quinta-feira, 1 de outubro de 2009
INaguração do Caminho Municipal ao Sítio da Fajã e Eiras na Freguesia dos Canhas (Ponta do Sol)
O Presidente do Governo Regional da Madeira inaugura no próximo dia 30 de Setembro, quarta-feira, pelas 19.00 horas, o Caminho Municipal ao sítio da Fajã e Eiras, freguesia dos Canhas, concelho da Ponta do Sol.
A correcção e pavimentação deste Caminho, numa extensão de 200 metros com uma faixa de rodagem de 4,0 metros acrescidos de 0,5 metros para valeta, vem beneficiar um aglomerado populacional e permitir o acesso automóvel aos terrenos agrícolas e às populações.
Os trabalhos desta obra compreenderam a execução de muros de suporte em betão ciclópico, lançamento de uma rede de água potável e asfaltagem em betão betuminoso.
O custo desta obra foi de 135.235,00 Euros, da responsabilidade da Câmara Municipal da Ponta do Sol.
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Jardim na inauguração do Caminho Municipal ao Sítio da Fajã e Eiras
Investimentos públicos evitaram colapso económico
O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, disse ontem que foram os planos de investimentos montados pelo Executivo e pelas Câmaras que evitaram um colapso da economia madeirense.
O líder madeirense que falava na inauguração do caminho municipal ao sítio da Fajã e Eiras, na freguesia dos Canhas, afiançou que se as obras públicas parassem «para fazer a vontade a este ou àquele, a economia tinha um colapso».
Tal como referiu «a razão porque a economia madeirense não colapsou tanto como no restante país com esta crise, foi que nós a tempo, tínhamos montado este plano de investimentos. Senão o colapso tinha sido muito complicado».
Assim, Jardim considerou de “legítimo” o agradecimento feito, momentos antes, pelo presidente da Câmara da Ponta do Sol, Rui Marques, ao empreiteiro da obra, por considerar que «é uma demonstração de que as obras públicas, no fundo, não são apenas um investimento ou uma actividade pública».
O líder madeirense disse que ese é um exercício com efeitos multiplicadores na economia local e regional.
Segundo afirmou, «quando um Governo e uma Câmara fazem política de obras públicas têm de contratar as empresas privadas que vão fazer essas mesmas infra-estruturas. E nessas empresas privadas é necessário haver trabalhadores que vão ter emprego e salários, que depois vão fazer compras no mercado, no supermercado, nas lojas. Nesses estabelecimentos estão, portanto, também outras pessoas empregadas que, caso não existe clientela, não tinham emprego»
Criticar a via-expresso é fazer mal duas vezes
Nesta ordem de ideias, Jardim destacou: «Quando se critica esta vontade de fazer obra e mostrar a inauguração da obra feita, do Governo Regional, da Câmara Municipal da Ponta do Sol e da Junta de Freguesia dos Canhas, põe-se em causa haver mais emprego e ocupação para muitas empresas e é isto que as pessoas têm de compreender».
Segundo Alberto João Jardim, se os investimentos públicos não tivessem sido realizados «o colapso tinha sido muito complicado».
Nesta linha de raciocínio, o presidente do Governo Regional insurgiu-se contra as pessoas que criticam a construção da via expresso até aos Canhas.
«Quando vejo, por exemplo, aqui nos Canhas, se pôr em causa a estrada que se está a abrir junto da ribeira, para podermos, dentro de dois anos, chegar aos Canhas em via-expresso, é querer o mal por duas vezes - para que não haja a obra e o respectivo efeito económico e querer que os Canhas não tenha um novo acesso», afirmou.
Jardim impressionado com Rui Marques
Depois, elogiou o presidente do da Câmara, Rui Marques, pela forma como soube negociar com o Governo Regional a execução do plano de investimentos municipal para o concelho.
«Quando comecei a trabalhar consigo, impressionou-me como rapidamente, sendo um jovem, tinha bem na mente a quadrícula, a geografia e a estrutura do concelho», confessou Jardim, acrescentando que Rui Marques «percebeu que as grandes obras eram para o Governo Regional e como presidente da câmara, atacaria nas pequenas necessidades da população».
Segundo Jardim, nos últimos quatro anos, existiu um bom entendimento entre o poder regional e autárquico. «Temos trabalhado lindamente», garantiu o líder madeirense, realçando que «a Câmara da Ponta do Sol foi a única em que abri uma excepção e alterei para mais obras aquilo que já estava no Programa de Governo, o que significa que o senhor presidente da câmara teve argumentos para saber convencer o Governo».
A concluir, Alberto João Jardim não deixou de lembrar que o papel dos governantes e dos autarcas é o de «servir a população», mas fez questão de sublinhar que «a população também quando está servida, deve ajudar a que o trabalho continue».
Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal da Ponta do Sol, Rui Marques, agradeceu os moradores da zona pela cedência de terrenos a título gratuito para o alargamento do caminho municipal.
O autarca aproveitou a oportunidade para anunciar mais algumas obras a executar no Sítio da Fajã e Eiras, nos Canhas, nomeadamente um novo alargamento de uma vereda e o melhoramentos em algumas vias de comunicação no Sítio do Carvalhal, na mesma freguesia.
A obra
O Caminho Municipal ao sítio da Fajã e Eiras, situa-se na freguesia dos Canhas, concelho da Ponta do Sol. A correcção e pavimentação deste caminho, numa extensão de 200 metros com uma faixa de rodagem de 4,0 metros acrescidos de 0,5 metros para valeta, vem beneficiar um aglomerado populacional e permitir o acesso automóvel aos terrenos agrícolas e às populações. Os trabalhos desta obra compreenderam a execução de muros de suporte em betão ciclópico, lançamento de uma rede de água potável e asfaltagem em betão betuminoso. O investimento da Câmara Municipal da Ponta do Sol, através de um contrato-programa com o Governo Regional, rondou os 135 mil euros.
Jornal da Madeira
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