terça-feira, 9 de junho de 2009
O dia "mais importante" para o núcleo da APPC
PGRAM
Existe apenas um centro, o de coimbra, com as condições que tem a nova sede da APPC
Data: 09-06-2009
O espaço era esperado há já muitos anos e, ontem, tornou-se uma realidade. Trata-se da nova sede da Associação de Paralisia Cerebral da Madeira (APPC), instalada na Quinta Pedagógica do Pico do Funcho. O edifício foi construído pelo Governo Regional e é constituído por um lar residencial e um centro de actividades ocupacionais, ficando a gestão sob a responsabilidade da APPC.
"O dia de hoje (ontem) é o dia mais importante dos já 18 anos da Associação de Paralisia Cerebral da Madeira", afirmou Rui Vasconcelos, presidente da direcção. O médico lembrou que a associação nasceu de uma conversa nas escadas do então Hospital Central do Funchal. Mais tarde, reuniu pais e técnicos interessados na causa, tendo, em 1991, sido formalizado o núcleo regional da APPC.
Durante todos estes anos, a associação funcionou em instalações cedidas pela Sagrada Família, mas foi desde o primeiro dia uma "ambição" da APPC ter a sua própria casa, salientou Rui Vasconcelos. "Dezoito anos depois estamos aqui a inaugurar o tanto esperando", acrescentou.
Com instalações novas e "fabulosas", realçou, é intenção da APPC "manter e melhorar os serviços já anteriormente prestados", nomeadamente na assistência médica especializada, na reabilitação e no apoio aos utentes do centro de dia.
Na Quinta Pedagógica do Pico do Funcho irá funcionar, de forma imediata, um lar para 49 utentes e um centro de actividades ocupacionais para 37, sendo também objectivo da associação, instalar, logo que possível, oficinas protegidas para os que muitos que, apesar de "capazes", não têm capacidade para "o feroz e actual mercado de trabalho", conforme sublinhou Rui Vasconcelos.
Por seu lado, o presidente do Governo afirmou que a obra custou quase seis milhões de euros. Contudo, "todo o dinheiro aplicado é sempre pouco" em áreas como a da paralisia cerebral. "Uma sociedade só é civilizada, só pode cultivar os seus valores, quando o sentimento da solidariedade atinge o seu grau de concretização maior possível." Nesse sentido, Alberto João Jardim pediu a todos os que puderem para que ajudem e participem na vida da APPC e para que tenham "a maior solidariedade" para com as pessoas que dela necessitam.
DN Madeira
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