Nova estratégia da Heliatlantis/Heliabravo faz baixar despesas e preços das viagens
Helicóptero mais barato
(Rui Sousa in JetPhotos)
A nova estratégia da Heliatlantis deverá representar poupanças na ordem dos 30% a 50%.
A empresa do empresário madeirense Sílvio Santos associou-se recentemente à Helibravo, líder de mercado nesta área, e adquiriu um novo aparelho, mais ajustado às funções «turísticas» e menos às «executivas», diferenciando-se assim do anterior equipamento.
O novo aparelho e a poupança na manutenção, que passa a ser assegurada pela associada, vão permitir baixar os preços, tornando assim as viagens mais atractivas.
«É uma nova fase da operação turística», disse ontem Sílvio Santos, na apresentação do novo aparelho, um “Robinson R44 Clipper II”, com capacidade para três passageiros.
«Antigamente, a empresa para operar tinha de ter toda uma estrutura técnica própria, a mesma aplicada para um ou para 20 helicópteros», referiu, destacando que essa parte é agora assegurada pelos meios da Helibravo, que no final do ano terá 30 helicópteros a operar no país.
Com esta reestruturação, foi possível optimizar a operação e ter preços mais baratos.
As “Flying Gourmet”, viagens mais requisitadas pelos clientes, manter-se-ão nos 100 euros, com direito a um almoço no restaurante “O Molhe”, mas o preço por hora de voo baixam de 1.400 para 1.100 euros.
Por seu turno, João Maria Bravo, presidente da Helibravo, relevou ontem o abaixamento dos custos, sendo que os seus números ainda são um pouco mais optimistas do que os de Sílvio Santos. As poupanças deverão ser na ordem dos «40% a 50%, na manutenção e 40%, na operação», segundo estima.
Justificando a sua entrada na Heliatlantis, João Maria Bravo afirmou que o helicóptero já faz parte dos atractivos da ilha e seria «uma pena acabar-se com este serviço».
A Helibravo surge desta forma no mercado regional, mas admite trazer um novo helicóptero e entrar também no mercado açoriano.
Jornal da Madeira
Heliatlantis ainda existe?
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