terça-feira, 23 de junho de 2009
A Empresa de Cervejas da Madeira comprou à SUMOL+COMPAL a marca Sucol
Sede da Empresa de Cervejas da Madeira no PEZO ( Parque Empressarial da Zona Oeste)
Sumol+Compal vendeu Sucol à ECM por 4,4 ME
ECM quer ganhar experiência com a Sucol para depois avançar em força para o continente
Data: 23-06-2009
A Empresa de Cervejas da Madeira comprou à SUMOL+COMPAL a marca Sucol e as formulações de três submarcas da Sumol. Assim, além da Sucol, a Empresa de Cervejas da Madeira passa também a ter acesso às formulações das marcas Sumol 100% Sumo, Sumol Néctar e Sumol Neclight. O negócio foi comunicado ontem à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários e, segundo o comunicado pela SUMOL+COMPAL, ascendeu a 4,4 milhões de euros.
Esta aquisição surge na sequência de uma decisão tomada pela Autoridade da Concorrência tomada em Agosto de 2008, através da qual impunha uma série de condições para autorizar a fusão entre a Sumolis e a Compal. Uma dessas condições era precisamente a venda da marca Sucol e das três submarcas da Sumol agora adquiridas pela empresa madeirense.
O acordo celebrado entre as duas empresas prevê ainda "um contrato de distribuição para a marca Sucol, para Portugal Continental, e um outro de prestação de serviços de enchimento para aquela marca, ambos pelo prazo de dois anos", diz o comunicado divulgado pela 'SUMOL+COMPAL.
Ganhar experiência
Através desta aquisição a Empresa de Cervejas da Madeira dá um importante passo para a sua entrada no mercado nacional através de uma marca própria. Um objectivo que há muito fazia parte da estratégia da ECM, mas que tem sido constantemente adiado por razões de vária ordem.
"Vamos fazer uma primeira experiência com uma marca própria no mercado nacional", disse ao DIÁRIO o administrador da ECM, Miguel de Sousa, acrescentando que "esta foi uma oportunidade que se proporcionou e nós vamos avançar pois pensamos que não existem grandes riscos e permite conhecer o mercado continental de uma forma mais minuciosa".
Os conhecimento adquiridos são considerados fundamentais para a concretização de outros projectos a curto prazo, nomeadamente o enchimento de produtos e marcas regionais no continente, como a Brisa. "Neste momento não estamos a produzir no continente. E em termos estratégicos só podemos conquistar mercado no Continente se produzirmos lá devido ao preço dos transportes. Esta oportunidade permite-nos adquirir conhecimento sobre o mercado para depois avançar para a produção das nossas marcas, como a Brisa Maracujá. Mas isso não será para já", sublinha.
Para já objectivo da ECM nos primeiro ano de actividade é atingir uma produção de cinco milhões de litros, um volume que fica ligeiramente acima da actual quota de mercado da marca.
DN Madeira
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