Data: 11-12-2009
O novo sistema de ajuda a passageiros aéreos com deficiência física ou com mobilidade reduzida entrou em funcionamento no Aeroporto da Madeira na passada quarta-feira.
Constituído por uma estrutura elevatória móvel que encosta aos aviões, destinada ao embarque e desembarque de cadeiras de rodas, duas carrinhas e algumas cadeiras de rodas, o novo sistema custou cerca de 160 mil euros e é propriedade da ANAM, S. A., empresa concessionária e gestora dos Aeroportos da Madeira, que, por sua vez, concessionou este serviço ao operador de 'handling' Portway, mediante concurso público.
A entrada em funcionamento deste novo sistema de ajuda a passageiros incapacitados, está a ser implantado em todos os aeroportos de países que integram a União Europeia (UE), desde que sejam considerados principais ou que tenham um movimento anual superior a 150 mil passageiros.
A obrigação de instalação deste equipamento resultou do regulamento 1107/2006 do Parlamento e do Conselho Europeu de 5 de Julho de 2006, relativo aos direitos das pessoas com deficiência e das pessoas com mobilidade reduzida no transporte aéreo.
Segundo essa directiva europeia as companhias aéreas não podem se recusar a fazer reservas nem a vender bilhetes aos passageiros com deficiência física ou mobilidade reduzida, com base nessa anormalidade. Por isso, a própria UE criou mecanismos funcionais que asseguram assistência adequada às necessidades desses utentes, que para tal terão de ter ao seu dispor equipamentos e pessoal devidamente habilitados, quer dentro dos aviões, quer nos aeroportos.
A intervenção do concessionário aeroportuário inicia-se logo que o passageiro chega à área do aeroporto, levando-o ao balcão de registo ('check-in') e, depois, facilitando todo o seu acesso, inclusive no despacho e recolha da bagagens, além de ajudar em toda a logística do voo, nomeadamente na transferência para outros terminais, onde o passageiro, eventualmente, tenha de tomar voos de ligação para o destino final.
No caso do Aeroporto da Madeira, o equipamento foi adquirido há já algum tempo. Chegou à Região no mês passado e aguardou que os funcionários escolhidos fizessem um curso de adaptação e conhecimento do novo equipamento, para poderem estar capacitados e lidarem com mais segurança com as máquinas. Para custear o investimento e toda a despesa que a operação deste sistema acarreta, a ANAM está a cobrar mais 0,61 euros na taxa dos passageiros, de acordo com as recomendações das entidades comunitárias europeias.
DN Madeira
Este equipamento é feito em Portugal pela empressa Aerofabril
www.aerofabril.pt/
AMBULIFT 4 M 6 C
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