terça-feira, 6 de outubro de 2009

Inaguração da Escola Básica do 1º Ciclo com Pré-escolar do Campo de Baixo (Porto Santo)

Alberto João Jardim no Dia do Professor
Docentes encontram estabilidade na Região


Alberto João Jardim aproveitou, ontem, a inauguração de uma escola no Porto Santo para dizer que, na Madeira existe uma estabilidade na carreira docente sem paralelo a nível nacional. Segundo o presidente do Governo Regional, isso constitui uma realidade para cerca de 95,5% dos docentes, um valor que, tal como afirmou, não acontece em mais nenhuma outra região do país.





O presidente do Governo Regional inaugurou, ontem, no Dia do Professor, o redimensionamento da Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar do Campo de Baixo, no Porto Santo. Uma oportunidade para Alberto João Jardim prestar homenagem a todos os docentes na Região.
Na sua intervenção, Alberto João Jardim disse ter tido a sorte de, «ao longo de mais de 30 anos, ter a Madeira, sempre, um excelente corpo docente. Professores que, na sua maioria esmagadora, não se limitaram a ser funcionários públicos. Foram verdadeiros educadores. Foram homens e mulheres que foram complementares do papel da família na educação das crianças», por isso endereçou a todos eles o seu «muito obrigado».
Hoje, de acordo com o presidente do Governo Regional, a Madeira tem 7.039 professores, dos quais 5.532 são já professores do Quadro. «E, dos 1.514 que houve que contratar, neste momento, graças a uma lei, feita pela Assembleia Legislativa da Madeira, desses 1.514, cerca de 1.200 têm garantida a estabilidade de contrato. Isto significa que estabilidade na carreira docente essa existe, sem paralelo a nível nacional, visto que a estabilidade docente na Madeira é de 95,5%. Não tem paralelo com qualquer outra zona do país».
Ainda a este propósito, Alberto João Jardim referiu que tinha visto, ontem, «num jornal comunista que pretendia, mais uma vez, deturpar as coisas – o que leva a ser desmentido quase todos os dias – fazer afirmações que estão em contrário com isto», referindo-se, precisamente, à estabilidade dos docentes na Região.
Por outro lado, acrescentou ainda o chefe do Executivo madeirense, «vi também muito professor do continente dizer que só na Madeira é que encontrou estabilidade profissional. Eu tenho muitos amigos professores, vieram do continente, estabeleceram-se, de vez, na Madeira. E não querem saber de voltar para a confusão. A esses, também, eu considero tão madeirenses como eu».

Governos da Madeira cumpre programa

Sobre a remodelação da escola do Campo de Baixo, Alberto João Jardim afirmou que se trata, praticamente, de uma escola nova, dada a intervenção que ali foi feita. Uma obra que, conforme referiu, fazia parte do seu programa de Governo. Um compromisso que tinha assumido com a população do Porto Santo.
Aliás, disse Alberto João Jardim, ao contrário do continente, onde «os governos não têm a tradição de cumprir o seu programa. Aqui na Madeira, cumpre-se o programa de Governo». Tal como afirmou, «o programa de Governo é, por assim dizer, um compromisso de honra que quem se candidata ao voto toma com os que vão votar».
Conforme referiu, a única vez que viu que não ia cumprir o programa foi em 2007, e ficou a dever-se «a problemas que Lisboa estava a criar. Todos viram que eu me demiti e que fui outra vez a votos com um novo programa. E devo dizer que do novo programa considero também resolvida a instalação das salas psicopedagógicas. Elas vão ficar no pavilhão multiusos, onde há instalações disponíveis para isso. Vir encaixar aqui essas salas seria, outra vez, já estar a desfazer todo o planeamento que foi feito aqui para esta escola».
Alberto João Jardim realçou também o grande empenho do presidente da Câmara Municipal do Porto Santo na concretização desta obra, que representou um investimento do Governo Regional superior a 1,4 milhões de euros. A obra, de acordo com o chefe do Executivo madeirense, era para ser feita em 2011. Mas, por insistência da autarquia, alegando que se tratava de uma infra-estrutura de grande prioridade, acabou por ficar concluída quase dois anos antes. Um facto que Alberto João Jardim disse ficar a dever-se à persistência de Roberto Silva. Já no final da sua intervenção, Alberto João Jardim felicitou também o actual presidente do Conselho Directivo da Escola do Campo de Baixo, bem como o seu antecessor, pelo empenho e dedicação de ambos ao Porto Santo, cujos contributos tornaram também possível a ampliação daquele estabelecimento de ensino.
Da parte da Câmara Municipal do Porto Santo, Roberto Silva reservou a sua intervenção para agradecer ao Governo Regional mais esta obra naquela ilha, uma escola que, tal como referiu o presidente da edilidade, «está ao nível de muitas outras que já inauguramos no Porto Santo. E é para mim, com particular satisfação, que estou aqui hoje a ver esta escola, com estas condições, e que irá proporcionar, no futuro, mais e melhor educação aos jovens do Porto Santo».


A OBRA


A empreitada de redimensionamento da Escola Básica do 1º Ciclo com Pré-escolar do Campo de Baixo, na Ilha do Porto Santo, foi ontem inaugurada.
A obra do Governo madeirense, contemplou a reformulação do edifício existente, criando novos espaços de convívio e novas salas de actividade curricular e extracurricular.
A reformulação e ampliação da cozinha e do refeitório foram tidas em conta, bem como a substituição das instalações sanitárias existentes e a criação de novas instalações para pessoas com mobilidade reduzida e para os alunos do pré-escolar.
A nível de arranjos exteriores, foi criado um novo campo de jogos com as dimensões oficiais de 44x22m, com espaço de bancada e respectivos balneários de apoio. Foi ainda considerado um espaço de parque infantil, amplas zonas de recreio coberto e descoberto e um estacionamento para 33 viaturas.
O custo da obra foi de 1,4 milhões de euros.




Jornal da Madeira

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