quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Inaguração da Estrada Comendador Mário Casagrande (via que liga os Viveiros a Bartolomeu de Perestrelo no Funchal)
O Presidente do Governo Regional da Madeira inaugurou, no dia 30 de Setembro de 2009, quarta-feira, pelas 17h30, a nova ligação entre os Viveiros e o Complexo Escolar e Desportivo Bartolomeu Perestrelo.
Com início no Caminho dos Saltos e fim na Estrada Dr. João Abel de Freitas, este novo acesso vem complementar uma ligação directa entre a rua do Til e o nó dos Viveiros, permitindo uma franca acessibilidade daquele complexo escolar e desportivo ao centro do Funchal e à cota 200.
A nova ligação com cerca de 300 metros de extensão é composta por uma faixa de rodagem de seis metros de largura e dois passeios laterais de 1,50 metros.
O primeiro troço deste acesso mantém a directriz da rua Alferes Fernandes Abreu, com um alargamento da rua para o lado sul, isto é, o alargamento do arruamento entre o Caminho dos Saltos e o Caminho de D. João.
Para além de vir melhorar significativamente a circulação rodoviária e dar resposta às necessidades dos moradores da zona, esta obra vem facilitar, também, os estacionamentos e traduz-se em benefícios a nível de redes de águas, esgotos, electricidade e telecomunicações.
Efectivamente, a referida via não só foi dotada de uma faixa de rodagem de maior largura, como a empreitada garantiu ainda a construção de passeios, docas para estacionamento, zonas ajardinadas e serventias.
Trata-se de mais um investimento público do Governo Regional no Concelho do Funchal que ascendeu a cerca de 1.000.000,00 Euros.
PGRAM
Jardim na inauguração da Rua Comendador Mário Casagrande, no Funchal
Madeira não pode voltar aos tempos do fascismo
A O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, advertiu ontem a população para o perigo que representa um regresso aos tempos do fascismo, assumindo que «trabalhar é o objectivo».
Perante algumas dezenas de pessoas que se concentraram no novo arruamento que liga os Viveiros à Escola Bartolomeu Perestrelo, denominado por Rua Comendador Padre Mário Casagrande, o líder madeirense insurgiu-se contra os defensores dos ideais fascistas, referindo-se a alguns dirigentes do PND que tentaram perturbar o acto público.
Tal como referiu «no tempo do fascismo em que havia os senhorios da colonia que roubavam o povo - como houve aqui nesta zona - em que velhos senhores da ilha, estrangeiros, exploravam e roubavam as produções do povo, também era por aqui que havia um engenho que roubava as produções do povo».
Esse foi um tempo, continuou Jardim «em que até houve gente que fez fortuna à custa de velhinhas que assinavam testamentos que era para ganhar o céu».
O líder regional manteve a mesma tónica e até deu como exemplo a experiência familiar. «Não podemos voltar a esses tempos que hoje são anedóticos. Servem para rirmos um bocado. Tenho experiência de quando conto estes casos aos meus filhos eles ficam muito admirados e perguntam como isso era possível» enfatizou.
O presidente do Governo Regional advertiu: «É este passado fascita que nós não podemos voltar. Que sirva para nos divertir, mas que fique como aviso que a Madeira não pode voltar atrás».
Alberto João Jardim afirmou que «o povo não pode voltar a ser humilhado e ofendido. O povo não pode voltar a ser roubado por aqueles que antigamente nos roubaram».
A nova rua na freguesia do Imaculado Coração de Maria tinha sido um compromisso assumido pelo presidente do Governo Regional há cerca de quatro anos quando inaugurou ao complexo escolar e desportivo Bartolomeu Perestrelo.
Jardim disse ontem que era com «grande júbilo» que cumpria mais um compromisso do Governo Regional.
Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Albuquerque, realçou a carga emotiva que constituiu a abertura da via, evocando a homenagem da autarquia ao comendador padre Mário Casagrande, atribuíndo-lhe o nome da nova rua.
O autarca enalteceu as qualidades e o carisma do sacerdote italiano que na Madeira desenvolveu a sua missão religiosa ao serviço da educação.
Segundo Albuquerque, o padre Mário Casagrande «foi um grande pároco, a um grande pedagogo e a um grande humanista».
Tal como sublinhou, «é um exemplo a todos os jovens que hoje frequentam a APEL», visto ter sido director durante 16 anos, daquele estabelecimento de ensino, além de ter exercido funções na direcção do Colégio do Infante, na freguesia do Monte.
«Era um homem com uma alegria de viver e um sentido de serviço muito importante e que deve ser um exemplo para todos nós», destacou ainda Miguel Albuquerque.
Depois, o autarca elogiou o papel que é desenvolvido pelo Centro Cultural de São José, instituição que tem agora novas instalações na zona dos Viveiros.
O edil sublinhou que o centro «presta um serviço muito importante no apoio social aos sectores mais vulneráveis da nossa sociedade, com o desenvolvimento de actividades para o bem estar daqueles que mais precisam».
Numa palavra de reconhecimento dirigida aos moradores da zona, que durante algum tempo foram incomodados com as obras ali realizadas, Miguel Albuquerque aproveitou para destacar a importância da nova rua.
«Esta é uma obra que tem uma importância crucial no descongestionamento do trânsito em toda a zona, e sobretudo, no serviço que vai prestar aos dois estabelecimentos de ensino, bem como à nova escola do 1.º Ciclo do Imaculado Coração de Maria, que ficará situada a leste do arruamento», afirmou.
A obra
A nova ligação entre os Viveiros e o Complexo Escolar e Desportivo Bartolomeu Perestrelo, denominada Comendador Mário Casagrande, tem início no Caminho dos Saltos e fim na Estrada Dr. João Abel de Freitas. Este novo acesso vem complementar uma ligação directa entre a rua do Til e o nó dos Viveiros, permitindo uma franca acessibilidade daquele complexo escolar e desportivo ao centro do Funchal e à cota 200. A nova ligação com cerca de 300 metros de extensão é composta por uma faixa de rodagem de seis metros de largura e dois passeios laterais de 1,50 metros. Para além de melhorar a circulação rodoviária e responder às necessidades dos moradores, esta obra vem facilitar, os estacionamentos e traduz-se em benefícios a nível de redes de águas, esgotos, electricidade e telecomunicações. Trata-se de um investimento do Governo Regional que ascendeu a um milhão de euros.
Jornal da Madeira
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