terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Avenida do Mar tem novo visual

Miguel Albuquerque inaugurou obras entre a Praça da Autonomia e a ETAR


A frente-mar da Avenida do Mar, entre a Praça da Autonomia e a ETAR do Almirante Reis, foi alvo de obras de reabilitação, que foram ontem inauguradas pelo presidente da Câmara Municipal do Funchal. No total, esta requalificação urbanística ascendeu a 574.917 euros, a que se somam 204.942 euros de obras feitas na ETAR e passeios do Jardim Almirante Reis. Um mirante, uma nova praceta e instalações sanitárias públicas são algumas das novidades.









O presidente da Câmara Municipal do Funchal inaugurou ontem a 2ª e última fase de requalificação urbanística da Avenida do Mar e das Comunidades, obra cujo investimento total rondou os 779 mil euros.
Esta fase incidiu na zona da frente mar a leste do cais da cidade, mais precisamente entre a Praça da Autonomia e a ETAR do Almirante Reis. A reabilitação das fachadas desta e a repavimentação dos percursos pedonais do Jardim Almirante Reis ascenderam a 204.902 euros do já referido total.
Em frente à Praça da Autonomia, o destaque vai para um “mirante” projectado sobre o mar, uma zona criada para propiciar a contemplação.
Outro dos espaços recuperados foi o das antigas barracas de feirantes e estacionamento de autocarros. O estacionamento foi mantido, as instalações sanitárias públicas foram integralmente reabilitadas e foram construídas novas instalações para deficientes.
A sul do teleférico passa a existir um novo espaço de lazer para a população, caracterizado por uma plataforma coberta por uma estrutura em pérgola, onde poderão ser feitas exposições de carácter temporário. Há, também, uma pequena praceta, com uma peça escultórica de Sílvio Cró, denominada “Cabra Cega”.
Por seu turno, o passeio em frente ao jardim Almirante Reis e à ETAR foi repavimentado em calçada.
Miguel Albuquerque disse que toda esta área de intervenção tem 7.000 metros quadrados.
Referindo-se ao espaço em frente à Praça da Autonomia, o autarca disse que o objectivo foi o de criar um espaço de lazer, «onde a população e os visitantes pudessem contemplar o mar».
Quanto à escultura, Miguel Albuquerque lembrou que faz parte do conjunto de outras que já se encontram instaladas na Avenida do Mar, respectivamente, da autoria de Celso Caires, Ricardo Veloza, António Rodrigues e Jacinto Rodrigues.
O autarca salientou que uma das duas casas-de-banho públicas destina-se aos cidadão portadores de deficiência.
A pérgola, segundo Miguel Albuquerque, poderá servir para descanso ou para a prática de várias actividades.
Sílvio Cró, por seu turno, explicou que a sua obra simboliza, simultaneamente, o jogo tradicional da cabra-cega e o papel fundamental da mulher da Zona Velha na estrutura familiar. «Com a ausência do marido, quando este ia para o mar, ela tomava as rédeas da casa», especificou o artista plástico.



Jornal da Madeira

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