segunda-feira, 29 de junho de 2009

Rede nacional de abastecimento de carros eléctricos apresentada hoje

Será uma das primeiras da Europa e prevê 1.300 postos dentro de dois anos







O Governo lança oficialmente hoje a rede nacional de mobilidade eléctrica, uma das primeiras da Europa, que prevê 320 locais de abastecimento de carros eléctricos em 2010 e 1.300 daqui a dois anos.
O objectivo da rede, revelada a 16 de Junho pelo ministro da Economia em Londres, é minimizar a dependência energética do país e também as emissões de carbono.
Na altura Manuel Pinho declarou que a rede - que segundo o Governo permitirá a criação de 22 mil postos de trabalho - será desenvolvida por uma empresa portuguesa, mas escusou-se a revelar o nome.
A primeira rede nacional deste género foi iniciada por Israel, seguida pela Dinamarca no final de Maio.
O alargamento da rede (com 1.300 postos de abastecimento previstos em 2011) deverá coincidir com o lançamento dos automóveis eléctricos produzidos pela aliança Renault Nissan, com a qual o Governo assinou um protocolo em Julho de 2008.
Paralelamente a esta rede, o executivo português prevê conceder aos proprietários de carros eléctricos incentivos fiscais como a isenção do imposto de circulação e benefícios fiscais no IRS.
Em Portugal já existem experiências-piloto de abastecimento de veículos eléctricos, nomeadamente a rede que resulta de um protocolo entre a EDP e a Câmara Municipal de Lisboa.
Actualmente em fase de implementação, o projecto "Watt Drive" de mobilidade eléctrica tem seis pontos de abastecimento (prevê chegar aos 100) na capital e foi alargada a um universo de 40 a 50 utilizadores, quando na sua génese abastecia apenas uns poucos veículos de entidades oficiais.
Por outro lado, a eléctrica portuguesa está igualmente a estudar com outras empresas europeias do sector (RWE, EDF, Endesa, Enel, Vatenfall) e universidades e institutos os impactos de um cenário de utilização em massa de veículos eléctricos.
O projecto Grid for Vehicle (G4V) visa definir as medidas necessárias para o cenário de utilização em massa destes veículos


Jornal da Madeira

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