Diz Jorge Faria, presidente do Instituto de Desenvolvimento Empresarial
Jorge Faria, presidente do Instituto de Desenvolvimento Empresarial da Região Autónoma da Madeira considera positiva a presença da ilha na I Reunião Económica do Espaço Atlântico Euro-Africano, que decorreu ontem em Las Palmas, Gran Canaria. Vê ali mais um espaço de debate.
Recorda que região autónoma tem feito “um esforço enorme na infra-estruturação e na envolvente empresarial” pelo que considera que a Madeira tem potencial de negócio e um mercado exíguo. Daí que evidencie a necessidade de levar mais investimentos para a Madeira mas também que “temos de sair”. E este “é um espaço com potencial que se abriu com ligações a esta área euro-africana”, com a qual “demos agora o primeiro passo, com oportunidade de colocarmos os nossos pontos de vista”.
Jorge Faria adiantou ao Jornal da Madeira que a região autónoma teve ocasião de apresentar na reunião de Canárias a sua visão em relação à estratégia de inserção na política regional para as regiões ultra-periféricas (RUP), com uma breve apresentação do tecido empresarial da Madeira, o que tem sido a evolução do desenvolvimento, as preocupações em relação à parceria e cooperação não só com os países com as regiões RUP mas também com o novo espaço europeu e africano.
Mais adianta que a intervenção acabou por elencar no que “em nossa opinião seriam algumas das medidas e acções a desenvolver para que estes fóruns tenham consistência com coisas práticas”. A este propósito, sublinha não ter dúvidas que no novo paradigma de desenvolvimento que a região está empenhada em conseguir níveis elevados de qualidade de vida e emprego “cabe à iniciativa privada um papel primordial nesta questão”.
A juntar a estas questões diz que foram faladas ainda da articulação de diferentes instrumentos financeiros, do reforço das rotas marítimas e aéreas, na participação conjunta em programas comunitários, no reforço da dotação e orçamento de apoio às regiões ultra-periféricas.
Jornal da Madeira
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