Alberto João Jardim na consagração da Igreja das Feiteiras Opção pelo neutralismo foi erro em Portugal
O presidente do Governo Regional afirmou ontem que o maior erro de Portugal foi o de muitas instituições terem caído no neutralismo.
«Eu não sou neutral em causa alguma e se o meu Governo apoia também a construção destas igrejas é porque é uma liberdade democrática, o direito à liberdade religiosa. E não basta ter os direitos escritos no papel. O direito à liberdade religiosa implica propiciar às populações, a capacidade e os meios para desenvolverem essa liberdade religiosa», adiantou Alberto João Jardim.
O chefe do Executivo madeirense falava às centenas de presentes na cerimónia de consagração da Igreja das Feiteiras, em São Vicente. Um acto religioso que foi presidido pelo Bispo da Diocese, D. António Carrilho e que juntou, para além de muitos populares, diversas entidades regionais, durante toda a manhã, na freguesia de São Vicente.
A cerimónia de consagração teve início pelas 10 horas e 30 minutos e às 13 horas e 15 minutos, o presidente do Governo dirigiu algumas palavras aos muitos que encheram o adro da nova igreja cujo projecto foi da responsabilidade do arquitecto Cunha Paredes.
Na oportunidade, Alberto João Jardim admitiu que pode ser criticado pelo facto de os seus governos terem esta posição. Mas, conforme adiantou, «de há trinta e muitos anos que o povo da Madeira sabe que eu não sou neutral seja do que for. Nunca quis ser neutro. Tenho os meus valores. E muitos desses valores, reforcei-os com o que aprendi com o povo de São Vicente».
O facto de aquela nova igreja estar sob a égide de Nossa Senhora da Paz, foi aproveitado pelo chefe do Executivo madeirense para lembrar que «São Vicente, a Madeira, Portugal, nós todos precisamos de paz para trabalhar e a paz perde-se quando os egoísmos e as rivalidades sem sentido andam a alimentar as relações entre os homens e as mulheres».
«Que a Senhora da Paz, aqui nas Feiteiras, faça de São Vicente, o sítio cosmopolita, desenvolvido, com os seus valores,porque sem valores não se vai a parte alguma», disse Alberto João Jardim.
Ainda antes de felicitar o arquitecto responsável por aquele projecto e toda a população local por ter hoje uma das melhores peças de arquitectura moderna da Madeira, Alberto João Jardim disse também que as obras fazem-se quando o povo as impulsiona. Jardim agradeceu também ao Bispo Emérito e ao actual, assim como aos presidentes de Câmara actual, Humberto Vasconcelos e anterior, Duarte Mendes, pelo empenho na concretização desta obra. Os agradecimentos estenderam-se ao secretário regional do Equipamento Social e a todos aqueles que estiveram ligados à obra muito importante para as Feiteiras.
O arquitecto Cunha Paredes referiu que esta obra pretende responder de uma forma mais moderna, às novas exigências da Igreja. «Esta arquitectura faz um compromisso entre a modernidade e o respeito pelo meio ambiente», explicou aos jornalistas aquele arquitecto. Cunha Paredes já realizou 12 projectos de igrejas, sendo que cinco estão construídos. A próxima a inaugurar é a do Jardim da Serra que apresenta uma arquitectura mais clássica.
Jardim indignado com «mais uma mentira do DN»
Alberto João Jardim manifestou ontem a sua indignação «pela mentira do Diário de Notícias sobre substituições no Serviço Regional de Saúde».
«Eu não percebo porque é que os donos do Diário de Notícias não percebem que um jornal que está sempre a ser desmentido é um jornal que tem de ir perdendo assinantes e publicidade», referiu, aos jornalistas, o presidente do Governo Regional. À margem da cerimónia de consagração da Igreja das Feiteiras, Alberto João Jardim recordou que já foi profissional de jornalismo e que nunca deixava sair coisas que não tivessem confirmadas.
«Não é a primeira garganta funda que aparece dentro do Diário de Notícias e publica-se o que a garganta está, no seu interesse, a dizer», acrescentou o presidente do Governo Regional.
«Aqui fica o meu protesto, não há qualquer alteração e, pela milionésima vez, o diário de notícias é outra vez desmentido», referia Jardim reportando-se a uma notícia recente sobre mudanças ao nível do plano regional de saúde.
Já instado a comentar a entrevista concedida pelo Representante da República ao Expresso- em que Monteiro Diniz diz estar farto de estar na Madeira e das polémicas verbais que têm existido - Alberto João Jardim limitou-se a dizer que o juiz-conselheiro «é livre de ir embora quando quiser».
Jornal da Madeira
a igreja das feiteiras esta muito linda, mas sempre que olho para ela lembra-me a morte tragica de uma grande amiga que caiu quando estava a fazer limpezas para a inoguração. rezem por ela seu nome é Teresa Sá. o Seu sangue esta marcado nas pedras de marmore junto a nossa Senhora. Por favor ñunca tirem essa pedra, há familiares quando vierem do estrangeiro querem ver esse sangue...
ResponderEliminarPOrque não aprovaram o meu comentário ... Será porque falei sobre a morte de uma frande amiga...
ResponderEliminarNão sei porque escreveu isso ,
ResponderEliminarveja aqui neste Tread se o seu comentario do dia 3 de Novembro não foi aprovado
http://vistadaserra.blogspot.com/2009/10/dia-25-consagracao-da-nova-igreja-das.html
e eu até comentei-lo
dizendo que conhecia a senhora que morreu
a 2 noticias neste Blog a falar sobre a nova igreja
1 anunciando que ia ser inagurada no dia 25 e outro do dia da inaguração.
O mal entendido deve ter sido por haver 2 noticias , a senhora ou o senhor deve ter comentado numa e eu aceitei e depois entrou na outra noticia e não vio e pensou que eu tinha recusado.