolvidos e que prevê para os 22 mil metros quadrados de área. «Pretendemos pô-la ao serviço da da universidade a partir deste ano», divulgou, reconhecendo que os planos previstos acarretam «avultados financiamentos». Mas, dada a importância do aproveitamento do espaço, o reitor salientou que «não vamos esperar pela aprovação de tais orçamentos sem pôr em funcionamento a Quinta. O nosso objectivo, para os próximos tempos é o de realizarmos um conjunto de intervenções naquele espaço que, sem grandes necessidades de financiamento, permitam a sua exploração como espaço desportivo e de lazer, de que os nossos alunos e docentes possam desfrutar».
Castanheira da Costa pronunciou-se ainda sobre as mudanças que estão a ocorrer na UMa em termos de implementação dos Estatutos e reorganização dos serviços. No primeiro aspecto, disse que três dos cinco Centros de Competência que pretende criar têm já os seus regulamentos aprovados e deverão entrar em funcionamento durante o mês de Novembro.
O M-ITI – Madeira Interactive Technologies Institute, um projecto que apresentou na sua candidatura à sua reitoria, deverá iniciar os seus trabalhos em Janeiro de 2010, após a assinatura do compromisso de criação do Instituto pelo Ministério da Ciência, em Julho último.
Trazer para a UMa o terceiro ano do curso de Medicina a partir do próximo ano lectivo é também um objectivo. Já ao nível dos cursos politécnicos, no âmbito da criação do Colégio Politécnico, Castanheira da Costa lembrou que as três propostas apresentadas ao Ministério da tutela – Energias Renováveis e Electricidade, Património Cultural e Desporto Lazer e Bem-Estar – foram aprovadas.A criação de cátedras, os projectos científicos e respectivo financiamento, a importância da investigação para o reconhecimento da Universidade no exterior e os mestrados científicos, foram outros temas destacados pelo reitor da UMa, que concluiu o seu discurso reafirmando «a minha crença no caminho que escolhemos para a Universidade da Madeira».

Mudanças na UMa não assustam Luís Nicolau


Luís Nicolau, presidente da Associação Académica da UMa falou das implicações das mudanças que estão a ocorrer na instituição em termos de orgânica e estrutura. «A reorganização dos serviços e implementação dos novos Estatutos mostram que o que pareciam grandes mudanças são, na verdade, quase uma revolução da forma de estar no Ensino Superior». Mas, as inovações não assustam o estudante, que salientou que «vamos continuar a apostar e acreditar na nossa Universidade. Não podemos recear estas mudanças pensando que não podemos superá-las, nem temendo que elas não terão efeito. Nós iremos vencer. Temos muitos valores credíveis dentro da nossa Academia», disse.
A finalizar os discursos, o presidente do Conselho Geral da UMa desejou votos de felicidade para os membros que compõem a vida académica e disse esperar que a universidade consiga se afirmar ainda mais na sociedade madeirense.
O vencedor do Prémio Zarco, o docente José Câmara, apresentou, por seu turno, os seus projectos de investigação científica, na área da química alimentar e da química médica. Na primeira vertente, o cientista focou a cientificidade do vinho Madeira, relevante em termos da sua história, cultura e, segundo o seu trabalho, da ciência. Apresentou ainda dados relacionados com patologias oncológicas.


Jornal da Madeira

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