Presidente da Câmara de Santa Cruz inaugurou requalificação do espaço no Santo da Serra
A Feira do Santo da Serra dispõe, a partir de agora, de melhores condições, quer para os feirantes que ali exercem a sua actividade, quer para as pessoas que ali se deslocam.
Apesar da chuva intensa que se fazia sentir, ontem à tarde, o presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz inaugurou a requalificação daquele espaço, a qual passou pela pavimentação do recinto, pela construção de bancadas e pela cobertura das mesmas.
José Alberto Gonçalves sublinhou que apesar de esta obra não constar do programa, «vimos que havia aqui uma necessidade extrema, que era dar dignidade às pessoas que trabalham aqui na Feira do Santo da Serra». Neste sentido, explicou, avançou-se para este investimento, na ordem de cerca de 300 mil euros. Apesar do esforço financeiro, o autarca frisou o facto de este ser «um investimento em qualidade», porque «aqui as pessoas vão trabalhar com outra capacidade».
Tal como referiu José Alberto Gonçalves, o que se pretende é que de um lado haja o mercado agrícola, onde os agricultores possam continuar a ter um meio de escoar os seus produtos, e do outro (o espaço ontem inaugurado) uma feira «que é já um ponto de encontro das pessoas da Madeira e das pessoas que nos visitam».
Tendo em conta as condições climatéricas que se faziam sentir, o presidente da autarquia santacruzense disse que «hoje temos a prova de que podemos estar aqui com chuva à volta mas estamos protegidos» e acrescentou que aquele vai ser um grande espaço de convívio.
Por outro lado, José Alberto Gonçalves referiu que o Santo da Serra é actualmente uma freguesia que tem melhores condições de vida e apontou como exemplos as condutas para saneamento básico, que já estão lançadas, e a variante ao centro, já inaugurada e que permite a reordenação do trânsito no centro (a autarquia está a estudar essa viabilidade. Além disso, lembrou que está a ser feito um mercado em João Ferino para os agricultores poderem vender os seus produtos. A outro nível, disse que está já em concurso o Centro Cívico daquela freguesia, que entre outras valências terá um centro de dia, as instalações da Casa do Povo e melhores condições para a Associação Desportiva.
Estando a lacuna da feira colmatada, José Alberto Gonçalves disse no entanto que «às vezes, nos nossos manifestos a gente apresenta compromissos e intenções e alguns não puderam ser cumpridos porque a meio deste mandato houve uma mudança de regras que nos retirou fundos». Neste sentido, criticou as leis de Finanças Locais e Regionais, que foram «dramáticas para a Região».
Já o presidente da Junta de Freguesia, Martinho Gouveia, sublinhou que esta é uma obra importante para o Santo, mas também a nível regional, porque este «é o único parque de feiras da Madeira.
23 famílias do Santo da Serra apoiadas
Vinte e três famílias consideradas carenciadas da freguesia do Santo da Serra - concelho de Santa Cruz - assinaram, ontem, os contratos através dos quais recebem um apoio em tintas e telhas para melhorarem as condições de habitabilidade das suas casas.
Segundo explicou o presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, estes apoios surgem na sequência de uma candidatura que a Câmara, através da Empresa Municipal Santa Cruz XXI, juntamente com a Agência de Desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira, apresentou à Europa para este efeito, em que «tivemos um apoio para fornecimento de tintas e telhas no montante de um milhão de euros», sendo que «a Câmara entra com 250 mil euros». De acordo com José Alberto Gonçalves, trata-se de um apoio para 320 famílias do município de Santa Cruz, sendo que no Santo da Serra foram beneficiadas 23.
Tal como explicou o autarca, as pessoas recebem os apoios em materiais, sendo que depois ficam responsáveis pela mão-de-obra.
As diversas situações são analisadas caso a caso e cada família recebe de acordo com a sua necessidade. Ainda assim, o autarca diz que em média cada família tem um apoio de 3.500 euros.
Jornal da Madeira
em relacao a Feira, esta de facto com muito melhor aspecto, mas penso que teria sido melhor esperar que o projecto do centro civico estivesse pronto e enquadrar no mesmo. assim como o estacionamento devia ser onde esta implantado a feira agora e depois a feira, para nao se continuar a assistir as filhas de carros parados nas ruas e o parque as moscas.tambem é penas só nas vesperas de eleicoes se fazer obras e sempre aos mesmos. sem concursos etc..etc..exemplo mercado de verduras em Joao Frino. acho muito familiar !...
ResponderEliminar