sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Paquete vai trazer 16 mil (Madeira)

Grand Voyager que esteve no Funchal efectuará 19 cruzeiros à Madeira em 2010







Esteve ontem no Funchal o navio de cruzeiros Grand Voyager, considerado um dos mais rápidos no mundo dos paquetes com os seus 28 nós como velocidade de viagem normal, mas que pode ir até os 31 nós, o que é muito elevado tendo em linha de conta que as médias andam pelos 21 a 22 nós.
O navio esteve anteriormente na Madeira, embora ontem tenha sido a primeira vez com a designação actual do operador Ibero Cruceros. Trazia a bordo nesta viagem com origem em Tenerife, nas ilhas Canárias, e com destino a Tânger, em Marrocos, 820 passageiros em trânsito.
O Grand Voyager tem a particularidade de passar a ser um navio habitual no porto do Funchal já que, tal como revelamos oportunamente, entre o dia 30 de Abril de 2010 e 9 de Setembro desse mesmo ano, irá fazer cruzeiros semanais com passagens constantes pela capital da ilha.
No total, serão 19 escalas, possibilitando a passagem pala região autónoma de 15.844 passageiros. O navio tem capacidade para transportar 836 passageiros nas suas 418 cabines, das quais 154 são standard, 212 são de luxo e 52 são suites.
Embora não tenhamos tido oportunidade ainda de conhecer o navio por dentro, já lemos em várias fontes que algumas cabines do deck Selene têm uma janela panorâmica, com vidro do chão ao tecto. Não há parede, excepto para a divisão das cabines, possibilitando aos hóspedes uma bonita vista para o mar. Mesmo que a cabine não tenha varanda.
Esta categoria também é a única que dispõe de uma banheira na cabine, além das cabines com varanda que também a têm.
O Grand Voyager regressa ainda este ano ao Funchal, concretamente nos próximos dias 8 e 29 e ainda a 5 de Novembro, sempre com a mesma origem e destino.
Ao nível das características, é um navio pequeno. Sobretudo se o comparamos com os modernos gigantes dos mares, que andam pelas 90 a 100 toneladas. Tem 24,4 toneladas, um comprimento de 180 metros, uma largura de 26 metros, e 6 decks destinados aos hóspedes. No total tem 8.
Em termos de oferta, tem uma piscina, um teatro, três restaurantes: o Gran Restaurante Principal, onde são servidas as refeições principais, o Garden Buffet, para self-service, e a pizzeria para comida rápida. Além disso, dispõe de um casino, uma discoteca, bares e diversos outros ambientes como uma biblioteca, uma sala de fumadores, salão de beleza e a imprescindível galeria de lojas.
O Grand Voyager foi entregue em 2000, depois de ter sido construído no estaleiro alemão Blohm & Voss para a Royal Olympia Cruise Line. O nome original era Olympia Voyager.
Mas, em Dezembro de 2003 o armador faliu. Em Dezembro do ano seguinte o navio foi vendido à Iberostar. Mais, com as reestruturações internas, passa a navegar para a mesma companhia mas agora com outra desiganção, a Ibero Cruceros.
Ao nível das curiosidades sublinhe-se que a velocidade do Grand Voyager apenas conhece concorrência com os navios da Cunard: Queen Elizabeth 2 e Queen Mary 2. Este promenor afigura-se importante na medida que permite ao navio agora pintado com o caso branco de realizar itinerários que quase nenhum outro consegue cumprir.
O navio é agenciado na Madeira pela Blandy.


Jornal da Madeira

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