Secretário regional dos Assuntos Sociais faz anúncio a partir de Caracas
A Região Autónoma da Madeira poderá acolher em breve médicos anestesistas, de Clínica Geral, obstetras e pediatras luso-venezuelanos para suprimir carências locais, segundo revelou, em Caracas, o secretário regional dos Assuntos Sociais da Madeira, Francisco Jardim Ramos.
"Temos falta de alguns médicos (...). Havendo colegas disponíveis, nomeadamente médicos anestesistas, de Clínica Geral, de Obstetrícia e Pediatria que queiram trabalhar na Madeira, temos toda a vontade que eles possam trabalhar connosco no nosso Serviço Regional de Saúde", disse.
Francisco Jardim Ramos falava à agência Lusa à margem do III simpósio da Associação de Médicos Luso-Venezuelanos (Asomeluve), que ontem teve lugar, em Caracas, sobre a prática médica em Portugal e na Venezuela e que reuniu quase uma centena de participantes.
"Tenho um colega (médico) com quem estive ontem reunido, que é anestesista, e que, a partir de Agosto, estará a trabalhar connosco", frisou.
O responsável explicou à Lusa que está na Venezuela com representante do Governo Regional para celebrar com os madeirenses o "Dia da Madeira", adiantando ter tido a oportunidade de se encontrar com colegas da associação de médicos luso-venezuelanos "para explicar o que é a Região Autónoma e o Serviço Regional de Saúde".
Francisco Jardim Ramos estará, a 1 de Julho, no Centro Português de Caracas, onde fará uma intervenção a propósito das celebrações do "Dia da Madeira", seguindo depois para as cidades de Maracay, onde visitará uma unidade geriátrica, e Valência, onde, a 5 de Julho, celebrará o Dia da Independência da Venezuela com os madeirenses radicados no país.
A deslocação a Caracas serviu também para ter um encontro com o embaixador de Portugal, Caetano da Silva, estando também prevista uma reunião com outros diplomatas.
"Tive também a oportunidade de me encontrar com o senhor director da Polícia Judiciária de Portugal (Almeida Rodrigues), que está de visita à Venezuela, porque a segurança é uma problemática que afecta muito os nossos conterrâneos e nós queremos que eles possam continuar aqui, em clima de segurança e tranquilidade", disse.
"A Polícia Judiciária portuguesa tem uma grande experiência em termos do funcionamento, da prevenção e tratamento de formas criminosas, nomeadamente o narcotráfico e sequestros. É uma polícia científica que pode prestar altos contributos à polícia venezuelana", concluiu.
Jornal da Madeira
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